STRESS, TRABALHO E ESTILO DE VIDA DO PASTOR


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INTRODUÇÃO:

O stress em pessoas que trabalham na área de relações humanas tem sido alvo de estudos de profissionais que se preocupam com a qualidade de vida e com o modo de se lidar com essa questão.
 
O stress pode ser visto como resultado direto da relação da pessoa com o seu meio ambiente, e pode tomar diferentes formas para diferentes pessoas.
 
Os líderes religiosos não estão isentos das pressões do cotidiano e diversos autores têm discutido questões que envolvem a saúde física e emocional desses líderes e a sua relação com o stress.
 
O objetivo desta pesquisa foi compreender as possíveis conseqüências do modo de viver do ministro religioso nas diversas áreas de sua vida, seja profissional, pessoal, familiar.
 
Para tal, com a colaboração de doze pastores de igrejas históricas, independente de idade, tempo de ministério ou denominação religiosa, realizaram-se entrevistas dirigidas acompanhadas de um questionário.
 
As respostas demonstraram marcantes similaridades entre os aspectos que os pastores consideraram estressores em suas vidas, tais como a solidão, a dificuldade para lidar com conflitos, a qualificação profissional insuficiente, dentre outros.
 
O estudo não pretende ser conclusivo. Contudo, espera-se que as reflexões geradas sejam de utilidade para a vida pessoal de pastores, seminaristas, dirigentes de escolas teológicas e demais interessados no tema.

 O que é STRESS?

Uma relação particular entre uma pessoa, seu ambiente e as circunstâncias às quais está submetida, que é avaliada pela pessoa como uma ameaça ou algo que exige dela mais que suas próprias habilidades ou recursos e que põe em perigo o seu bem-estar”. (França, 1996)
 
Essa relação é, portanto uma resposta do organismo. As reações são adequadas à demanda e independem de controle: a amígdala (situada acima do tronco cerebral)  envia ao córtex cerebral ordem de despejar hormônio do stress no organismo.

STRESS BOM = EUSTRESS (atividades prazerosas: cansaço e recuperação)

STRESS MAU= DISTRESS (reações prolongadas demais, inadequadas, gerando doenças)

SAG – Síndrome da Adaptação Geral: é  um conjunto de alterações que estimulam as defesas orgânicas e que ocorrem durante o tempo em que duram os agentes estressores.

Exemplos:

• Liberação de cortisona das glândulas supra-renais (para proteção, mas com stress crônico destrói a resistência orgânica).

• Taquicardia (bombeia mais sangue para músculos e pulmões, mas no stress crônico causa pressão alta, ataque cardíaco, etc.

FASES DO STRESS

1) Reação de alarme: é a adaptação natural dos seres vivos, ainda que possa ser exagerada. O retorno à homeostase é relativamente rápido. Sintomas: taquicardia, sudorese, esgotamento,  tensão muscular.

2) Fase de resistência:
prolongamento da reação de alarme. Sintomas: dor de cabeça, perturbações do sono, medo, nervosismo, apetite oscilante, ranger de dentes, queda de cabelo, roer unhas, isolamento social, impotência sexual temporária.

3) Fase de quase exaustão:
o organismo  não  consegue mais resistir ou adaptar-se  e há um colapso gradual. Sintomas: cansaço mental, concentração difícil, perda de memória imediata, apatia, herpes, diminuição da libido, gastrite, úlcera. A pessoa ainda consegue trabalhar, com uma vida relativamente normal, mas com muito esforço e intercalando com  momentos de total desconforto ( a chamada gangorra emocional).

4) Fase de exaustão:
os sintomas são específicos da doença que vier a se instalar, não consegue trabalhar, tem decisões impensadas, depressão. Pode levar à morte.
 
DEPRESSÃO

Segundo Hart, a depressão é considerada  como um risco vocacional para os ministros religiosos, devido as  altas expectativas  que acompanham o ministério religioso. Contudo prevalece ainda uma boa dose de desinformação sobre o processo dessa doença.

Cristãos  não estão sujeitos à depressão, ou depressão é conseqüência do pecado”, são  conceitos ainda vigentes em algumas comunidades.

Na depressão, a serotonina, que é um neurotransmissor,  é recaptada pelo organismo, como numa eclusa (represa ), então os anti-depressivos têm a função de inibir essa recaptação e não são “calmantes” como popularmente se supõe. O tratamento da depressão  exige acompanhamento médico e psicológico.

STRESS x BURNOUT

Alguns autores consideram que o termo  stress se refere a sintomas físicos e burnout a sintomas emocionais, mas de uma maneira geral, burnout e stress têm como causa a má adaptação a um trabalho  com grande carga tensional. No burnout  a pessoa se sente como se “extinguindo”.    

BURNOUT 
 
1 - Desligamento de atividades
2 - Emoções embotadas
3 - Danos emocionais primário
4 - Afeta a motivação
5 - Produz desmoralização
6 - Sensação de perda de ideais e esperança
7 - Perda de ideais e esperança
8 - Sensação de impotência e desesperança
9 - Paranóia, despersonalização, 
       desligamento          
10 - Não mata, mas torna a vida sem valor        

STRESS
 
    1 - Hiperatividade
    2 - Emoções superativadas
    3 - Danos físicos primários
    4 - Afeta a energia fisica
    5 - Produz desintegração
    6 - Sensação de perda de combustível   energia   
    7 - Depressão causada pela falta de 
         energia física
    8 - Senso de urgência e hiperatividade 
    9 - Pânico, fobia, ansiedade
  10 - Pode matar prematuramente
    
QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO

Indicadores da OMS (Sampaio, 1999)

• Saúde física
• Saúde psicológica
• Nível de independência
• Relações sociais
• Meio ambiente
 
Penosidade – O trabalho é considerado penoso quando há sofrimento físico e mental, seja simultâneo ou não.

O stress relacionado ao trabalho apresenta situações com ameaças ambientais, falta de realização pessoal/profissional, com prejuízo de saúde física ou mental decorrente de demandas excessivas ao trabalhador, ou quando este não se sente com recursos adequados para enfrentar as situações.
 
ENFRENTAMENTO DO STRESS – COPING

O enfrentamento ou coping (lidar com)  depende de como o indivíduo administra os fatores aos quais é submetido. Para isso há um esforço cognitivo e comportamental em constante mudança no intuito de controlar a situação.
Coping é diferente de reação de stress: no primeiro a ação passa por avaliação cognitiva, elaborando estratégias para lidar com o stress. Ex.: descanso semanal, férias,  lazer em geral - são atividades planejadas.

A reação de stress – independe de nossa vontade, é comandada pelo sistema límbico como conseqüência de um fator estressor. Na reação  de luta ou fuga há a adaptação necessária automaticamente.
 
DIREÇÃO ESPIRITUAL

Está diretamente ligada ao tema do coping – a pessoa sob orientação de um diretor espiritual lida melhor com o stress.
 
Peterson (2000): orientação espiritual se dá quando duas pessoas se dispõem  a gastar tempo para entender o que Deus está fazendo na sua vida, numa relação que nenhum livro ou fita cassete pode oferecer.
 
Objetivo da D.E. – entender em que situação está sua fé com relação ao julgamento e à graça através de atividades como:

• Ensinar a orar
• Ajudar a discernir a presença de Deus bem no centro de sua vida
• Compartilhar a busca da luz através da escuridão da peregrinação
• Guiar a formação de auto-entendimento que seja bíblico e espiritual e não meramente psicológico ou sociológico. (Peterson,2000)

Todos deveriam conhecer esta verdade: ninguém é dotado de tanta prudência e sabedoria que seja apto a guiar sua própria vida espiritual. O amor próprio é um guia cego e engana muitos. A luz de nosso próprio julgamento é fraca e não podemos divisar todos os perigos ou ciladas e erros aos quais estamos propensos na vida do espírito”. (Peterson, Um pastor segundo o coração de Deus, Textus, 2000, pg 153).

APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS
 
CARACTERIZAÇÃO DOS PASTORES:

Foram utilizados 12 pastores de igrejas históricas de diferentes localidades do país, independente do tipo de dedicação (parcial/integral), tempo de ministério e idade.
 
Características:

• Idade: 24 a 75 anos
• Estado civil: 11 casados, 1 solteiro
• Tempo de ministério: 1 licenciado, 1 jubilado e os outros entre 8 e 25 anos de ministério.
• Tipo de ministério: 2 com tempo parcial (prof. Seminário e igreja local), 8 em tempo integral, 1 licenciado e 1 jubilado.

Questionário da pesquisa ( 10 questões):
 
Aspectos Psicossociais – questões de número  1 a 5.
Dificuldades no exercício da Profissão – questões 6 e 7.
Qualificação profissional (grau de adequação) – questões 8 a 10.
 
A fim de caracterizar a amostra da qual foram coletados os dados desta pesquisa, a análise das respostas foi conduzida de maneira a identificar, a partir da perspectiva do sujeito,  se há  stress nas atividades pastorais. Para tal, foram consideras as seguintes questões:

1 -Tipo de motivação para o pastorado – Quais os motivos?

Há motivações internas como experiências com Deus  e externas, como influência de familiares e líderes.
 
Predominam como fontes de motivo para o pastorado,  experiências fortes com Deus na adolescência e juventude, marcando predominantemente um campo na relação pessoal com Deus.
 
Também é considerado significativo o número de respostas cuja motivação é de caráter externo como: influência da família, envolvimento pessoal nos trabalhos da igreja e influência da liderança a igreja, combinando ainda  motivos internos com externos (família e experiência pessoal).
 
2 - Qualidade de relacionamento com pares e colegas de trabalho – Como eles se relacionam com a liderança da igreja e seus colegas de ministério?

Predominam dois tipos de relacionamento: um é superficial, marcado pela presença de sentimentos negativos ( excesso de formalidade, competitividade, superficialidade, desconfiança, luta pelo poder) e o outro é um relacionamento considerado bom,  marcado  também por sentimentos negativos.
 
3 - Qualidade do relacionamento com familiares – A família se envolve com o ministério?

A relação com familiares é boa,  procurando não envolver a família nos problemas da igreja.
Isto pode ser observado em frases como “Não me abro em casa,  para preservar a família dos problemas”; “Sinto que gostaria de ter mais tempo para a família”.
 
4 - Qualidade do lazer –  É importante? Há lazer de forma sistematizada?

Aparece, mais acentuadamente, a ausência de lazer ou lazer insuficiente, com dificuldades de sistematizar  essa área da vida. Frases usadas pelos entrevistados: “gostaria de ter tempo para jogar futebol, fazer caminhadas com a esposa”.
  
5 - Saúde – Como é a situação no aspecto  geral?

O comprometimento de saúde física ou psicológica é o que predomina. Frases como  “Tenho problemas com a coluna”; “Sou hipertenso” e “Tive depressão” foram comuns. Apenas um entrevistado declarou não ter problemas com a saúde.
 
6 - Fatores estressores na vida pessoal – Do ponto de vista do entrevistado quais as causas do seu stress?

-  falta de privacidade e tempo para família com sentimento de culpa por esse último;
-  falta de tempo para si;
-  isolamento;
-  pressão econômica;
-  doença crônica familiares/esposa;
-  dificuldades em  planejar atividades, não conseguir planejar o tempo.
 
7 - Fatores estressores na vida ministerial – Quais são os  fatores?

-  solidão;
-  falta de ser pastoreado e de ter amizades profundas e significativas;
-  estar disponível  24  horas por dia;
-  fragmentação de atividades;
-  dificuldade para lidar com pessoas por não ter recebido conhecimento suficiente nas instituições    formadoras;sensação de estar  sempre sendo  observado;
- medo de se expor; expectativas de santidade do clero,  tanto da comunidade quanto da sociedade; competitividade; disputas pelo poder; burocracia inibidora; administração eclesial.

8 - Grau de adequação na qualificação – O seminário prepara para a realidade das igrejas? Sente-se preparado para o ministério em sua totalidade?

Predomina a resposta negativa. Os que responderam haver um preparo parcial  acham que há muita ênfase na teoria, um academicismo exagerado, não havendo visão da realidade das igrejas.
 
9 - Quais as dificuldades nos seminários hoje?

- Não há um trabalho anterior com os  candidatos. Muitos  são enviados sem conhecerem suas próprias motivações (vocação equivocada);
- Não são trabalhadas as questões emocionais do candidato;
- Relação com tutor superficial, muito aquém do ideal;
- Não há  bom clima emocional nos seminários;
- Não há prática espiritual;
- Há um desequilíbrio entre teoria e prática e  o conhecimento bíblico ministrado não tem garantido  bons relacionamentos entre pastor/ministério/vida pessoal;
- Alunos saem extremamente autoritários;
- Professores frustrados com pastorado ministrando a futuros pastores passam uma imagem negativa do ministério;
- Remuneração dos professores aquém das necessidades;
- Forma pastores doentes que podem ministrar para igrejas doentes;
- Nos moldes atuais o seminário  de tempo integral forma pastores que não sabem administrar seu tempo.
 
10 - O que falta nos seminários hoje? O que poderia ser mudado, incluído?

- Falta ênfase em vivência de aconselhamento;
- Falta uma força tarefa entre seminário, presbitério, igreja local, tutor e aluno, oferecendo maior visão do campo de trabalho,  seja evangelismo, missões,  educação cristã ou outro;
- Falta consciência do sofrimento inerente ao pastorado. (A Bíblia, no livro de Isaías traz  textos que apontam para um  servo que vem para sofrer).
- Preparar melhor o candidato antes de enviar ao seminário através de testes de dons, conhecimento de si mesmo e suas motivações;
- Vida de oração;
- Gastar mais tempo  em conversa e aconselhamento entre tutor e tutorado;
- Professores que busquem a melhor conversa, o melhor ambiente na teoria e na prática;
- Definir metas, pois  do modo como são atualmente  os seminários, não formam nem o teólogo nem o pastor, apenas técnicos  nas Escrituras Sagradas;
- Mestres que conheçam a vida comunitária e seu coração;
- Levar o aluno a conhecer a fundo o comportamento humano através de um bom conhecimento de psicologia;
- Maior conhecimento bíblico integrado com a prática  pois a bíblia trata do relacionamento de Deus com o ser humano e do relacionamento entre os seres humanos, logo, conhecimento bíblico que não provoca relacionamento é falso;
- Fundir teologia acadêmica e teologia pastoral.
 
Conseqüências para a igreja local

Este texto não fez parte da pesquisa, mas observei que ao mesmo tempo em que a pesquisa ia se desenvolvendo, algumas pessoas ou grupos também se ocupavam com o tema, ainda que de um outro ângulo.

Artigos e livros produzidos por profissionais da área de psicologia ou pastores, juntaram-se à ação de dirigentes de seminários numa dinâmica, sobre a qual talvez Jung, em sua teoria da sincronicidade, tivesse algo a dizer.

Como cristã, tenho visto  a providência divina em muitas áreas de atuação do povo de Deus, mas o certo é que muitas coisas estão sendo feitas, no sentido de tratar a questão do stress no ministério religioso.

Em entrevista com Reverendo Adão Carlos   (diretor do SPS em Campinas SP desde janeiro  de 2002), ele  revelou que em conseqüência de observações ao longo de seu ministério, vem implantando naquela instituição mudanças significativas no sentido de sanar alguns problemas.
 
Na sua opinião, quando um pastor não lida corretamente com as dificuldades, a igreja sofre:

• Insegurança – o rebanho fica inseguro.
• Desorientação – Não há sinalização quanto ao caminho a ser seguido.
• Divisão interna – nos conflitos, as pessoas tendem a se posicionar ao lado do pastor ou de seus desafetos.
• Inimizade – em decorrência do posicionamento no item anterior.
Geralmente a crise provoca a saída do pastor ou pode ocorrer  divisão da igreja.

Tendo em vista essas observações, as mudanças visam preparar melhor o aluno para o trabalho em campo, através de:

• Estágios desde o segundo ano em igreja local, em capelania de  hospitais através de convênios com Hosp. Samaritano e Unicamp, com acompanhamento do capelão e em instituições sociais.
• Reuniões simuladas de Conselho e Presbitério.
• Testes psicológicos na admissão do candidato e a partir do qual se desenvolve  um trabalho de orientação e acompanhamento pelo tempo que for necessário.
• Encaminhamento a psicólogo dos casos em que há necessidade.

O ser humano é capaz de adaptar-se ao meio ambiente desfavorável, mas esta adaptação não acontece impunemente”.  Lennart Levy



FONTE DE INFORMAÇÕES:

Escrito em abril/2002 ao Centro Presbiteriano de Pós Graduação Andrew Jumper, Instituto Mackenzie, São Paulo (SP), sob orientação de Calvino Camargo.

Site: http://www.cppc.org.br/

O QUE SOMOS EM PENIEL?



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INTRODUÇÃO: 

Significado de Peniel: 

Onde vejo Deus face a face,
Lugar de humildade,
Lugar de Ver Deus como Ele é,
Permitir Deus ver como realmente somos.

A Bíblia nos revela que é da vontade de Deus nos usar para sua glória. 

Porém, vemos que antes Dele nos usar como instrumentos em suas mãos, precisamos ser tratados e curados por Ele.

E nesta passagem, vemos que Jacó estava disposto a receber algo a mais de Deus em sua vida. 

Então, ele passa por Peniel e neste lugar Ele tem um encontro com Deus.
Ele entra de uma maneira e saí de outra. 

Espiritualmente falando, Peniel é lugar de luta e de guerra, de acerto de contas e de transformação. 

O que acontece quando passamos por Peniel?

SOMOS DESARTICULADOS POR DEUS 

Gn. 32:25 – “QUANDO O HOMEM VIU QUE NÃO PODERIA DOMINÁ-LO, TOCOU NA ARTICULAÇÃO DA COXA DE JACÓ, DE FORMA QUE LHE DESLOCOU A COXA, ENQUANTO LUTAVAM”.

Ser desarticulados por Deus é quando Deus nos fere e nos mostra o quão frágil somos.
Jacó até então tentou "fazer de conta" que era um homem de Deus. 

Agora era preciso vencer sua hipocrisia e justiça própria, e confrontá-lo com a verdade.

Se você entrar em Peniel cheio de justiça própria, Deus vai derrubar você – Ele precisa lhe levar a um profundo arrependimento, ainda que para isso ele tenha que "desarticular" você.

Tiago 4:10 – “HUMILHAI-VOS NA PRESENÇA DO SENHOR, E ELE VOS EXALTARÁ”.

Fugir das Responsabilidades.

Você pode até conquistar alguma coisas neste ponto, com pendências para resolver; - Mas terá que resolver estás pendências.

SOMOS CONFRONTADOS POR DEUS

Gn. 32:27 – “O HOMEM LHE PERGUNTOU: "QUAL É O SEU NOME? " "JACÓ", RESPONDEU ELE”.

Quando lhe é perguntado o nome, enfaticamente ele responde: Jacó. 

Com aquela resposta é como se ele estivesse dizendo: “meu nome é suplantador, usurpador (pois Jacó significa suplantador, usurpador), etc”, 

Essa pergunta foi um confronto para o seu caráter (mentiras, traição, roubos, etc...).

Naquele momento Jacó poderia ter disfarçado e não ter confessado o que realmente ele era, porém ele confessou quando foi confrontado. 

Assim somos nós quando pela fé estamos em Peniel, ou seja, face a face com Deus, 

Nós somos confrontados pelo Senhor, e quando esse confronto vier até nós, que venhamos ser transparentes e confessar o que realmente somos. 

Pv. 28:13 - “O QUE ENCOBRE AS SUAS TRANSGRESSÕES NUNCA PROSPERARÁ, MAIS O QUE AS CONFESSA E DEIXA, ALCANÇARÁ MISERICÓRDIA. 

SOMOS TRANSFORMADOS POR DEUS

Gn. 32:28 – “ENTÃO DISSE O HOMEM: "SEU NOME NÃO SERÁ MAIS JACÓ, MAS SIM ISRAEL, PORQUE VOCÊ LUTOU COM DEUS E COM HOMENS E VENCEU".

É hora de resolver o problema; abandonar o pecado, mentira, engano, roubo, etc...... é hora de transformação deixar de ser Jacó e ser transformado em Israel, príncipe de Deus!

De enganador, usurpador, ele passou a ser chamado Israel. Israel significa “aquele que luta com Deus”, CAMPEÃO DE DEUS! 

Que transformação! Transformação que Deus deseja fazer em nossas vidas!

CONCLUSÃO:

Jacó levava uma vida relaxada diante de Deus, pois Jacó era um enganador.
Jacó já havia experimentado algo com Deus quando o mesmo passou por Betel (Gênesis 28).

Betel significa “casa de Deus”, ou seja, Jacó estava na casa de Deus, porém continuava sendo Jacó (suplantador, usurpador, enganador, etc), 

Faltava o manifestar do poder de Deus na vida de Jacó, e isso acontece pois Jacó se dispôs a essa mudança. 

A experiência de Jacó em Betel e Peniel nos fala da não acomodação espiritual.

Deus tem algo a mais para nossas vidas. 

Que nossa oração seja como o Cântico: “Leva-me além - A um nível mais profundo de intimidade contigo ó senhor. Leva-me além, que a minha vida flua mais da tua unção, mais do teu poder.

O ILUMINISMO E A MARÇONARIA

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ORIGEM DO ILUMINISMO

As origens do Iluminismo já se encontravam no século XVII, nos trabalhos do francês René Descartes, que lançou as bases do racionalismo, como a única fonte de conhecimento. Acreditava numa verdade absoluta, que consistia em questionar todas as teorias ou ideias pré-existentes. Sua teoria passou a ser resumida na frase: "Penso, logo existo".

O iluminismo foi um movimento que teve seu ponto de partida na dúvida e na insatisfação, que eram constantes na Europa, nas duas últimas décadas do século XVIII. Na França, onde o movimento teve maior expressão, os limites feudais se chocavam com o desenvolvimento do capitalismo emergente. A burguesia, liderando camponeses e operários, se lançou contra a nobreza e o clero e assumiram a direção do movimento.

ILUMINISMO NA FRANÇA

Era na França do século XVIII, o palco mais expressivo das contradições dos limites feudais, que se chocavam com os grupos privilegiados e o rei.

As lutas sociais, o desenvolvimento da burguesia e de seus negócios e a crença na racionalidade chegaram ao auge na propagação dos ideais iluministas, estes levados pela onda da Revolução Francesa. Puseram fim às práticas feudais existentes naquele país e estimularam a queda de regimes absolutistas-mercantilistas, em outras partes da Europa.

OS IDEAIS ILUMINISTAS 

Os pensadores que defendiam estes ideais acreditavam que o pensamento racional deveria ser levado adiante substituindo as crenças religiosas e o misticismo, que, segundo eles, bloqueavam a evolução do homem. O homem deveria ser o centro e passar a buscar respostas para as questões que, até então, eram justificadas somente pela fé. 

VEJAMOS O QUE DIZ CAIO PIGNATON:

"O iluminismo defendia o domínio da razão sobre a visão teocêntrica (doutrina que considera Deus o fundamento de toda a ordem no mundo) que dominava a Europa desde a idade média.

Segundo os filósofos iluministas, esta forma de pensamento tinha o propósito de iluminar as trevas em que se encontrava a sociedade".

ENTRE OS FILÓSOFOS ILUMINISTAS DESTACAM-SE:

John Locke (1632-1704): ele acreditava que o homem adquiria conhecimento com o passar do tempo através do empirismo (doutrina segundo a qual todo conhecimento provém unicamente da experiência, limitando-se ao que pode ser captado do mundo externo, pelos sentidos, ou do mundo subjetivo, pela introspecção, sendo ger. descartadas as verdades reveladas e transcendentes do misticismo, ou apriorísticas e inatas do racionalismo)


Voltaire (1694 – 1778): Combateu a ignorância, a superstição e o fanatismo religioso na defesa da razão, da tolerância e da monarquia constitucional.

Montesquieu (1689 – 1755): Escreveu O espírito das leis, que critica a monarquia absoluta e defende a organização do estado em Executivo, Legislativo e Judiciário, para que, sendo independentes os poderes, se garantisse o equilíbrio do estado e a liberdade dos indivíduos. Criticou também os costumes morais e religiosos em Cartas persas.


Diderot (1713 – 1784) e d’Alembert (1717 – 1783): Divulgaram em toda a Europa a ideia iluminista através de sua publicação Enciclopédia.


Jean Jacques Rousseau (1712 – 1778): Analisou as razões das desigualdades sociais. Em O contrato social, argumentou a favor de uma sociedade democrática baseada na igualdade dos indivíduos. Defendia a soberania popular. Sua obra influenciou os revolucionários franceses.


ILUMINISMO NO BRASIL

Os ideais iluministas (o fim do colonialismo e absolutismo, o liberalismo econômico e a liberdade religiosa) estiveram presentes no Brasil e foram responsáveis pela Inconfidência Mineira (1789), a Conjuração Fluminense (1794), a Revolta dos Alfaiates na Bahia (1798) e a Revolução Pernambucana (1817).

O Iluminismo serviu de motivação para os movimentos separatistas do século XVIII no Brasil e teve uma grande importância no desenvolvimento político no Brasil.

VERDADEIRA ORIGEM DA MAÇONARIA

Um livro raro, que contém a tradução de um antigo manuscrito hebraico, traz a revelação de que a mais popular e a mais influente de todas as sociedades secretas, a Franco Maçonaria, foi fundada pelo Rei Herodes Agripa, neto de Herodes I, o Grande, e filho de Herodes Antipas, a quem Jesus denominou “raposa”.


Segundo esse manuscrito, por sugestão de Hiram Abiud, seu conselheiro, com a anuência de Moab Levy, Adoniram, Johanan, Jacob Abdon, Antipas, Solomon Aberon, e Ashad Abia no ano de 43, formalizou-se uma sociedade secreta cujo nome original era a “Força Misteriosa”. Todos os seus membros pertenciam ao Judaísmo.

Esse manuscrito é pouco conhecido até mesmo pela esmagadora maioria dos maçons.


Aliás, sobre as remotas origens históricas de sua própria sociedade os maçons nada tem de concreto senão especulações. Cada rito, ou mesmo cada loja, oferecem uma história diferente e vaga sobre suas verdadeiras raízes históricas.


HISTÓRIA DA ORIGEM DA MAÇONARIA, SEGUNDO O MANUSCRITO HEBREU

Acredita-se, geralmente, que a Franco-Maçonaria moderna tenha sido criada em 1717 quando a sua Grande Loja da Inglaterra foi estabelecida.


Acredita-se, além disso, que foi o Dr. James Anderson quem escreveu as suas “Novas Constituições”.


O QUE É MAÇONARIA:


Maçonaria é uma sociedade discreta, onde suas ações são reservadas e interessa apenas àqueles que dela participam.

A maçonaria é uma sociedade universal, cujos membros cultivam o aclassismo (Ausência de discriminação baseada na classe social), humanidade, os princípios liberdade, democracia, igualdade, fraternidade e aperfeiçoamento intelectual.

A maçonaria admite que todo homem é livre e possui bons costumes, não fazem distinção de raça, religião, ideário político ou posição social. Suas únicas exigências são que o candidato possua um espírito filantrópico e de buscar sempre a perfeição.

Os maçons estruturam-se e reúnem-se em células autônomas, designadas por oficinas, ateliers ou lojas, todas iguais em direitos e honras, e independentes entre si.  Existem, no mundo, aproximadamente 6 milhões de integrantes espalhados pelos 5 continentes. Destes 3,2 milhões nos Estados Unidos, 1,2 milhões no Reino Unido e 1,0 no resto do mundo. No Brasil existem aproximadamente 150 mil maçons e 4.700 lojas.

O termo maçonaria é de origem francesa, e significa construção. O termo maçom portanto é a versão em português do francês; maçonaria por extensão significa "associação de pedreiros".

Para ser membro da maçonaria não basta a autoproclamação, é preciso um convite formal e é obrigatório que o indivíduo seja iniciado por outros maçons. Além disso, para se manter na ordem dos maçons, é necessário cumprir uma série de juramentos e obrigações, sejam elas esotéricas ou simbólicas; o maçom também deve estar integrado em uma loja.

ORIGEM DA MAÇONARIA

A maçonaria começou como uma sociedade secreta que surgiu vinculada às ideias do laicismo humanitário e liberal do iluminismo. Originalmente era uma das sociedades secretas que chegara ao século XVII se apoiando em fundamentos de filosofia natural e até mítico-alquímicos, tal como se depreende do simbolismo dos signos e dos números (a tríade, o triângulo, o círculo).

Formavam corporações privilegiadas, que se furtavam de toda a regulamentação municipal e guardavam os segredos da profissão. É especificamente maçônico o vínculo com a tradição da construção: daí procede a sua terminologia, os seus objetos de culto, emblemas e o ritual (martelo, paleta, esquadro, mandil), bem como os graus de mestre, companheiro e aprendiz.

A Grande Loja de Maçonaria foi criada na Inglaterra em 1717, e unia as quatro lojas londrinas. O líder eleito era conhecido como Grão-Mestre. Aberta a todos as crenças religiosas, a Maçonaria se transformou em um receptáculo da filosofia das Luzes e depressa se estendeu a todo o Continente europeu.

No final do século XVIII já existiam 700 lojas em França, compostas por grande quantidade de nobres e membros da classe média e do clero, apesar dos Papas Clemente XIII e Bento XIV terem proibido a maçonaria em 1738 e 1751.

OS ILUMINATES E A MARÇONARIA:

A maior parte dos maçons traça sua fundação à primeira “Loja Mãe”, que se encontrava em uma taberna em Londres no ano de 1717.

Mantendo suas ligações com Templários, esses primeiros maçons se reuniram em 24 de junho de 1717, na festa de São João, o dia mais sagrado dos Cavaleiros Templários, e que também é um grande feriado Satânico! Em 1° de maio de 1776 a maçonaria moderna introduz o elemento final da equação maligna, cujo as vertentes dos cultos de fertilidade, do misticismo islâmico, da alquimia, dos Templários e da Rosacruz se combinaram com as corporações de construtores da Europa.

Sendo todos estes elementos como pedra formando um arco, que na verdade torna-se um portal para a bruxaria, para segura-las como pedra fundamental satanás tinha um homem perfeito para o serviço e poderia alterar para sempre a face da maçonaria.

Essa pedra fundamental do arco foi provida por um professor de direito canônico de formação jesuítica, que ensinava na Universidade de Ingolstadt, na Baviera, chamado Adam Weisshaupt.
No dia 1° de maio, outro grande feriado da bruxaria, foi a data escolhida para a fundação da sua sociedade secreta chamada Antigos e Iluminados Adivinhos da Baviera (AIAB), misturando segredos da maçonaria, do misticismo islâmico e da disciplina jesuítica.


A iluminação há muito tem sido um elemento desejado da maçonaria e de outros grupos do ocultismo, sendo que o candidato maçom pede e lhe é oferecida a “luz da maçonaria”, quanto mais ele sobe a escada das iniciações, “mais luz” ele recebe. É por causa da ênfase dessa sociedade na iluminação que a AIAB veio a ser conhecida pelo seu nome mais comum, os Illuminati.

LIDERES CONQUISTANDO SONHOS

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Gênesis 37:5-8 – “E sonhou José um sonho...”.

AJUDANDO OS DISCÍPULOS

Cada pessoa que Deus permitiu que faça parte da equipe ministerial, necessita de palavras de estímulo e de motivação. Você sendo líder, deve saber ajuda-la a manter seus sonhos despertos.

Deve saber ensinar a alimentar-se diariamente, e que não percam o objetivo do que o Senhor deseja que realizem. Por esse motivo deve investir muito tempo neles, ajudando a superarem seus conflitos emocionais.

Muitas pessoas têm sonhos que nunca se concretizam porque são abandonados antes do tempo; permitem falhas em seu caráter e sucumbem em meios as provas. O que Jose viveu em sua vida pessoa serve como experiências para que ajudemos nossos discípulos a superar-se, a seguir em frente em meio as suas lutas a fim de que possam concretizar seus sonhos.

POUCOS ENTENDEM UM SONHADOR

O Senhor deu a José um sonho no qual revelava o curso que tomaria a sua vida e os grandes desafios que tinha para ele.  Quando José compartilhou o sonho com seus irmãos, levaram-no mal, pois era o mais moço da família e por ser preferido do pai, pensavam que usaria esse privilégio para reinar sobre eles. (Gn.37:5-7 - CERTA VEZ, JOSÉ TEVE UM SONHO E, QUANDO O CONTOU A SEUS IRMÃOS, ELES PASSARAM A ODIÁ-LO AINDA MAIS. - OUÇAM O SONHO QUE TIVE, DISSE-LHES. - ESTÁVAMOS AMARRANDO OS FEIXES DE TRIGO NO CAMPO, QUANDO O MEU FEIXE SE LEVANTOU E FICOU EM PÉ, E OS SEUS FEIXES SE AJUNTARAM AO REDOR DO MEU E SE CURVARAM DIANTE DELE).

E seus irmãos manifestaram tal desgosto diante de seu pai, que este o repreendeu para que não tivesse esse tipo de sonhos, pois humanamente estes eram sonhos impossíveis.

ENFRENTANDO A OPOSIÇÃO

Enquanto Deus mostrava o futuro de bênção para José, o inferno estava tão preocupado, que moveu rapidamente seus melhores soldados, para que impedissem que José permanecesse com vida.

A ordem era impedir, por todos os meios, que os sonhos de Deus se cumprissem. Seguramente foi o inimigo que plantou maus pensamentos na mente dos irmãos de José (Gn.37:18,19 - MAS ELES O VIRAM DE LONGE E, ANTES QUE CHEGASSE, PLANEJARAM MATÁ-LO.
LÁ VEM AQUELE SONHADOR! DIZIAM UNS AOS OUTROS).


Por essa causa, José foi lançado em uma cisterna vazia. Naquele momento ele experimentou o abandono. Em seguida foi vendido, por seus próprios irmãos, como escravo.

ENFRENTANDO A DEPRESSÃO

Devemos entender que o propósito do inimigo na adversidade é desanimar-nos para que percamos a esperança e sepultemos nossos sonhos. 

Essa cisterna deve representar a humilhação, a depressão com a solidão que as vezes o líder tem que enfrentar (Gn. 37:24 - AGARRARAM-NO E O JOGARAM NO POÇO, QUE ESTAVA VAZIO E SEM ÁGUA).  Embora José saísse dali, não foi para a liberdade, mas para a escravidão, porque o venderam como escravo aos ismaelitas (Gn.37:28 - QUANDO OS MERCADORES ISMAELITAS DE MIDIÃ SE APROXIMARAM, SEUS IRMÃOS TIRARAM JOSÉ DO POÇO E O VENDERAM POR VINTE PEÇAS DE PRATA AOS ISMAELITAS, QUE O LEVARAM PARA O EGITO).

José teve que atravessar momentos muito difíceis, causados, em parte, pelas pessoas que ele mais amava.  Mas não permitiu que a adversidade destruísse seu sonho. José, depois de ser rejeitado por parte da família, teve que aprender a depender só e plenamente de Deus.  Isto fez com que sua vida de oração crescesse, e o ajudou a ver mais claramente o propósito de Deus em meio a adversidade.

Essas situações fortaleceram o caráter de uma pessoa para conquistar seu sonho.  Se sobrepujarmos qualquer adversidade e depositarmos toda a nossa confiança em Deus, Ele nos dará a vitória e, em Seu tempo, nossos sonhos se realizarão.

ENFRENTANDO OBSTÁCULOS

Por trás deste mundo visível está a esfera do invisível, e há apenas um véu que separa um do outro.  Embora tivesse que enfrentar tentação, fosse difamado e por esta causa levado ao cárcere, mesmo em meio a adversidade, José nunca deixou de alimentar o sonho.  Ele tinha a plena certeza de que Deus, em Sua agenda, havia preestabelecido o tempo para este se cumprisse. Nós devemos ter a mesma atitude.  Embora a situações pareçam adversas, não se pode desfalecer na fé, até obter a vitória.

É fundamental que, dentro da liderança, aprendamos que quem é fiel no pouco, também o é no muito.  O pouco na vida de José era a integridade.  Deus nos confia Sua obra quando prova nosso caráter, nossa integridade.  Todos temos que enfrentar problemas, lutas e dificuldades.  O importante é passar na prova.  Depois que José passou pela prova, o pouco que tinha se tornou muito.

QUAIS FORAM OS OBSTÁCULOS QUE JOSÉ TEVE QUE ENFRENTAR EM SUA VIAGEM A BÊNÇÃO?

A INVEJA Pv. 27:4 SALOMÃO DISSE: CRUEL É O FUROR, E IMPETUOSA A IRA; MAS QUEM PODERÁ RESISTIR A INVEJA? – A inveja é como gigante que se levanta para destruir e matar os sonhos, e foi essa própria inveja que levou os irmãos de José a maquinar sua destruição.

O propósito da inveja é fazer com que os líderes cheguem a um conformismo, porque se continuarem crescendo, podem se tornar uma ameaça para outros ministérios.

A REJEIÇÃO – Toda a visão dada por Deus encontrará oposição.  Geralmente é observado em alguns líderes que resistem a mudança e dificilmente aceitam a inovação.

AS MUDANÇAS – Ele precisou de fé para enfrentar cada uma delas. Depois de passar pela rejeição vinda de seus próprios irmãos, José teve que enfrentar tantas mudanças que só a graça de Deus o pode sustentar.

O ter que se desprender de seu pai era algo difícil para ele; ver-se da noite para o dia como escravo em terra alheia, encarcerado atrás das grades, tantas mudanças, e tão duras, que a única coisa que podia mantê-lo com ânimo espiritual era a fé naquele sonho dado por Deus.  E José soube esperar com paciência.

A TENTAÇÃO Ec. 7:26 E EU ACHEI COISA MAIS AMARGA QUE A MORTE, A MULHER CUJO CORAÇÃO SÃO LAÇOS E REDES, E CUJAS MÃOS SÃO GRILHÕES; QUEM AGRADAR A DEUS ESCAPARÁ DELA; MAS O PECADOR VIRÁ A SER PRESO POR ELA.

O espirito de sedução rondava a vida de José para dobra-lo, mas ele se manteve firme porque em seu coração havia tomado uma decisão, a de não falhar diante de Deus e não ceder aos desejos enganosos da carne.

Foi desta forma que Ele conseguiu fugir daquela situação, ele preferiu a prisão física à prisão sentimental. Deus o protegeu em meio a sua adversidade, honrou-o e permitiu que sua mente se abrisse para compreender o que acontecia no mundo espiritual.  Era lhe muito fácil interpretar os sonhos, pois o ter suportado as provas, o encera de poder espiritual, e sua comunhão com Deus, era cada vez mais estreita. – Todas provas levaram a José a ter um caráter firme!

UM SONHO FEITO REALIDADE

Quantos anos se passaram até que se cumprisse o que Deus havia mostrado a José? O que pensou quando viu seus irmãos, que foram até o Egito em busca de mantimento e, sem conhecer sua identidade, prostraram-se diante dele, fazendo-lhe reverencia?  Possivelmente teve um momento de gratidão a Deus, reconhecendo que nenhum homem pode opor-se ao cumprimento dos sonhos dados por Ele.

DESEJEMOS TER OS SONHOS DE DEUS

José, desde muito jovem, entendeu que uma das maneiras que Deus tem para comunicar-se com cada um de Seus filhos é revelando-lhes o futuro.  Foi através das visões e de sonhos, que ele pode suportar todos os ventos contrários que se levantaram; por que sabia o que Deus revela vai se cumprir.

Diariamente, enquanto sua condição física era provada, seu espirito descansava nos sonhos dados por Deus.  Sem cair no desespero, nem permitir a dúvida, conseguiu manter-se firme na fé, sem duvidar de que um dia se cumpriria tudo o que Deus lhe prometera.


Que cada líder possa entender que Deus não faz acepção de pessoas, e compreenda que Ele quer levar cada um de Seus filhos a conquistar Seus sonhos, estou plenamente seguro que obterá o crescimento muito mais rápido do que imagina.