O NATAL ESTÁ CHEGANDO!!!

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Quando vai chegando o Natal, tudo no mundo cristão também vai ficando diferente. As cidades ficam mais iluminadas, com iluminação especial, os comerciantes modificam o visual de seus estabelecimentos. 

Vemos árvores e adornos natalícios espalhados em todos os lugares. Os empregados recebem um salário extra. Muitos reformam suas casas para o evento. Todos querem roupa nova. O judiciário concede liberdade, ainda que provisória, aos presos de bom comportamento. O executivo promove ações para ajudar as pessoas mais carentes.

Nesse período, as Igrejas também entram no clima e começam a preparar as festividades natalinas. Tudo fica mais sensível, mais alegre, as pessoas se tornam mais amáveis, mais solidárias com o próximo.

Encontramos Papais Noéis em toda parte. As crianças recebem tratamento especial, ganham brinquedos, doces, balas, mais amor e, por conta disso, os olhos dos pequeninos brilham mais nessa época do ano. 

As músicas são especiais, cheias de alegria, de vida, de esperança, e sempre pautadas no tema. Até mesmo a alimentação muda nesse período. Surgem as lentilhas, o famoso peru, panetone e outras guloseimas usadas da ceia de Natal. Que delícia! Tudo isso, porém, leva-nos leva a uma reflexão.

Por que tudo muda com a chegada do Natal?

Muda porque o Natal representa a concretização de um sonho, a promessa do Criador, a solução para a tristeza que permeava a nossa alma. O desejo de paz, o desejo de vida com abundância, o desejo de viver feliz para sempre.

Com o Natal, o homem sai das trevas e começa a andar na luz. O Emanuel agora está presente, bem aqui, no nosso planeta, bem pertinho de nós. Agora, temos o Príncipe da Paz, o Conselheiro, o Pai da Eternidade, O Deus Forte. E isso já não é mais apenas uma Esperança, antes, o nosso sonho se tornou realidade, de fato. Agora, podemos festejar. Podemos nos alegrar, sorrir. 

A promessa divina foi cumprida. Deus está entre nós. A estrada foi definitivamente aberta. Agora, temos como chegar ao céu. Podemos conhecer, ver, sentir e adorar o nosso Criador bem de perto.

Pena que o Natal ainda não chegou para toda a humanidade. Existem, no mundo, aproximadamente quatro bilhões de pessoas que ainda não desfrutam desse acontecimento. E, segundo dados estatísticos, pelo menos um bilhão de seres humanos partirão para a eternidade sem que tenham celebrado o Natal uma única vez. Que tristeza saber que milhares de pessoas não compartilham desse evento singular. 

Precisamos fazer alguma coisa. Não podemos nos conformar com essa situação, principalmente nós, os evangélicos, que sabemos perfeitamente o que significa morrer sem Natal. Quem sabe neste Natal tiremos um tempinho para elaborar mais planos que levem essa celebração aos que ainda não têm acesso.

A Escritura mostra que essa missão foi delegada à Igreja. Que missão maravilhosa: levar a notícia de que Deus está na terra e todos podem tê-lo bem junto, dentro do coração. 

Precisamos, como discípulos obedientes, agir como agentes multiplicadores dessa notícia e sair repetindo para as pessoas que ainda não receberam esta dádiva divina o que os anjos disseram para os pastores de Belém:

"Não temais. Eu vos trago novas de grande alegria, que o será para todo o povo. Na cidade de Davi vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor. No mesmo instante apareceu com o anjo uma multidão dos exércitos celestiais, louvando a Deus, e dizendo: Glória a Deus nas alturas, paz na terra entre os homens, a quem ele quer bem" (Lc 2:10-14).

Feliz Natal!

FÉ EM MEIO À TEMPESTADE

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Texto Base: Atos 27 e 28

De tempestade e mar o apóstolo entendia muito bem, pois naufragou três vezes e passou uma noite e um dia em mar aberto (2 Coríntios 11.25 – “TRÊS VEZES FUI GOLPEADO COM VARAS, UMA VEZ APEDREJADO, TRÊS VEZES SOFRI NAUFRÁGIO, PASSEI UMA NOITE E UM DIA EXPOSTO À FÚRIA DO MAR”.). Neste episódio de Atos 27 narrado por Lucas, a experiência do apóstolo nos ensina sobre a dinâmica da fé antes, durante e depois da tempestade.

Antes da tempestade é o tempo quando a fé é formada na consciência do propósito de Deus e da luta na caminhada. A consciência do propósito havia sido formada após o tumulto no Sinédrio quando Paulo estava ameaçado de morte e o Senhor lhe disse: “SÊ CORAJOSO! ASSIM COMO DESTE TESTEMUNHO DA MINHA PESSOA EM JERUSALÉM, DEVERÁ DE IGUAL MODO TESTEMUNHAR EM ROMA” - Atos 23.11. Essa palavra de Deus trouxe-lhe a confiança do alvo que Deus tinha para ele ir a Roma. Nada impediria isso. Fé não vem em cápsulas, nem pode ser comprada em qualquer tipo de mercado. A fé que supera qualquer tempestade é construída e desenvolvida no relacionamento com o Senhor. Paulo sabia muito bem isso. Talvez daí tenha nascido sua declaração de que a fé vem pelo ouvir a palavra de Deus (Romanos 10.17 – “CONSEQÜENTEMENTE, A FÉ VEM POR OUVIR A MENSAGEM, E A MENSAGEM É OUVIDA MEDIANTE A PALAVRA DE CRISTO”.). Sem ouvir a voz de Deus, a fé não se forma. Ouvir a voz de Deus é o que constrói uma confiança inabalável. Além da palavra de Deus, Paulo sabia ler as circunstâncias, tendo muita consciência da luta que se aproximava, pois naquela época do ano aumentava o risco da navegação pelo inverno que se aproximava: “SENHORES, ANTEVEJO QUE ESSA VIAGEM SERÁ DESASTROSA, COM AVARIAS E MUITO PREJUÍZO, NÃO APENAS EM RELAÇÃO À CARGA E AO NAVIO, MAS TAMBÉM PARA NOSSAS PRÓPRIAS VIDAS”. - Atos 27.10.

Durante a tempestade é o tempo quando a fé entra em operação diante do iminente risco de naufrágio. Essa hora da verdade exige que nos lancemos inteiramente nas mãos do Senhor, economizando e ganhando energia. A economia de energia vem quando jogamos todo peso excedente ao mar (Atos 27.16, 19 – “PASSANDO AO SUL DE UMA PEQUENA ILHA CHAMADA CLAUDA, FOI COM DIFICULDADE QUE CONSEGUIMOS RECOLHER O BARCO SALVA-VIDAS. - NO TERCEIRO DIA, LANÇARAM FORA, COM AS PRÓPRIAS MÃOS, A ARMAÇÃO DO NAVIO”.), nos livramos de tudo aquilo que consome tempo, atenção, energia para nos distrair do que mais importa. Perdem-se os anéis, mas ficam os dedos. Lança-se a carga, mas ficam as pessoas. Voltamo-nos ao essencial, ao que mais importa: as pessoas ao redor. O barco precisa ficar leve para não nos afundar ainda mais. O ganho de energia vem quando novamente recordamos o propósito de Deus, ouvindo nova voz dos céus, mas, agora, em meio à tempestade: Ontem, durante a noite, apareceu-me um anjo do Deus a quem pertenço e a quem sirvo, e comunicou-me: "PAULO, NÃO TEMAS! EIS QUE É IMPERATIVO QUE COMPAREÇAS DIANTE DE CÉSAR, E, POR ISSO, DEUS, POR SUA GRAÇA, TE CONCEDEU A TUA VIDA E A DE TODOS OS QUE ESTÃO NAVEGANDO CONTIGO" - Atos 27.23-24. Compartilhando essa palavra, sua alma foi fortalecida, assim como de todos ali. Mas, além desse alimento espiritual e emocional, Paulo exortou a todos que comessem para terem forças para enfrentar o que viria adiante (Atos 27.34-38 - AGORA EU OS ACONSELHO A COMEREM ALGO, POIS SÓ ASSIM PODERÃO SOBREVIVER. NENHUM DE VOCÊS PERDERÁ UM FIO DE CABELO SEQUER". – (35) TENDO DITO ISSO, TOMOU PÃO E DEU GRAÇAS A DEUS DIANTE DE TODOS. ENTÃO O PARTIU E COMEÇOU A COMER. – (36) TODOS SE REANIMARAM E TAMBÉM COMERAM ALGO. – (37) ESTAVAM A BORDO DUZENTAS E SETENTA E SEIS PESSOAS. – (38) DEPOIS DE TEREM COMIDO ATÉ FICAREM SATISFEITOS, ALIVIARAM O PESO DO NAVIO, ATIRANDO TODO O TRIGO AO MAR.).

Depois da tempestade é o tempo de colheita dos frutos da fé, mesmo em meio à luta que continua, mas dentro do propósito do Senhor. A luta continua, mesmo depois de sobreviver à tempestade. Isso mesmo, depois da tempestade, vem a picada da cobra. “MAS O SENHOR TRAZ LIVRAMENTO E PAULO A SACODE E ELA CAI NO FOGO, NÃO LHE CAUSANDO MAL ALGUM” - Atos 28.5. A tempestade e o episódio da cobra trouxeram a Paulo autoridade espiritual. Todos passaram a ouvi-lo com muita atenção. Seu ministério cresce no meio daquele povo que passa a receber cura e salvação. Depois de Malta, finalmente chega a Roma onde, por dois anos completos, Paulo permaneceu na casa que havia alugado, e recebia a todos quantos o procuravam. Pregava incansavelmente o Reino de Deus e ensinava a respeito do Senhor Jesus Cristo, com toda liberdade, sem o mínimo impedimento (Atos 28.30-31 – “POR DOIS ANOS INTEIROS PAULO PERMANECEU NA CASA QUE HAVIA ALUGADO, E RECEBIA A TODOS OS QUE IAM VÊ-LO. - PREGAVA O REINO DE DEUS E ENSINAVA A RESPEITO DO SENHOR JESUS CRISTO, ABERTAMENTE E SEM IMPEDIMENTO ALGUM”.). O propósito de Deus na vida de Paulo foi cumprido integralmente na salvação e edificação de vidas impactando profundamente muito além das fronteiras e do tempo do império romano.

A fé nasce antes da tempestade, cresce em meio a ela e traz grande satisfação para toda a vida que vem depois dela. Não é qualquer tipo de fé, mas aquela que confia sem jamais desconfiar, espera sem jamais desesperar, torna-se inabalável quando tudo se abala, entende o inexplicável, crê no incrível, vê o invisível. Vamos pois desenvolver um relacionamento de intimidade com o Senhor, antes mesmo da tempestade. Quando ela chegar, estaremos fortalecidos na fé para experimentar o livramento do Senhor e seguir ao destino que ele tem preparado para nós.

RESUMO DA NARRATIVA:

Paulo tinha ido preso em Jerusalém. Como seus inimigos cresciam na fúria, Festo decidiu encaminhá-lo para Roma, como o apóstolo havia apelado. Para evitar riscos, enviou-o para o porto de Cesareia sob a guarda do centurião Júlio. Paulo e outros prisioneiros são colocados a bordo de um navio saindo de Cesareia a caminho da província da Ásia. Fazem a primeira parada em Sidom e Júlio permite Paulo visitar seus amigos. De lá, o navio segue pela costa de Chipre até o porto de Mira, na Lícia. Os ventos contrários sopram forte, e, lentamente o navio prossegue para Cnido e depois para o sul de Creta, aportando em Bons Portos. Neste momento Paulo aconselha o centurião, o piloto e o capitão a ficarem ali. Ninguém o ouve e decidem seguir a viagem. Ao saírem da ilha de Creta, são surpreendidos por um tufão chamado Euroaquilão, empurrando o navio na direção sudoeste. Duas semanas se seguem de tempestade. A tripulação lança ao mar a carga e o navio fica a deriva. As pessoas a bordo perdem a esperança de se salvarem. Em meio à tempestade, o anjo do Senhor aparece a Paulo. Fortalecido, ele traz uma palavra de ânimo a todos, confirmando que ninguém morreria, orientando a que todos comessem. Paulo pega o pão, dá graças a Deus e parte com todos. Alimentados, lançam ao mar o trigo. Ao clarear do dia, o navio bate em um arrecife. Nadando ou agarrando-se nas tábuas do navio que se desfaz, todos chegam à praia de Malta, sãos e salvos.





FONTE DE INFORMAÇÕES:

Site: www.institutojetro.com
Autor: Rodolfo Garcia Montosa