O NATAL ESTÁ CHEGANDO!!!

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Quando vai chegando o Natal, tudo no mundo cristão também vai ficando diferente. As cidades ficam mais iluminadas, com iluminação especial, os comerciantes modificam o visual de seus estabelecimentos. 

Vemos árvores e adornos natalícios espalhados em todos os lugares. Os empregados recebem um salário extra. Muitos reformam suas casas para o evento. Todos querem roupa nova. O judiciário concede liberdade, ainda que provisória, aos presos de bom comportamento. O executivo promove ações para ajudar as pessoas mais carentes.

Nesse período, as Igrejas também entram no clima e começam a preparar as festividades natalinas. Tudo fica mais sensível, mais alegre, as pessoas se tornam mais amáveis, mais solidárias com o próximo.

Encontramos Papais Noéis em toda parte. As crianças recebem tratamento especial, ganham brinquedos, doces, balas, mais amor e, por conta disso, os olhos dos pequeninos brilham mais nessa época do ano. 

As músicas são especiais, cheias de alegria, de vida, de esperança, e sempre pautadas no tema. Até mesmo a alimentação muda nesse período. Surgem as lentilhas, o famoso peru, panetone e outras guloseimas usadas da ceia de Natal. Que delícia! Tudo isso, porém, leva-nos leva a uma reflexão.

Por que tudo muda com a chegada do Natal?

Muda porque o Natal representa a concretização de um sonho, a promessa do Criador, a solução para a tristeza que permeava a nossa alma. O desejo de paz, o desejo de vida com abundância, o desejo de viver feliz para sempre.

Com o Natal, o homem sai das trevas e começa a andar na luz. O Emanuel agora está presente, bem aqui, no nosso planeta, bem pertinho de nós. Agora, temos o Príncipe da Paz, o Conselheiro, o Pai da Eternidade, O Deus Forte. E isso já não é mais apenas uma Esperança, antes, o nosso sonho se tornou realidade, de fato. Agora, podemos festejar. Podemos nos alegrar, sorrir. 

A promessa divina foi cumprida. Deus está entre nós. A estrada foi definitivamente aberta. Agora, temos como chegar ao céu. Podemos conhecer, ver, sentir e adorar o nosso Criador bem de perto.

Pena que o Natal ainda não chegou para toda a humanidade. Existem, no mundo, aproximadamente quatro bilhões de pessoas que ainda não desfrutam desse acontecimento. E, segundo dados estatísticos, pelo menos um bilhão de seres humanos partirão para a eternidade sem que tenham celebrado o Natal uma única vez. Que tristeza saber que milhares de pessoas não compartilham desse evento singular. 

Precisamos fazer alguma coisa. Não podemos nos conformar com essa situação, principalmente nós, os evangélicos, que sabemos perfeitamente o que significa morrer sem Natal. Quem sabe neste Natal tiremos um tempinho para elaborar mais planos que levem essa celebração aos que ainda não têm acesso.

A Escritura mostra que essa missão foi delegada à Igreja. Que missão maravilhosa: levar a notícia de que Deus está na terra e todos podem tê-lo bem junto, dentro do coração. 

Precisamos, como discípulos obedientes, agir como agentes multiplicadores dessa notícia e sair repetindo para as pessoas que ainda não receberam esta dádiva divina o que os anjos disseram para os pastores de Belém:

"Não temais. Eu vos trago novas de grande alegria, que o será para todo o povo. Na cidade de Davi vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor. No mesmo instante apareceu com o anjo uma multidão dos exércitos celestiais, louvando a Deus, e dizendo: Glória a Deus nas alturas, paz na terra entre os homens, a quem ele quer bem" (Lc 2:10-14).

Feliz Natal!

FÉ EM MEIO À TEMPESTADE

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Texto Base: Atos 27 e 28

De tempestade e mar o apóstolo entendia muito bem, pois naufragou três vezes e passou uma noite e um dia em mar aberto (2 Coríntios 11.25 – “TRÊS VEZES FUI GOLPEADO COM VARAS, UMA VEZ APEDREJADO, TRÊS VEZES SOFRI NAUFRÁGIO, PASSEI UMA NOITE E UM DIA EXPOSTO À FÚRIA DO MAR”.). Neste episódio de Atos 27 narrado por Lucas, a experiência do apóstolo nos ensina sobre a dinâmica da fé antes, durante e depois da tempestade.

Antes da tempestade é o tempo quando a fé é formada na consciência do propósito de Deus e da luta na caminhada. A consciência do propósito havia sido formada após o tumulto no Sinédrio quando Paulo estava ameaçado de morte e o Senhor lhe disse: “SÊ CORAJOSO! ASSIM COMO DESTE TESTEMUNHO DA MINHA PESSOA EM JERUSALÉM, DEVERÁ DE IGUAL MODO TESTEMUNHAR EM ROMA” - Atos 23.11. Essa palavra de Deus trouxe-lhe a confiança do alvo que Deus tinha para ele ir a Roma. Nada impediria isso. Fé não vem em cápsulas, nem pode ser comprada em qualquer tipo de mercado. A fé que supera qualquer tempestade é construída e desenvolvida no relacionamento com o Senhor. Paulo sabia muito bem isso. Talvez daí tenha nascido sua declaração de que a fé vem pelo ouvir a palavra de Deus (Romanos 10.17 – “CONSEQÜENTEMENTE, A FÉ VEM POR OUVIR A MENSAGEM, E A MENSAGEM É OUVIDA MEDIANTE A PALAVRA DE CRISTO”.). Sem ouvir a voz de Deus, a fé não se forma. Ouvir a voz de Deus é o que constrói uma confiança inabalável. Além da palavra de Deus, Paulo sabia ler as circunstâncias, tendo muita consciência da luta que se aproximava, pois naquela época do ano aumentava o risco da navegação pelo inverno que se aproximava: “SENHORES, ANTEVEJO QUE ESSA VIAGEM SERÁ DESASTROSA, COM AVARIAS E MUITO PREJUÍZO, NÃO APENAS EM RELAÇÃO À CARGA E AO NAVIO, MAS TAMBÉM PARA NOSSAS PRÓPRIAS VIDAS”. - Atos 27.10.

Durante a tempestade é o tempo quando a fé entra em operação diante do iminente risco de naufrágio. Essa hora da verdade exige que nos lancemos inteiramente nas mãos do Senhor, economizando e ganhando energia. A economia de energia vem quando jogamos todo peso excedente ao mar (Atos 27.16, 19 – “PASSANDO AO SUL DE UMA PEQUENA ILHA CHAMADA CLAUDA, FOI COM DIFICULDADE QUE CONSEGUIMOS RECOLHER O BARCO SALVA-VIDAS. - NO TERCEIRO DIA, LANÇARAM FORA, COM AS PRÓPRIAS MÃOS, A ARMAÇÃO DO NAVIO”.), nos livramos de tudo aquilo que consome tempo, atenção, energia para nos distrair do que mais importa. Perdem-se os anéis, mas ficam os dedos. Lança-se a carga, mas ficam as pessoas. Voltamo-nos ao essencial, ao que mais importa: as pessoas ao redor. O barco precisa ficar leve para não nos afundar ainda mais. O ganho de energia vem quando novamente recordamos o propósito de Deus, ouvindo nova voz dos céus, mas, agora, em meio à tempestade: Ontem, durante a noite, apareceu-me um anjo do Deus a quem pertenço e a quem sirvo, e comunicou-me: "PAULO, NÃO TEMAS! EIS QUE É IMPERATIVO QUE COMPAREÇAS DIANTE DE CÉSAR, E, POR ISSO, DEUS, POR SUA GRAÇA, TE CONCEDEU A TUA VIDA E A DE TODOS OS QUE ESTÃO NAVEGANDO CONTIGO" - Atos 27.23-24. Compartilhando essa palavra, sua alma foi fortalecida, assim como de todos ali. Mas, além desse alimento espiritual e emocional, Paulo exortou a todos que comessem para terem forças para enfrentar o que viria adiante (Atos 27.34-38 - AGORA EU OS ACONSELHO A COMEREM ALGO, POIS SÓ ASSIM PODERÃO SOBREVIVER. NENHUM DE VOCÊS PERDERÁ UM FIO DE CABELO SEQUER". – (35) TENDO DITO ISSO, TOMOU PÃO E DEU GRAÇAS A DEUS DIANTE DE TODOS. ENTÃO O PARTIU E COMEÇOU A COMER. – (36) TODOS SE REANIMARAM E TAMBÉM COMERAM ALGO. – (37) ESTAVAM A BORDO DUZENTAS E SETENTA E SEIS PESSOAS. – (38) DEPOIS DE TEREM COMIDO ATÉ FICAREM SATISFEITOS, ALIVIARAM O PESO DO NAVIO, ATIRANDO TODO O TRIGO AO MAR.).

Depois da tempestade é o tempo de colheita dos frutos da fé, mesmo em meio à luta que continua, mas dentro do propósito do Senhor. A luta continua, mesmo depois de sobreviver à tempestade. Isso mesmo, depois da tempestade, vem a picada da cobra. “MAS O SENHOR TRAZ LIVRAMENTO E PAULO A SACODE E ELA CAI NO FOGO, NÃO LHE CAUSANDO MAL ALGUM” - Atos 28.5. A tempestade e o episódio da cobra trouxeram a Paulo autoridade espiritual. Todos passaram a ouvi-lo com muita atenção. Seu ministério cresce no meio daquele povo que passa a receber cura e salvação. Depois de Malta, finalmente chega a Roma onde, por dois anos completos, Paulo permaneceu na casa que havia alugado, e recebia a todos quantos o procuravam. Pregava incansavelmente o Reino de Deus e ensinava a respeito do Senhor Jesus Cristo, com toda liberdade, sem o mínimo impedimento (Atos 28.30-31 – “POR DOIS ANOS INTEIROS PAULO PERMANECEU NA CASA QUE HAVIA ALUGADO, E RECEBIA A TODOS OS QUE IAM VÊ-LO. - PREGAVA O REINO DE DEUS E ENSINAVA A RESPEITO DO SENHOR JESUS CRISTO, ABERTAMENTE E SEM IMPEDIMENTO ALGUM”.). O propósito de Deus na vida de Paulo foi cumprido integralmente na salvação e edificação de vidas impactando profundamente muito além das fronteiras e do tempo do império romano.

A fé nasce antes da tempestade, cresce em meio a ela e traz grande satisfação para toda a vida que vem depois dela. Não é qualquer tipo de fé, mas aquela que confia sem jamais desconfiar, espera sem jamais desesperar, torna-se inabalável quando tudo se abala, entende o inexplicável, crê no incrível, vê o invisível. Vamos pois desenvolver um relacionamento de intimidade com o Senhor, antes mesmo da tempestade. Quando ela chegar, estaremos fortalecidos na fé para experimentar o livramento do Senhor e seguir ao destino que ele tem preparado para nós.

RESUMO DA NARRATIVA:

Paulo tinha ido preso em Jerusalém. Como seus inimigos cresciam na fúria, Festo decidiu encaminhá-lo para Roma, como o apóstolo havia apelado. Para evitar riscos, enviou-o para o porto de Cesareia sob a guarda do centurião Júlio. Paulo e outros prisioneiros são colocados a bordo de um navio saindo de Cesareia a caminho da província da Ásia. Fazem a primeira parada em Sidom e Júlio permite Paulo visitar seus amigos. De lá, o navio segue pela costa de Chipre até o porto de Mira, na Lícia. Os ventos contrários sopram forte, e, lentamente o navio prossegue para Cnido e depois para o sul de Creta, aportando em Bons Portos. Neste momento Paulo aconselha o centurião, o piloto e o capitão a ficarem ali. Ninguém o ouve e decidem seguir a viagem. Ao saírem da ilha de Creta, são surpreendidos por um tufão chamado Euroaquilão, empurrando o navio na direção sudoeste. Duas semanas se seguem de tempestade. A tripulação lança ao mar a carga e o navio fica a deriva. As pessoas a bordo perdem a esperança de se salvarem. Em meio à tempestade, o anjo do Senhor aparece a Paulo. Fortalecido, ele traz uma palavra de ânimo a todos, confirmando que ninguém morreria, orientando a que todos comessem. Paulo pega o pão, dá graças a Deus e parte com todos. Alimentados, lançam ao mar o trigo. Ao clarear do dia, o navio bate em um arrecife. Nadando ou agarrando-se nas tábuas do navio que se desfaz, todos chegam à praia de Malta, sãos e salvos.





FONTE DE INFORMAÇÕES:

Site: www.institutojetro.com
Autor: Rodolfo Garcia Montosa

TRANSFORMANDO SONHOS EM REALIDADES! ISSO É POSSÍVEL?

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"Muitos dos fracassos acontecem porque as pessoas desistem sem perceber como estão próximos do sucesso" - Thomas Edison 

A maior dificuldade do homem é Crer no Deus da promessas, quando a promessa não se cumpre!

INTRODUÇÃO: 

Refletindo sobre a vida de José, filho de Jacó (Gn. 37), podemos ver como um sonhador é preparado na escola da Realidade para o cumprimento dos Propósitos de Deus em sua vida.

A Graça de Deus supera os Limites das fraquezas humanas demonstradas no favoritismo de Jacó a José, na atitude de delação dos seus irmãos e na arrogância de José no relato dos seus sonhos. Tanto essas fraquezas quanto a reação violenta dos irmãos de José não escaparam à ação Soberana de Deus que usou tudo isto para Realizar os seus Propósitos. Isto nos dá Esperança.

OS SONHOS QUE INSPIRAM

"Vem lá o tal sonhador!" Essa expressão zombeteira mostra como os idealistas podem ter problemas por causa dos seus sonhos. Os irmãos de José planejaram matá-lo e zombaram: "Vejamos em que lhe darão os sonhos". 

Os Sonhos podem ser:

a) Associação de idéias às vezes incoerentes no sub-consciente de quem dorme;
b) Sinônimo de ilusão, devaneio e inconsequência;
c) Percepções dos propósitos de Deus para a vida de quem sonha.

Esses últimos são os sonhos que inspiram. Devem ser compartilhados com pessoas que estão também vivendo na mesma dimensão espiritual, como aconteceu com Maria compartilhando sobre Jesus com Isabel.

Mesmo que os sonhos pareçam extravagantes, devemos ter a mesma atitude de Jacó (Gn. 37:10-11) e de Maria (Lc. 2:19) que refletiam sobre as palavras que ouviam e as guardavam no coração. No tempo próprio, teriam a compreensão plena dessas coisas.

A Palavra de Deus diz que quando recebemos a Plenitude do Espirito Santo, os jovens têm visões e os velhos sonham. Essas visões e sonhos são inspirações para prosseguirmos firmes como agentes do reino de Deus no mundo.

A ESCOLA DA VIDA PREPARA OS SONHADORES PARA A MISSÃO

Em conversa com Thomas Edison, alguém observou que ele devia ter muita inspiração para tantas invenções. O cientista respondeu que devia 1% dessas invenções à inspiração e 99% à transpiração, isto é, ao duro trabalho de pesquisa.

O romantismo dos sonhos de José deu lugar à duras experiências de escravo e de presidiário no Egito. Ele, no entanto, serviu com humildade e lealdade nestas duas situações: como escravo e como presidiário. 

O segredo? "O Senhor era com ele e tudo o que ele fazia o Senhor prosperava em suas mãos - (Gn. 39:3,21,23)". - "Deus estava com ele e o livrou de todas as suas aflições" (At. 7:9b-10a). Por isso, ele saiu da cadeia para ser conselheiro de Faraó e, mais tarde, primeiro ministro do Egito.

As duras realidades da Vida eram oportunidades aproveitadas por José para ser bênção para as pessoas onde ele estivesse. Eram também oportunidades de preparo para a missão que ele teria que cumprir. Ele viveu no espírito de Jesus que transformou a Cruz, um instrumento de vergonha e dor, num instrumento de Salvação para a humanidade.

OS SONHOS SE TORNAM REALIDADE NUMA VIDA FRUTÍFERA

Chegou o momento no qual os sonhos de José se cumpriram. Mas ao invés de ele se vingar dos seus irmãos, foi o instrumento usado por Deus para preservá-los com vida no tempo de fome generalizada no Oriente Médio (At. 7:11-14; Gn. 50:18-21).

Além de José ter sido bênção para os egípcios e para o seu povo nos seus dias, Jacó profetizou a seu respeito para os dias vindouros: "José é um ramo frutífero, ramos frutífero junto à fonte; os seus galhos se estendem sobre o muro" (Gn. 49:22).

Esses galhos que se estendem sobre o muro nos alcançam não só pelo testemunho que José deixou, mas porque a ação dele foi decisiva para a preservação do povo eleito e para que Deus enviasse, através desse povo, o seu Filho ao mundo para a nossa Salvação. Em Cristo, somos plenamente Abençoados.

Quando os nossos sonhos são percepções dos propósitos de Deus para nós, eles nos dão forças para sermos treinados na escola das árduas experiências humanas, a fim de que possamos produzir frutos que abençoem nossos irmãos e o mundo, pois a árvore não produz frutos para si mesma.

O QUE SIGNIFICA TER AMIGOS? E O QUE É TER AMIGOS DE VERDADE?

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A amizade é uma predisposição recíproca que torna dois seres igualmente ciosos da felicidade um do outro”. - Platão

Hoje a tecnologia moderna permite que tenhamos centenas, ou até mesmo milhares, de “amigos” on-line por simplesmente adicionar o nome deles em nossa lista de contatos. E, se quisermos terminar uma dessas “amizades”, basta remover o nome da pessoa de nossa lista. De fato, uma pesquisa recente mostrou que, embora estejamos nos socializando mais, o número de amigos de verdade tem diminuído.

É importante ter bons amigos e que ser amigo é mais do que apenas clicar em links num computador ou smartphone. O que você procura num amigo? Como você pode ser um amigo de verdade? O que é necessário para conseguir uma amizade que nunca acabe?

Analise os quatro princípios a seguir e veja como os conselhos práticos da Bíblia podem ajudar você a ser o tipo de pessoa que os outros gostariam de ter como amigo.

MOSTRE QUE VOCÊ REALMENTE SE IMPORTA

Verdadeira amizade envolve comprometimento. Em outras palavras, um amigo de verdade tem um senso de responsabilidade para com você e realmente se preocupa com você. É claro que esse comprometimento deve ser mútuo. Exige esforço e sacrifícios de ambos os lados. Mas o resultado vale a pena. Pergunte-se: ‘Estou disposto a dar de mim mesmo, meu tempo e meus recursos em favor de meu amigo?’ Lembre-se: para ter um bom amigo, primeiro você precisa ser um bom amigo.

“Manter uma amizade é como cultivar um lindo jardim — exige muito tempo e cuidado. Por isso, é muito significativo quando alguém mostra interesse real em você sem querer nada em troca.”

O que a bíblia diz?

Lucas 6:31, 38 - “TRATEM AS OUTRAS PESSOAS DA MANEIRA QUE VOCÊS GOSTARIAM DE SER TRATADOS POR ELAS. DEEM AOS OUTROS E TAMBÉM SERÁ DADO A VOCÊS...”. Nesse texto, Jesus recomenda o altruísmo e a generosidade. Essas qualidades ajudam a desenvolver boas amizades. Se você se dedica a favor de seus amigos sem esperar algo em troca, eles vão querer se aproximar de você.

TENHA UMA BOA COMUNICAÇÃO

Uma amizade verdadeira não se desenvolve sem uma comunicação regular. Então, conversem sobre seus interesses em comum. Ouça o que seu amigo tem a dizer e respeite sua opinião. Sempre que possível, dê elogios e incentive seu amigo. Às vezes, um amigo precisa de conselho ou até mesmo de correção. Isso nem sempre é fácil de dar. Mas um amigo leal terá a coragem de trazer à atenção uma falha grave e, com tato, dar a orientação necessária.

“Verdadeiros amigos falam a verdade a você — mesmo sabendo que isso pode magoar — porque querem o melhor para você.”

O que a bíblia diz?

Tiago 1:19, 20 - “MEUS AMADOS IRMÃOS, TENHAM ISTO EM MENTE: SEJAM TODOS PRONTOS PARA OUVIR, TARDIOS PARA FALAR E TARDIOS PARA IRAR-SE, POIS A IRA DO HOMEM NÃO PRODUZ A JUSTIÇA DE DEUS”. Bons amigos sempre apreciam um ouvido atento. Dominar a conversa, porém, dá a impressão de que achamos nossa opinião mais importante do que a do outro. Então, dê atenção quando um amigo quer falar com você sobre algo pessoal ou alguma preocupação que ele tem. E não fique ofendido se for a seu respeito. “FIÉIS SÃO OS FERIMENTOS INFLIGIDOS POR ALGUÉM QUE AMA”, - Provérbios 27:6.

SEJA REALISTA

Quanto mais você conhece seu amigo, maior é a probabilidade de ver as falhas dele. Nossos amigos não são perfeitos, assim como nós também não somos. Por isso, não devemos esperar nem exigir perfeição de nossos amigos. Em vez disso, é bom valorizar as boas qualidades deles e não levar em conta seus erros.

“Geralmente esperamos mais dos outros do que de nós mesmos. Quando reconhecemos que erramos e que precisamos de perdão, estamos mais dispostos a perdoar os outros.”

O que a bíblia diz?

Tiago 3:2 - “TODOS NÓS TROPEÇAMOS MUITAS VEZES. SE ALGUÉM NÃO TROPEÇAR EM PALAVRA, ESTE É HOMEM PERFEITO, CAPAZ DE REFREAR TAMBÉM TODO O SEU CORPO”.  Reconhecer essa verdade simples nos ajuda a ser compreensivos com nossos amigos. Isso, por sua vez, fará com que deixemos passar falhas e erros menores que poderiam nos irritar. A Bíblia diz: “SUPORTEM-SE UNS AOS OUTROS E PERDOEM AS QUEIXAS QUE TIVEREM UNS CONTRA OS OUTROS. PERDOEM COMO O SENHOR LHES PERDOOU. ACIMA DE TUDO, PORÉM, REVISTAM-SE DO AMOR, QUE É O ELO PERFEITO.”— Colossenses 3:13, 14.

AMPLIE SEU CÍRCULO DE AMIZADES

É verdade que precisamos escolher bem nossos amigos. Mas isso não significa que vamos limitar nossas escolhas a pessoas de certa idade ou formação. Interessar-se por pessoas de todas as idades, culturas e nacionalidades pode enriquecer sua vida.

“Ampliar meu círculo de amigos me dá a oportunidade de amadurecer como pessoa. Aprendi a me dar bem com pessoas de todas as idades e formações, e isso me ajuda a ser mais extrovertida e flexível. Meus amigos realmente gostam disso.”

O que a bíblia diz?


II Coríntios 6:13 - “FALO COMO SE FOSSE A MEUS FILHOS: AMPLIAI LARGAMENTE VOSSOS CORAÇÕES. ”  A Bíblia nos incentiva a conhecer pessoas de todas as formações. Isso torna nossa vida mais interessante e faz com que outros gostem de nós.

PASTOR PASTOREIA E GESTOR ADMINISTRA

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I Co. 12:28 - “ASSIM, NA IGREJA, DEUS ESTABELECEU PRIMEIRAMENTE APÓSTOLOS, EM SEGUNDO LUGAR PROFETAS, EM TERCEIRO MESTRES; DEPOIS OS QUE REALIZAM MILAGRES, OS QUE TÊM DONS DE CURAR, OS QUE TÊM DOM DE PRESTAR AJUDA, OS QUE TÊM DONS DE ADMINISTRAÇÃO, E OS QUE FALAM EM DIVERSAS LÍNGUAS”.

A Palavra de Deus nos ensina a buscar com zelo os melhores dons e a utilizá-los para edificação da Igreja. Muitas vezes não é isto que estamos praticando. Com o crescimento, expansão e aumento das igrejas, cada vez mais pastores têm assumido funções administrativas em igrejas, funções estas que não condizem com a vocação, formação e com os dons que Deus lhes deu. O desastre é inevitável e o desgaste é, muitas vezes, irreparável.

Cada vez mais escândalos envolvendo igrejas evangélicas estão nas manchetes de todos os meios de comunicação da mídia nacional e internacional. Enriquecimento ilícito e contrabando de dólares são exemplos de reportagens que atingiram igrejas mencionadas como evangélicas. Não quero parecer ingênuo. Aliado ao fato de que o homem tem natureza pecaminosa e que muitos líderes de igrejas têm se desviado de princípios bíblicos e hoje estão manipulando os fiéis e fazendo mau uso das contribuições “voluntárias”, existe também a questão do despreparo de pastores, desde o seminário, que exercem a administração da igreja e que não foram habilitados e formados para isto, não conseguindo assim, introduzir e implementar na igreja um modelo de prestação de contas que garanta ou pelo menos promova a integridade, transparência, ética, zelo no funcionamento da igreja e que evite ou reduza riscos de fraudes. 

Conversando com alguns pastores, fica evidente o desconhecimento de administração e gestão. Conceitos como auditoria externa, ínterim de auditoria das demonstrações contábeis são desconhecidos, e estes são mecanismos essenciais para a garantia da transparência na administração das igrejas.


Outro aspecto relevante a ser considerado é que o novo código civil brasileiro exigiu das igrejas a constituição de uma organização com CNPJ próprio, criação e constituição de órgãos internos de controle e com funções definidas: conselhos administrativo e fiscal (de gestão) e muitas outras obrigações administrativas que não são pastorais. A coordenação e o controle destas atividades não podem e não devem ficar sob a responsabilidade de um pastor que não foi preparado e que não estudou para isto. O risco de exposição e falha no funcionamento no que diz respeito aos aspectos de ética, transparência e de governança é enorme quando o pastor tem sobre si esta responsabilidade e, em bom português, não sabe como desempenhá-la.

O objetivo aqui não é culpar o pastor por não saber ou conseguir administrar bem, pois seu foco e formação são pastorais e não administrativas. A igreja deve ter a sensibilidade de dar o suporte que o pastor precisa para que ele não tenha que exercer funções administrativas que não se encaixem nos seus dons e na sua vocação. Por muitas vezes esta situação gera um peso que leva o pastor a desistir do próprio ministério.


Também não podemos esquecer que a grande frustração ministerial de muitos pastores e ministros evangélicos é que na sua jornada ministerial eles não têm dado a devida atenção à sua vocação original de pastor, que inclui a oração, o ensino da Palavra, visitação, discipulado, aconselhamentos, pregação, entre outros. Pastores estão se perdendo em muitas questões administrativas e organizacionais da igreja sem dar ênfase aos seus chamados. Digno de dupla honra é aquele que se fadiga no ensino da Palavra (I Tm 5.17 – “OS PRESBÍTEROS QUE LIDERAM BEM A IGREJA SÃO DIGNOS DE DUPLA HONRA, ESPECIALMENTE AQUELES CUJO TRABALHO É A PREGAÇÃO E O ENSINO”.). Pastores precisam atender ao seu chamado original de pastor!

Por outro lado, penso que os pastores contemporâneos necessitam ter uma visão geral de administração eclesiástica da igreja. Isto não significa que se tornarão especialistas ou que serão responsáveis pela administração da igreja, mas que devem ter noções básicas para apoiar e entender o funcionamento da administração da igreja. Isto é importante para que o gestor ou administrador tenha apoio da liderança pastoral que é quem determina a direção da igreja. Costumo dizer que está administração é um bem necessário que deve servir de suporte às atividades ministeriais da igreja. Isto só ocorrerá de maneira saudável se os ministérios e a administração da igreja estiverem alinhados.

Finalmente, para que um corpo (igreja) funcione bem ajustado é necessário que cada membro desempenhe a função para que foi criada. “ASSIM COMO CADA UM DE NÓS TEM UM CORPO COM MUITOS MEMBROS E ESSES MEMBROS NÃO EXERCEM TODOS A MESMA FUNÇÃO...” Rm 12:4. Em resumo: "Pastor pastoreia e gestor administra”.



FONTE DE INFORMAÇÕES:

Site: www.institutojetro.com

Autor: Marco Cruz

O QUE ACONTECE QUANDO VOCÊ VIRA AS COSTAS PARA DEUS?

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Jonas 1:3 - “MAS JONAS FUGIU DA PRESENÇA DO SENHOR, DIRIGINDO-SE PARA TÁRSIS. DESCEU À CIDADE DE JOPE, ONDE ENCONTROU UM NAVIO QUE SE DESTINAVA ÀQUELE PORTO. DEPOIS DE PAGAR A PASSAGEM, EMBARCOU PARA TÁRSIS, PARA FUGIR DO SENHOR.”

INTRODUÇÃO:

A Bíblia fala muito em avançar, em ir adiante, em prosseguir para o alvo...

Mas descobri que ela também fala sobre retrocesso, em andar para trás, virar as costas, porque esse é um assunto muito sério e com conseqüências muito graves!

Ao ler a história do povo de Deus no passado, vemos uma geração após outra, dando as costas para o Senhor. 

Deus disse a Oseias 11:7 - "O MEU POVO TEM O HÁBITO DE VIRAR AS SUAS COSTAS E ABANDONAR-ME!"

E, ironicamente, o povo de Deus vira as costas para Deus, geralmente, depois de ter sido muito abençoado (freqüentemente, quando Deus derramava bênçãos sobre Israel, o povo rapidamente se afastava de Deus).

Em Jeremias - Jr 5.11, Deus mesmo chegou a declarar: "...A COMUNIDADE DE ISRAEL... TEM ME TRAÍDO". Deus lamentava: "EU OS ABENÇOEI, EU OS FAVORECI. E AGORA ELES VIRARAM AS SUAS COSTAS PARA MIM!"

Mas quem é, exatamente, o indivíduo que vira as suas costas para Deus? 

Será que não acontece nada com ele? Será que não existe conseqüência?

Você pode até virar as costas para Deus e não ser queimado vivo na hora, mas ainda nessa vida, você sofrerá muitas conseqüências diretas dessa sua atitude pecaminosa. Gl. 6:7-8

Os que não conhecem a Deus e não desejam conhecê-lo, são os incrédulos, duros de coração, os que a Bíblia diz que já estão condenados.

Mas será que só eles viram as costas para Deus? Absolutamente que não!

Quem mais? Sim, os crentes! Os servos também fazem isto.

Aquele que vira as costas para Deus, é alguém que uma vez experimentou as bênçãos e os benefícios de Deus... é alguém que já andou diante de Deus com um coração sincero, com um coração humilde e dedicado.

Esse que vira as costas para Deus, é alguém que orava, é alguém que gostava de se aprofundar na palavra de Deus... é alguém que até prometeu:

"Senhor, eu te servirei para sempre, de todo meu coração" e por um período, buscou ao Senhor... Deixou seus maus caminhos e freqüentou a casa de Deus...

Mas então, algo começou a levar o coração desse crente para longe de Deus.

Aí, ele foi perdendo o amor , foi perdendo o temor do Senhor... Foi perdendo o calor da presença de Deus... Foi ficando frio na fé até não ter mais o desejo de orar e nem a vontade de estar na presença de Deus.

A Bíblia deixa bem claro: Virar as costas para Deus é uma coisa amarga, e tem conseqüências horrorosas! 

Ouça o que está Escrito: Jr. 2:12, 13, 19 - “FIQUEM HORRORIZADOS E ABISMADOS, DIZ O SENHOR. O MEU POVO COMETEU DOIS CRIMES: ELES ME ABANDONARAM, A MIM, A FONTE DE ÁGUA VIVA; E CAVARAM AS SUAS PRÓPRIAS CISTERNAS, CISTERNAS RACHADAS QUE NÃO RETÊM ÁGUA... O SEU CRIME A CASTIGARÁ E A SUA REBELIÃO A REPREENDERÁ. COMPREENDA E VEJA COMO É MAU E AMARGO ABANDONAR O SENHOR, O SEU DEUS".

O que aconteceu a Jonas acontece a todos que viram as costas para o Senhor!

Esse v.1, diz que a Palavra do Senhor veio a Jonas porque ali estava um profeta de Deus, um homem de fé genuína, que amava e que temia ao Senhor

Na verdade, Jonas andava tão perto de Deus, que Deus confiou a ele uma palavra profética, uma mensagem, para uma cidade inteira.

Lemos no Jn. 1:2 - que o Senhor disse pra Jonas: "VÁ DEPRESSA À GRANDE CIDADE DE NÍNIVE E PREGUE CONTRA ELA, PORQUE A SUA MALDADE SUBIU ATÉ A MINHA PRESENÇA"

Ao invés de Nínive, Jonas foi para Jope, uma cidade marítima, a 55km de Jerusalém. Lá, ele comprou a passagem de um navio que ia para Társis, uma cidade na Espanha. ...e no final do v. 3 lemos isto:

Jn. 1:3 - "...DEPOIS DE PAGAR A PASSAGEM, EMBARCOU PARA TÁRSIS, PARA FUGIR DO SENHOR".

Mas Deus, criou uma tempestade sobre a tranqüila viagem deste homem que havia virado suas costas para Ele. 

Lemos no v. 4, que de repente, sem aviso, sem previsão metereológica, os ventos ficaram violentos e as ondas muito altas... As velas do navio não agüentaram, o leme se desgovernou... porque... "O SENHOR... FEZ SOPRAR UM FORTE VENTO SOBRE O MAR".

ALGUMAS VEZES DEUS CRIA TEMPESTADES PARA NOS ACORDAR!

Então, todo mundo naquele navio, a tripulação inteira, estava completamente à mercê da tempestade. 

Mas o que havia acontecido?

Deus havia agitado um mar inteiro para buscar um homem que estava em desobediência!

E lemos também, que cada um se pôs a clamar ao seu deus (quem tinha santinho, beijava, apertava... quem era supersticioso, se agarrava a sua “figuinha”, a seu pé de coelho ou fosse lá o que fosse)... você já deve ter visto muitas pessoas fazendo isso, quando passam por dificuldades!

Mas de qualquer maneira, esse v. 5 mostra, Jonas estava dormindo o tempo todo, escondido no porão daquele navio.

Mas, não era sono de uma pessoa indiferente ou preguiçosa. Não; aquele era o sono da dor... O sono da depressão espiritual... O sono de um homem que sabia que tinha virado as costas para Deus!

A consciência de Jonas estava inquieta, e ele não podia fugir dela... Ele havia arruinado seu ministério, havia dado o passo errado, havia falhado como profeta. A sua reputação estava destruída. Jonas havia perdido tudo!

Nesse ponto, tudo estava errado entre Jonas e o Senhor.

E, provavelmente, nos primeiros dias a bordo daquele navio, Jonas não pensava em outra coisa: "Como eu pude fazer isso? Tomei a decisão errada. Virei as minhas costas para Deus!"

Mesmo que alguém, em recaída espiritual, seja capaz de dormir à noite, o seu sono é igual ao de uma pessoa condenada.

Será que você tem virado de costas para Deus?  Se distanciado de Deus? Fugido de algum chamado do Senhor ou, desobedecido ao Senhor? 

Então, você vai experimentar, ou já deve ter experimentado o sono de Jonas, o sono da dor... Assim você se sentirá como ele: condenado e desgastado pelo sentimento de culpa.

E também pode ter certeza: Se você tem virado de costas para Deus... Se você tem diminuído sua busca por Deus... Diminuído seu interesse por Deus, a sua tempestade virá. Você embarcou na mesma viagem de Jonas!

Agora, há três terríveis conseqüências em virar as costas para Deus.

QUANDO VOCÊ VIRA AS COSTAS PARA DEUS, VOCÊ SERÁ REPREENDIDO PELO MUNDO!

Jn. 1:6 - “O CAPITÃO DIRIGIU-SE A ELE E DISSE: "COMO VOCÊ PODE FICAR AÍ DORMINDO? LEVANTE-SE E CLAME AO SEU DEUS! TALVEZ ELE TENHA PIEDADE DE NÓS E NÃO MORRAMOS".

Veja o v.6. Quando o capitão do navio achou Jonas dormindo no porão, ele foi lá acorda-lo e repreende-lo.

O capitão não cutucou só a Jonas, nem só deu umas mexidas nele. Não. “O capitão disse em voz alta, pra todo mundo por perto escutar: "... Que se passa contigo? Levanta-te invoca o teu Deus...”.

Aquele homem estava gritando para Jonas: Ei, crente! ...o que você tá fazendo aí? Dobre os seus joelhos e ora a Deus!

Você pode imaginar, um servo do Senhor repreendido por um marinheiro incrédulo, sem o temor de Deus?!

Lemos no v. 5 que todos os outros marinheiros estavam bem acordados, e cada um, invocando o seu deus... mas Jonas, o servo do Deus vivo, estava dormindo...

Fico imaginando o que Jonas pensou quando acordou: o navio balançando, os gritos dos homens com medo, o porão enchendo de água...

Interessante, que na Bíblia, o apóstolo Paulo também sofreu uma tempestade parecida com esta em pleno mar. Mas não foi por que ele estava fugindo de Deus.

Ao contrário, Paulo estava em paz com Deus... e até disse para os tripulantes, cheio de confiança: "NÃO SE PREOCUPEM, SENHORES...  NENHUM DE VOCÊS VAI MORRER. OUVI ISTO DE MEU DEUS NA NOITE PASSADA. ELE ME DISSE QUE TODOS SEREMOS SALVOS!" – Atos 27:22-25

Se você é alguém que tem virado as costas para Deus, provavelmente irá se lembrar de um tempo na vida, quando você podia se levantar confiantemente, em qualquer tempestade ou crise, e dizer como Paulo: "Não se preocupem. O meu Deus é capaz!"

Mas agora, as únicas coisas que as pessoas vêem em você são medo e fracasso...

Como Jonas, você ficou fraco, perdeu a dignidade... Perdeu a unção!

QUANDO VOCÊ VIRA AS COSTAS PARA DEUS VOCÊ SE TORNA UMA PESSOA PERIGOSA PARA QUEM FICAR PERTO.

Jn. 1:12 - Respondeu ele: "Peguem-me e joguem-me ao mar, e ele se acalmará. Pois eu sei que é por minha causa que esta violenta tempestade caiu sobre vocês".

Quando você está afastado de Deus, distante de Deus, você é uma das pessoas mais perigosas da terra - uma bomba-relógio, como um daqueles terroristas de Osama Bin Ladem, se você quer saber!

Jonas, desobedecendo a Deus, ao entrar no navio para Jope, transformou-se no homem mais perigoso daquele oceano. Por quê? ...Porque Deus estava atrás dele!

Quando Deus tem uma questão a resolver com um de seus filhos que se afastou, e que se distanciou, e parou de buscar por Sua presença, que parou de cultuar a Deus, que parou de servir a Deus junto com outros, isto afeta cada um em torno dele... Afeta família, afeta filhos, afeta companheiros de trabalho, amigos, e afeta até os estranhos!

Quando a tempestade que veio sobre Jonas chegou, ela chegou também sobre todos os outros tripulantes daquele navio, e de outros navios que porventura, navegavam naquela parte do mar! ...Centenas, talvez milhares de vidas, passaram a correr perigo.

Agora, algumas pessoas podem dizer: "Ah! O vício é meu, o pecado é meu, é só problema meu. Não prejudico a ninguém, só a mim." Não é verdade!

A Bíblia prova que não é só problema seu. Quando você pára de buscar a Deus, quando você vira as costas para Deus, esse problema também passa a ser de cada um que vive com você, que anda com você, e que conhece você.

Se você virou suas costas para Deus, Deus está contra você, e isso faz de você uma pessoa perigosa!

Quando o rei Davi pecou ao numerar os israelitas, ele também se transformou num homem perigoso.  Deus enviou um julgamento sobre Davi, que conseqüentemente, caiu sobre o país inteiro. Foi terrível: 70.000 homens perderam suas vidas!

Também, há muitos crentes frios na fé, que são um perigo, porque estão mandando seus colegas de trabalho ou de escola para o inferno.

QUANDO VOCÊ VIRA AS COSTAS PARA DEUS, VOCÊ É LEVADO A UM PROFUNDO ABISMO DE SOLIDÃO.

Jn. 1:17 - “O SENHOR FEZ COM QUE UM GRANDE PEIXE ENGOLISSE JONAS, E ELE FICOU DENTRO DO PEIXE TRÊS DIAS E TRÊS NOITES.”

O v. 17 mostra que Deus fez com que um grande peixe engolisse Jonas.

Se você está se afastando de Deus, fugindo de Deus, deixando de buscar a Deus... Você será engolido como Jonas, no ventre de um grande sofrimento!

Esse sofrimento poderá ser na área da saúde, na área das finanças, ou na área familiar, não sei... Contudo, isso acontecerá, não porque Deus quer destruí-lo, mas porque você é dEle.

NENHUM HOMEM OU MULHER QUE SE AFASTA DE DEUS ESCAPA DA TEMPESTADE.

Lemos no v. 12 que Jonas disse aos homens:

Jn. 1:12 - "PEGUEM-ME E JOGUEM-ME AO MAR, E ELE SE ACALMARÁ. POIS EU SEI QUE É POR MINHA CAUSA QUE ESTA VIOLENTA TEMPESTADE CAIU SOBRE VOCÊS".

Mas os marinheiros eram experientes homens do mar, conheciam a profundidade da água, e sabiam da existência de tubarões e não queriam fazer isso.

Então o v.13 mostra que eles se esforçaram ao máximo para remar de volta à praia.

Quando Deus vai atrás de um desviado, quando Deus vai atrás de quem lhe virou as costas, ninguém pode impedir a Deus!

Se você está se afastando de Deus, ouça isto: Sua crise está chegando, e essa será a tempestade da sua vida.

Parentes e amigos poderão tentar proteger você, mas nada adiantará. Deus já decidiu: uma tempestade será enviada sobre você. E Ele sabe que se você escapar dela antes de ser disciplinado, você não será salvo!

Então lemos no v.17 "...JONAS FICOU DENTRO DO PEIXE TRÊS DIAS E TRÊS NOITES".. 

SOLIDÃO – ESCURIDÃO - UMIDADE

Jonas chegou aos abismos mais profundos da terra, onde não havia luz nenhuma.

Ele conta no Jn. 2:6 -"Afundei até chegar aos fundamentos dos montes".

Que situação terrível foi essa, que Jonas encontrou: escuridão total. O v. 5 mostra que as algas marinhas se enrolaram em sua cabeça, e que a água ficava chacoalhando ele pra lá e pra cá.

Se você tem andado longe da presença de Deus, se tem virado as costas para Deus, consegue se ver nessa situação?

...dê uma boa olhada, porque esse é o retrato do que te espera! ...está chegando sobre você uma noite de terríveis trevas, tempo de desespero e de angústia.

E VOCÊ DEIXAR DEUS, VOCÊ FICARÁ SOZINHO!

CONCLUSÃO:

Meu irmão, minha irmã. Deus te trouxe aqui hoje para ministrar ao teu coração...

O que Deus te mandou fazer que você fugiu?
O que Deus te mostrou que você omitiu?
O que Deus te revelou que você temeu?
O que Deus te prometeu e você duvidou?
O que Deus te deu que você reteve?
O que Deus te pediu que você negou?
O que Deus te falou que você não ouviu?
O que Deus te ordenou e que você desobedeceu?
O que Deus quer e que você reluta em não querer?

PARE DE VIRAR AS COSTAS PARA DEUS AGINDO COMO SE NÃO FOSSE COM VOCÊ QUE ELE ESTIVESSE FALANDO

Todo o propósito da tempestade permitida por Deus, é pressioná-lo a fazer como Jonas fez: voltar para Deus, voltar para a casa de Deus, voltar para perto da presença de Deus!

Você, apenas, precisa escolher fazer isto! ...voltar.

Jonas achou que Deus havia desistido dele. Ele disse: "FUI EXPULSO DA TUA PRESENÇA..." – Jn. 2:4

Mas no fim, Jonas tomou a decisão certa, e orou: "QUANDO A MINHA VIDA JÁ SE APAGAVA, EU ME LEMBREI DE TI, SENHOR" ...E JONAS DISSE: "A SALVAÇÃO VEM DO SENHOR".  - v.7, 9.

E quanto a você? Você tem virado suas costas para Deus? Você pode dizer:

"Ah! pastor: você nem imagina o que tenho feito e o quão afundado eu estou."

Creia... Deus restaurou tudo para Jonas.

E hoje, Deus quer restaurar você! ...você não vai ficar perdido... Você não vai ser consumido de tristeza nem de sentimento de culpa...

A missão de Deus é salvar, é curar a nossa tendência a retroceder, a nossa tendência a dar as costas... Então, se você quer ser consertado hoje, se você quer ser restaurado hoje, tudo que você precisa fazer é simplesmente retornar, é voltar para Deus.
Dê esse passo de fé!

O GNOSTICISMO E O CRISTIANISMO!

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Cl. 2:8 - TENHAM CUIDADO PARA QUE NINGUÉM OS ESCRAVIZE A FILOSOFIAS VÃS E ENGANOSAS, QUE SE FUNDAMENTAM NAS TRADIÇÕES HUMANAS E NOS PRINCÍPIOS ELEMENTARES DESTE MUNDO, E NÃO EM CRISTO.

O QUE É GNÓSTICO:

Gnóstico é um termo que deriva do grego "gnostikós"cujo significado remete para algo ou alguém que é capaz de conhecer. Na Língua Portuguesa o termo é utilizado para referir aquele que é sectário do gnosticismo.

O gnosticismo tem origem em várias seitas religiosas anteriores ao cristianismo, mas nos primeiros séculos da era cristã chega a misturar-se com o próprio cristianismo. Posteriormente veio a ser declarado como pensamento herético. Há quem defenda a existência de um gnosticismo pagão e um gnosticismo cristão.

Gnosticismo era um movimento religioso (não uma religião única e identificável) e filosófico, amplo (popular em todo o mundo greco-romano, nos séculos I e II), multifacetado e difuso (permeando muitas outras religiões e filosofias): apesar de poderem diferir em algumas preferências ou avaliações subjetivas sobre importâncias relativas, gnósticos caracterizavam-se por todos basicamente clamarem possuir ou procurarem supremamente algum tipo de conhecimento secreto (Gnose) sobre as naturezas do universo e da existência humana.

O gnosticismo acredita que há como que dois deuses; um deus bom e outro mau; e o mundo teria sido criado pelo deus mau, um deus menor, que eles chamam de demiurgo; este seria o nosso Deus da Bíblia, dai todas as tragédias contadas nela. Para esta crença, as almas dos homens já existiam em um universo de luz e paz (Plenoma); mas houve uma "tragédia" – algo como uma revolta – e assim esses espíritos foram castigados sendo aprisionados em corpos humanos, como em uma cadeia, pelo deus demiurgo, e que os impede de voltar ao estado inicial. A salvação dessas almas só seria possível mediante a libertação dessa cadeia que é o corpo, que é mau, e isto só seria possível através de um conhecimento (gnose em grego) secreto, junto com práticas mágicas (esotéricas) sobre Deus e a vida, revelados aos "iniciados", e que dariam condições a eles de se salvarem. Por isso os gnósticos não acreditam na salvação por meio da morte e ressurreição de Jesus Cristo; não acreditam no pecado, nos anjos, nos demônios, e nem no pecado original. Para eles o mal vem da matéria e do corpo humano, que são maus. A Igreja muitas vezes teve que se pronunciar contra isto e muitas vezes relembrou que "tudo o que Deus fez é bom".

Para o gnosticismo tudo que é material foi criado pelo deus mal e deve ser desprezado; assim, por exemplo, o casamento e tido como mau porque através dele o homem (corpo) se multiplica. São Paulo combateu isto em 1Tm 4:1ss. Tudo o que é espiritual teria sido criado pelo deus bom.
Segundo ainda o gnosticismo "cristão", o Deus bom , Supremo, teria enviado ao mundo o seu mensageiro, Jesus Cristo, como redentor (umeon), um “Avatar”, portador da “gnósis”, a palavra revelada a alguns escolhidos e que leva à salvação (libertação do corpo). Jesus não teria tido um corpo de verdade, mas apenas um corpo aparente (docetismo); doceta em grego quer dizer aparente. Jesus teria então um corpo ilusório que não teria sido crucificado. S. João combateu isto em suas cartas (1 Jo 18,-23)

O gnosticismo acredita também na reencarnação para a salvação da pessoa; vê-se então, que é radicalmente oposto ao Cristianismo.

A DOUTRINA DA SÍNTESE

A Gnose é conhecida como Doutrina da Síntese, visto que reúne os mais importantes aspectos de todas as religiões do passado e presente, não sendo propriedade de grupo algum. É um conhecimento atemporal e perene. Seu principal objetivo é alcançar a auto-realização, sendo definida (dentro da Gnose) como "o desenvolvimento completo e harmonioso de todas as infinitas possibilidades no interior do ser humano". A importância da auto-realização consta da Antiga Advertência, colocada na entrada do oráculo de Delfos:

"Te advirto, quem quer que sejas,
Oh, tú! Que desejas sondar os Mistérios da Natureza.
Como esperas encontrar outras excelências,
Se ignoras as de tua própria casa?
Em ti, está oculto o tesouro dos tesouros.
Oh, homem! Conhece a Ti mesmo
E conhecerás o Universo e os Deuses"

O ALCANCE DA AUTO-REALIZAÇÃO

Segundo a Gnose, a auto-realização pode ser alcançada através de três importantes fatores: os três fatores da revolução da consciência:

O despertar das faculdades e poderes latentes em nosso ser interior, através da transmutação das nossas energias sexuais. União amorosa entre homem e mulher, sem a perda da "jóia seminal", a sagrada energia do Logos. Como diz respeito ao despertas da criação, esse primeiro fator é chamado de Nascimento, ou Nascer.

A descoberta e eliminação de nossos defeitos, elementos que travam nosso progresso espiritual. O segundo fator é chamado de Morte, ou Morrer, porque estamos nos a desligando de tudo o que nos atrapalha e prejudica espiritualmente.

Levar à toda a humanidade (ou aos que buscam) a Chave, a Gnose, ou seja, o Conhecimento Espiritual. Como esse processo lida diretamente com o sacrifício pela humanidade, o terceiro fator é chamado Sacrifício, ou Sacrifício pela Humanidade.

TIPOS DE GNOSTICISMOS

Gnosticismo tipo Iraniano:


Desenvolveu-se na Mesopotâmia, reflete um dualismo horizontal, associado com o culto zoroastriano. 

Na luta decisiva entre as divindades primordiais Luz e Trevas, a Luz transcende a si mesma e brilha além de sua própria esfera, partículas de luz eram sujeitas à captura pelo seu inimigo invejoso, a escuridão. Portanto, a fim de lançar um contra-ataque e tomar de volta as suas partículas perdidas, a luz "emana" uma série de divindades subordinadas. Na sua própria defesa, a escuridão também põe em andamento uma geração comparável de subdivindades e toma as medidas para sepultar as partículas de luz num mundo criado. O objetivo de luta é conquistar seres humanos que contém partículas de luz e efetuar sua libertação da prisão deste mundo, de modo que possam reentrar na esfera da luz celestial.

Gnosticismo tipo Sírio:


Surgiu na área da Síria, Palestina e Egito. O deus bom (a profundeza ulterior) com seu consorte (o silêncio) inicia o processo de nascimentos (ou emanações) uma série de deidades em pares (casais). A última das deidades subordinadas (geralmente chamada Sofia, sabedoria), está descontente com seu consorte e deseja, pelo contrário, um relacionamento com a profundeza ulterior. Este desejo é inaceitável na deidade e, sendo extraído da Sofia e excluído das regiões celestiais (pleroma). Embora Sofia seja liberta, desta forma, da sua concupiscência, a deidade perdeu parte de sua natureza divina. O alvo, portanto, é a recuperação da luz decaída. 


Mas o desejo excluído (ou Sofia inferior) não tem consciência da sua natureza caída, e, dependendo dos vários relatos diferentes, ela ou seu filho, o Criador, começa um processo "demiúrgico" ou de geração, que parcialmente reflete o processo de "emanação" no pleroma, que finalmente resulta na criação do mundo. A deidade superior (pleroma) mediante seu mensageiro divino (frequentemente chamado Cristo ou o Espírito Santo) consegue , através de um ardil, que o Criador-demiurgo sopre no homem o fôlego da vida, e assim as partículas de luz são passadas para um homem-luz. Os gnósticos são aqueles colocados num mundo onde pessoas espirituais que possuem as partículas de luz só precisam ser despertadas para herdarem os seus destinos.


Gnosticismo de tipo Egípcio:


Basílides (c.130) ampliou consideravelmente os pontos de vista de Saturnino e ensinou que a Mente foi o primogênito do Pai Ingênito. A Razão foi gerada pela Mente e, por sua vez, gerou a Prudência , e esta gerou a Sabedoria e o Poder. Da sabedoria e do Poder nasceram a Virtude, os Príncipes e os Anjos, que são chamados também de "os Primeiros". Estes fizeram o primeiro Céu , do qual derivaram outros céus que também geraram outros céus... (perfazendo um total de 365 céus). 


Os anos que presidem sobre o céu inferior, que é visto por nós, ordenariam todas as coisas que há no mundo, dividindo entre si a Terra e as nações da Terra. Seu chefe é aquele que tem sido crido como o Deus dos judeus. Ele pretendeu sujeitar os demais povos aos judeus, provocando a resistência dos outros príncipes que se coligaram contra ele... então o Pai Igênito Inominado... enviou sua Mente primogênita (chamado Cristo) para libertar os que nele cressem dos poderes que fizeram o mundo. Ele apareceu assim entre as nações dos príncipes, em forma de homem, e realizou atos de poder. Ele, porém, não sofreu, mas um certo Simão de Cirene foi movido a levar a cruz por ele. Simão foi equivocadamente crucificado, tendo sido transfigurado por Ele, de tal sorte que o populacho o tomou por Jesus. Jesus, entretanto, transmutou-se na forma de Simão, presenciando a agonia de seu sósia e dele escarnecendo. Quem, portanto, reconhecer e reverenciar o crucificado ainda não deixou de ser escravo e sujeito ao domínio dos que fizeram nossos corpos. Quem, ao contrário, o negar fica livre e reconhece disposição do Pai Ingênito. 


Gnosticismo de tipo Judaizante:


O mundo foi feito não pelo Deus Supremo, mas por alguma Virtude muito afastada e separada do príncipe que está acima de todas as coisas e cuja soberania absoluta não é reconhecida por tal virtude. Acrescenta que Jesus não nasceu de uma virgem, mas que foi filho de José e Maria, à maneia comum, embora seja superior aos demais em justiça, prudência e sabedoria. Após o batismo de Jesus, Cristo desceu sobre ele em forma de pomba, procedendo do Príncipe que está sobre todas as coisas. Depois disso, Jesus revelou o Pai Ingênito, realizando atos de poder. No fim, porém, Cristo retirou-se, deixando Jesus abandonado: o homem Jesus sofreu sozinho e ressuscitou; porém, Cristo permaneceu impossível como convinha à natureza espiritual. 


Gnosticismo de tipo Pôntico:


Marcion, do Ponto, blasfemou imprudentemente contra Aquele que a lei e os profetas chamam Deus e que ele chama de artífice de maldades, amigo de guerras, volúvel nos juízos, incoerente consigo mesmo. Marcion persuadia seus discípulos de que merecia mais crédito do que os apóstolos que legaram o Evangelho, apesar de lhes transmitir não um Evangelho, mas apenas fragmentos de um Evangelho. Do mesmo modo mutilou as Epístolas de Paulo, eliminando delas tudo que deveria ser o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, bem como o ensino dos profetas anunciando o advento do Senhor. 


GNOSTICISMO E OS APÓSTOLOS

Os apóstolos Paulo e João combateram duramente o Gnosticismo, por conta de sua exaltação ao conhecimento oculto, sua negativa da Encarnação de Cristo, de Sua Morte e Ressurreição, seu dualismo entre alma e corpo, espírito e matéria, ignorância e conhecimento, mundo material e corrupto versus mundo espiritual e perfeito. 

Os gnósticos pregavam que o mal é a ignorância, porque esta afastaria o Homem de conhecer as dádivas colocadas à sua disposição pelas leis metafísicas do Universo. Da mesma forma, Mike Murdock, com sua obra A Lei do Reconhecimento, vem dizer, entre outras heresias, que a ignorância é a causa da pobreza, doença e fracasso. Infelizmente, esse homem, com seu livro repleto de ensinos materialistas e influenciado pela Confissão Positiva, vem sendo considerado "o mais sábio dos Estados Unidos". Devo me sentir, então, um tolo, por achar que o livro dele é ruim, e que não passa de um imitador do Gnosticismo, que usa versículos bíblicos e linguagem evangélica para vender seu produto, seu evangelho da riqueza?

Esse evangelho da saúde e da riqueza, pregado por tantos norte-americanos (Kenneth Hagin, Morris Cerullo, T.L. Osborn, Kenneth Copeland, Frederick Price e muitos outros) é um grave câncer na Igreja, que se alastra por muitas nações. Quem dá testemunho balizado disso é Hank Hannegraaf, em seu excelente livro Cristianismo em Crise, em pesquisa séria e sólida. O Movimento da Fé, representado exponencialmente por alguns líderes de maior ou menor nas principais mídia, é um perigoso entrave ao assentimento da mensagem da Cruz no coração do pecador.

Estou farto de ouvir pregações vazias, superficiais, materialistas, triunfalistas, de gente que, sabendo ou não da fonte de suas palavras errôneas, contraria totalmente o ensino bíblico, o qual é fundamentado em Cristo, nosso Salvador e Senhor, que veio dar exemplo de virtude, amor, compaixão, ética, e consumar o plano de restauração do Ser Humano à Imago Dei.

Toda essa pregação de "Você vai obter vitória", "Você é um vencedor", "Basta tomar posse da bênção", "Use a palavra para trazer à existência as coisas que não existem", "Use a fé que Deus usou para criar o mundo", toda essa parafernália é oriunda das leis de visualização e reprogramação mental que vêm das filosofias e religiões orientais, carregadas também de aspectos inerentes ao Gnosticismo heresia grega que exalta o conhecimento para a libertação do Homem, para seu bem-estar físico, emocional, material e social.

A Lei do Reconhecimento, desse tal sábio, anda no mesmo sentido da lei da atração, ensinada por palestrantes motivacionais, que enchem livros e páginas da Internet com promessas de riqueza, saúde e sucesso, nos mesmos moldes da Teologia da Prosperidade e com os mesmos métodos da Confissão Positiva.

Por e-mail, em contato com o responsável pelo "site" oficial do livro A Lei da Atração, eu soube que essa obra teria sido psicografada por espíritos de 3000 a.C.. No "site", descobri que esses espíritos teriam indicado que o segredo oculto durante séculos e séculos, mas conhecido por pessoas de sucesso ao longo da História, consiste em usar as vibrações do Universo em benefício próprio, pensando ou falando positivamente para trair coisas boas. 

Há ainda a noção oriental de que "dinheiro atrai dinheiro", que Mike Murdock usa a seu modo para dizer que contribuição financeira na igreja atrai o favor de Deus - numa interpretação equivocada de II Co 9.6 (semear e colher), Murdock ensina que devemos plantar dinheiro para colher mais dinheiro, como se fosse uma lei de semeadura financeira, que ele chama de "lei da semente".

Ali em II Co 9.1-15, Paulo está andando em sentido oposto ao egoísmo, pois trata de generosidade para com os pobres, ensinando que a doação de ajuda aos necessitados redundará em mais frutos de justiça, boas obras, gratidão e glórias a Deus. Nada tem que ver isso com ambição monetarista nem com investimento financeiro!


CONCLUSÃO

A heresia gnóstica esteve presente na igreja cristã primitiva por cerca de cento e cinquenta anos, e oito livros do Novo Testamento foram escritos contra ela: Colossenses, três epístolas joaninas e a epístola de Judas, além de alusões feitas também no Evangelho de João, no livro de Apocalipse e na epístola aos Efésios.

O gnosticismo era uma mistura de misticismo oriental, filosofia, mitologia, astrologia, neoplatonismo grego, judaísmo e por fim, também, cristianismo. Os gnósticos se gabavam de uma filosofia superior, sustentavam que a salvação é fruto do conhecimento (da gnosis), e praticavam um misticismo falso, onde Cristo não é o centro nem o "o poder mais elevado que um indivíduo busque entrar em contato", pelo contrário, os gnósticos diminuíam a pessoa de Cristo, valorizando coisas inferiores como seres angelicais e visões, negando a honra que cabe à Cristo e ignorando o seu senhorio. Russell Norman Champlim, fala que "os mestres gnósticos faziam dos poderes angelicais objetos de adoração, e também desviam as nossas mentes para longe da posição de Cristo como cabeça; no entanto, a condição básica para que alguém seja discípulo autêntico de Cristo é que aceite seu senhorio (Cl 2.9)". Na verdade, muitos religiosos hoje, tem supervalorizado a presença e atuação dos anjos nos cultos e desvalorizado a pessoa de Cristo. Já não vale a obra expiatória de Cristo e seu sofrimento, seu sangue vertido não foi suficiente, é preciso que o "crente-gnóstico-pneumático" se esforce em suas práticas ascéticas, elevado misticismo, acirrada adoração aos anjos, ajudando Cristo na obra de salvação.

Os gnósticos cristãos do passado eram ascéticos, quando não licenciosos, adoravam anjos, não tinham idéia de expiação pelo sangue, acreditavam em uma grande hierarquia de poderes angelicais, "aeons" que seriam mediadores entre Deus e os homens e, elevavam a "gnosis" (o conhecimento) em contraste com a "fé", como meio de "salvação". E as nossas Igrejas hoje, em que elas se assemelham ao gnosticismo passado?

Podemos citar alguns exemplos de práticas gnósticas dentro da Igreja hoje, como o uso de objetos e símbolos materiais destinados a curas e milagres, são flores, sais e óleos ungidos. Programas evangélicos televisionados que exploram o exorcismo de demônios, além de pedir aos telespectadores que coloquem peças de roupas e copos de água sobre o televisor para estes serem abençoados. Ainda, existe o "quite de beleza da rainha Ester" e o "travesseiro da ressurreição dos sonhos"..., além das divinas revelações do inferno e do céu e a prática da palavra positiva e de chavões como: "tá amarrado!", "queima!", etc. Kennety Hagin, em um dos seus livros ensina: "Eu disse: em nome de Jesus (você entende, o nome representa toda a sua autoridade e poder!) não tenho dor de cabeça. Em nome de Jesus não vou ter dor de cabeça. E em nome de Jesus... a dor de cabeça saiu... Alguém disse: "gostaria que funcionasse para mim". Não funciona por meio do desejo. Funciona por meio do conhecimento". Correntes e campanhas exaustivas, supervalorização de dons e venda de meios de graça, além do acirrado ascetismo de algumas denominações.

Todas estas coisa nos lembra o gnosticismo combatido tão fortemente pelos apóstolos, como o trecho de I Tm 2.5 que foi escrito para contrapor o gnosticismo que propunha uma grande quantidade de mediadores, Cristo é o único mediador entre Deus e o homem; quando o apóstolo fala (Cl 1. 16) que só há um poder Criador e não vários "aeons" criadores, dignos de adoração; e que "todas" as pessoas podem chegar ao "pleno conhecimento da verdade", e sejam salvos mediante o sacrifício expiatório de Cristo, e não apenas os "pneumáticos" ou os verdadeiramente "espirituais" como se consideravam os gnósticos. Além disso, no seu combate ao gnosticismo, Paulo escrevendo aos Colossenses, salienta as ordens angelicais (1.16), asseverando que Cristo é o seu Criador e Senhor, exigindo ele adoração, que não pode ser conferida aos anjos (Cl 2.18), faz alusão aos "mistérios"(1.26;22), ataca o ascetismo exagerado (2.20), dá a definição de "sabedoria" e de "conhecimento"(2.2,3), como algo pertencente originalmente a Cristo, sendo Ele o "pleroma", a "plenitude"(2.8,9), salienta que toda criação encontrará em Cristo o Princípio e Fim (1.16), nega o "deísmo", pois Cristo é a imagem e manifestação do deus invisível (1.15), senhor do Universo (2.19), além de dá o valor à morte de Cristo como expiação e salvação para todos (1.20).

Portanto, o gnosticismo que tão preocupadamente foi combatido pelos apóstolos e posteriormente pelos Pais da Igreja e grandes Apologistas dos primeiros séculos, deverá ser detectado e urgentemente combatido em nossas igrejas. É uma forma de gnosticismo/misticismo sutil, uma idéia corrosiva em "pele de cordeiro". A igreja deve estar atenta para estes fatos e retornar com todo ardor para as Escrituras , pois somente ela produz o Conhecimento verdadeiro , e somente Cristo, o Filho de Deus dá salvação para o homem perdido.

Finalmente, "Creio em Deus Pai Todo-Poderoso, criador do céu e da terra. E em Jesus cristo, seu Filho Unigênito, nosso Senhor, concebido pelo Espírito Santo e nascido da virgem Maria; que padeceu sob Pôncio Pilatos , foi sepultado, e ao terceiro dia ressurgiu dos mortos; que subiu ao céu e assentou-se à direita do Pai Todo-Poderoso, de onde há de vir para julgar os vivos e os mortos. 


FONTES DE INFORMAÇÕES:

BOICE, James Montgomery, As Epístolas de João. 1ª Edição, CPAD, 2006.

BRAKEMEIER, Gottfried. Mundo Contemporâneo do Novo Testamento. São Leopoldo: Faculdade de Teologia, 1971. 141 p.

BROWN, Raymond Edward. . Introdução ao Novo Testamento. São Paulo: Paulinas, 2004. 1135 p. (Bíblia e históriaSérie maior)
HOERSTER, Gerhard. Introdução e síntese do Novo Testamento. Curitiba: Editora Evangélica Esperança, 1996. 197 p. LAYTON, Bentley. As escrituras gnósticas. São Paulo: Loyola, 2002. 584 p.