A CRUZ DE CRISTO

Gl. 6:17 - QUANTO AO MAIS, NINGUÉM ME MOLESTE; PORQUE EU TRAGO NO CORPO AS MARCAS DE JESUS.
Você já deve ter tido a experiência de comprar um computador, um aparelho de som, e por absoluta inabilidade, preguiça ou falta de interesse, não aproveitar da maioria dos recursos contidos naquela aquisição.

O mesmo pode ser dar em relação ao Cristão e a Cruz de Cristo – porém, neste caso, a perda é infinitamente mais Grave.

O SINAL E O SIMBOLO DA CRUZ

Diversas Religiões e ideologias possuem um símbolo que as identifica:
O islamismo usa uma meia-lua
O judaísmo moderno, a estrela de Davi.
O Cristianismo também adotou um símbolo para identificá-lo: A CRUZ.

A Cruz é o centro da Fé Crista. Sem ela, não temos nenhuma mensagem.
Nos primeiros anos da história da Igreja, a CRUZ era algo extremamente repugnante por ser o instrumento utilizado pelos romanos para executar escravos e marginais à Morte.

Já os Judeus julgavam estar sob a maldição de Deus todos os que fossem pendurados em madeiros. - Dt. 21:23 - O SEU CADÁVER NÃO PERMANECERÁ NO MADEIRO DURANTE A NOITE, MAS, CERTAMENTE, O ENTERRARÁS NO MESMO DIA; PORQUANTO O QUE FOR PENDURADO NO MADEIRO É MALDITO DE DEUS; ASSIM NÃO CONTAMINARÁS A TERRA QUE O SENHOR, TEU DEUS, TE DÁ EM HERANÇA.

Paulo observa como o incrédulo de seu tempo abominava a MENSAGEM DA CRUZ - I Co. 1:18 - DE FATO, A MENSAGEM DA MORTE DE CRISTO NA CRUZ É LOUCURA PARA OS QUE ESTÃO SE PERDENDO; MAS PARA NÓS, QUE ESTAMOS SENDO SALVOS, É O PODER DE DEUS.
Houve alguém que desenhou um homem com cabeça de burro, crucificado, a fim de ridicularizar a Fé Cristã. - Mesmo com riscos e afronta que os Cristãos sofriam pelo símbolo da cruz, está figura foi adotada por ser o centro da mensagem por eles anunciada.

Durante um grande período (CONSTANTINO 313), os cristãos também faziam o sinal da cruz com a mão para identificar-se a sua Fé; Mas em razão de muitos hereges usarem esta prática como supertição deixou de praticar este ritual.

Não Podemos Eliminar a Cruz de Nenhuma área de Nosso Pensamento e Vida. - Há Alguma área do Seu pensamento ou Vida onde a Cruz de Cristo não tem causado seu Efeito Maravilhoso? Quais?

A CRUZ E A SALVAÇÃO
Gl. 1:3-5 - QUE A GRAÇA E A PAZ DE DEUS, O NOSSO PAI, E DO SENHOR JESUS CRISTO ESTEJAM COM VOCÊS! - O QUAL ENTREGOU A SI MESMO PELOS NOSSOS PECADOS, PARA NOS DESARRAIGAR DESTE MUNDO PERFERSO, SEGUNDO A VONTADE DE NOSSO DEUS E PAI. - A DEUS SEJA A GLÓRIA PARA TODO O SEMPRE! AMÉM!

A Morte de Jesus foi tanto Voluntária quanto Determinada!

Voluntária - V.4 - “ELE SE ENTREGOU A SI MESMO PELOS NOSSOS PECADOS” – Livre e Voluntário. Jesus dispôs Sua Vontade a fim de fazer a Vontade do Pai.

Determinada
- V4 - “SEGUNDO A VONTADE DE NOSSO DEUS E PAI” – Deus Pai propôs e desejou a morte de Seu filho e a predisse nas Escritura do Antigo Testamento. – Is. 53:7 - ELE FOI OPRIMIDO E HUMILHADO, MAS NÃO ABRIU A BOCA; COMO CORDEIRO FOI LEVADO AO MATADOURO; E, COMO OVELHA MUDA PERANTE OS SEUS TOSQUIADORES, ELE NÃO ABRIU A BOCA.
A Morte de Jesus foi pelos Nossos pecados

O PECADO e a MORTE (causa e efeito) são relacionados sempre à mesma pessoa (quem peca, morre). Neste caso, embora os pecados fossem nossos, foi Jesus Cristo que sofreu a Pena por NÓS, na Cruz.

O propósito da Cruz foi de Salvar, Justificar e Reconciliar com Deus.

Jesus Morreu a Nossa Morte Para Vivermos a Sua Vida”.

HÁ DUAS QUESTÕES FUNDAMENTAIS NESTE TEXTO:

Recebi a Salvação Paga pela Cruz de Cristo?
Comecei bem (pela Graça mediante a Fé) e me dispus a seguir (esforço próprio) pelo caminho da Santificação?

A CRUZ REVELA O AMOR DE DEUS
As indagações humanas persistem. Ou seja, como conciliar o Amor de Deus com as Tragédias pessoais, inundações e terremotos, acidentes que tiram centenas de vidas, fome e pobreza a varias partes do mundo.

No dia 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos o Ataque Terrorista – Que abalou o Mundo? - Onde está o Amor de Deus neste momento?

A Declaração de Paulo e João a Respeito do Amor de Deus:

Rm. 5:8, 10 - MAS DEUS NOS MOSTROU O QUANTO NOS AMA: CRISTO MORREU POR NÓS QUANDO AINDA VIVIAMOS NO PECADO. - NÓS ERAMOS INIMIGOS DE DEUS, MAS ELE NOS TORNOU SEUS AMIGOS POR MEIO DA MORTE DO SEU FILHO. E, AGORA QUE SOMOS AMIGOS DE DEUS, É MAIS CERTO AINDA QUE SEREMOS SALVOS PELA VIDA DE CRISTO.

Se estamos procurando um definição do Amor, Não devermos ir ao dicionário, Mas ao Calvário.

I Jo. 4:10 - E O AMOR É ISTO: NÃO FOMOS NÓS QUE AMAMOS A DEUS, MAS FOI ELE QUE NOS AMOU E ENVIOU O SEU FILHO PARA QUE, POR MEIO DELE, OS NOSSOS PECADOS FOSSEM PERDOADOS.
O Valor de um dom de amor é medido tanto pelo que custa a quem dá como pelo grau de merecimento de quem recebe.

CONCLUSÃO

Para Paulo, a Cruz não era apenas uma imagem para apóia a Fé. Era um compromisso, Um Alvo, Uma Agenda, Uma Companheira: Na perseguição, Na pregação, Na Alma, Na mente e Até no Corpo.

Só o homem crucificado pode pregar a Cruz. - Jo. 20:25 - Disse Tomé: “A MENOS QUE EU VEJA EM SUAS MÃOS O SINAL DOS CRAVOS E ALI NÃO PUSER O DEDO, E NÃO PUSER A MÃO NO SEU LADO, DE MODO ALGUM CREREI”. - Tomé falou acerca de Cristo, o mundo hoje está dizendo a respeito da Igreja.

E o mundo também está dizendo a cada pregador: a menos que eu veja em suas mãos as marcas dos cravos, não crerei. É verdade. Só o homem que morreu com Cristo pode pregar a Cruz de Cristo.

Gl. 6:17 - QUANTO AO MAIS, NINGUÉM ME MOLESTE; PORQUE EU TRAGO NO CORPO AS MARCAS DE JESUS.

E SE DEMORAR... O QUE FAZER?

I Samuel 28: 5-6 - Quando Saul viu o acampamento filisteu, teve medo; ficou apavorado...Ele consultou o SENHOR, mas este não lhe respondeu nem por sonhos nem por Urim, nem por profetas.

I Sm. 28:15 - Respondeu Saul: Estou muito angustiado. Os filisteus estão me atacando e Deus se afastou de mim. Ele já não responde nem por profetas nem por sonhos; por isso te chamei para me dizeres o que fazer.

Introdução:
Quem gosta de esperar naturalmente?

Deus já demorou a te responder num momento de grande dificuldade?

Você já ficou bastante tempo esperando uma resposta de Deus?

Eu também... Realmente não é fácil.

A Bíblia também fala de algumas pessoas que não souberam entender a demora da resposta de Deus como Sara e Saul, mas também nos fala de pessoas que souberam esperar como Noé, Jó, Noemi, etc...

Todos nós vamos precisar esperar um dia. A diferença será, qual vai ser nossa atitude durante o tempo de espera, que pode ser longo ou curto. Hoje, Deus quer nos falar através de um dos personagens das Escrituras que não souberam esperar, vamos aprender com ele.

O primeiro Rei de Israel, seu nome Saul, "SOLICITADO" passou por um momento assim e não se saiu muito bem. Convido você a aprender com o erro de Saul. Vamos ver o que Deus quer nos falar nesta manhã.

É a historia de um encontro entre o rei Saul e uma necromante, narrada em I Sm 28 e ocorrida por volta do ano 1055 a.C., a pergunta básica é:

Quem apareceu? Foi realmente Samuel?

Há quatro hipóteses para a solução do problema:

1) A necromante operou um milagre, em conluio com o reino das trevas, e trouxe Samuel de volta.

Crítica: Não dá para aceitar esta idéia, porque a Bíblia diz que a morte é o fim (Hb. 9:27), fim que só pode ser suspenso pela ressurreição (que não houve, nesta caso).

2) Deus usou aquela circunstância para repreender Saul. Ele pode agir por formas estranhas, como fez com Balaão.

Crítica: Não dá para aceitar esta idéia, já que assim Deus daria crédito à necromancia. Pelo contrário, ele a condenou.

3) A necromante cometeu uma fraude. Há vários indícios disto. Saul não viu Samuel. Foi a necromante. Samuel "estava" sob um manto. Foi Saul que "entendeu" que era Samuel que lhe dirigia a Palavra.

Crítica: Não dá para aceitar a sugestão no seu todo, pois o autor bíblico não explicita o engano. Saul queria ver, o que acabou vendo!

4) A necromante contou com o apoio da força das trevas, a quem invocava, para enganar a Saul com elementos de magia, que é sempre falsa, e com elementos reais, operados pelo poder das trevas, como o reconhecimento e consentimento de Saul (v. 14) e a predição da morte do rei (v. 19).

Crítica: Esta é o meu ponto de vista sobre o fato.

E lembre-se sempre: II Jo. 1:7 - “Muitos enganadores têm saído pelo mundo.”

Por que Saul estava...

Moralmente enfraquecido,
Psicologicamente perturbado,
Espiritualmente fraco,
Fisicamente debilitado,

Diante deste quadro, caiu na fraude com facilidade. Ele não estava numa condição difícil de ser enganado, para uma profissional do assunto.

Lição: A queda é sempre precedida de alguns sinais no painel de controle, é só você estar atento.

Deus permitiu que tudo acontecesse para que as pessoas aprendessem.. Quem Ele é. Não foi Samuel mas um espírito enganador (um anjo de luz caído) que apareceu.

Muito (ou praticamente tudo) do que a cartomante falou era de domínio público.

Ela disse que seu reino que lhe fora tirado; todo mundo sabia disso em Israel e ela também; por isso mesmo fora lhe consultar.

Este é o paradigma do engano, que até hoje é o mesmo. É preciso, nesta hipótese que parece a mais próxima do texto bíblico, tomar cuidado para não dar aos poderes do mal, uma força maior do que a que tem.

APRENDENDO COM O ERRO DE SAUL....

TODA CONSULTA AOS MORTOS, EMBORA SEJA UMA PRÁTICA ANTIGA É CONDENADA EXPLICITAMENTE NA BÍBLIA.

I Sm 28.7 -“Então Saul disse aos seus auxiliares: "Procurem uma mulher que invoca espíritos, para que eu a consulte".

Ele tanto sabia que era errado que no verso 8, veja como ele foi se encontrar com a tal necromante... “Saul então se disfarçou, vestindo outras roupas, e foi à noite, com dois homens, até a casa da mulher.”

No Egito antigo, de onde vieram os judeus, era muito comum.. Ao tempo de Isaías, o costume permanecia.

Is. 19:3-4 - “Os egípcios ficarão desanimados, e farei que os seus planos resultem em nada. Depois eles consultarão os ídolos e os necromantes, os médiuns e os adivinhos, então eu entregarei os egípcios nas mãos de um senhor cruel, e um rei feroz dominará sobre eles", anuncia o Soberano, o SENHOR dos Exércitos.”

O povo de Israel foi instruído por um Moisés, preocupado com a imitação da prática das nações vizinhas:

Lv. 19:31 - “Não vos voltareis para os que consultam os mortos nem para os feiticeiros; não os busqueis para não ficardes contaminados por eles. Eu sou o Senhor vosso Deus.”

Lv. 20:6 - ”Quanto àquele que se voltar para os que consultam os mortos e para os feiticeiros, prostituindo-se após eles, porei o meu rosto contra aquele homem, e o extirparei do meio do seu povo.”

RETROCEDA DO PECADO, SEJA EM QUE ESTÁGIO ESTIVER:

I Sm. 28:9 - A mulher, porém, lhe disse: "Certamente você sabe o que Saul fez. Ele eliminou os médiuns e os que consultam os espíritos da terra de Israel. Por que você está preparando uma armadilha contra mim, que me levará à morte?"

Era a hora para ele parar, se dar conta do erro e retroceder. A mulher deu até uma oportunidade para isto. Saul teve a oportunidade de retroceder (quando a mulher tentou se esquivar), mas ele preferiu seguir no seu intento.

Quantas vezes também, na hora do pecado, temos oportunidade de parar, mas não paramos. Devemos ver as conseqüências do que estamos fazendo, mesmo nos assuntos de natureza espiritual.

No caso do adultério, ele não acontece numa fração de segundos. Há uma seqüência própria, de mentiras, subterfúgios...

Tão firme estava no seu desejo de pecar que Saul chegou a jurar (algo sagrado àquela época) pelo Senhor para levar a mulher a cometer o pecado da necromancia. v. 10.

Aqui ele já estava totalmente cego pelo diabo.

Esta é uma especialidade de Satanás!!!

II Co. 4:4 - O deus desta era cegou o entendimento.

Quando Deus fez silêncio, Saul não teve a humildade de perguntar por quê?

Não persistiu em continuar buscando ouvir a sua voz. Ele decidiu buscar apoio nas portas do inferno. Gerenciando seu próprio pecado e fracasso.

En-Dor era uma cidade que conseguira escapar à ordem de Saul quanto a sentença de morte aos adivinhos. A mulher resistiu porque conhecia a Lei e o decreto do próprio Saul.

Saul queria ouvir a voz de Samuel, que o ungira rei no passado. Pela feitiçaria, seu desejo foi atendido.

O diabo tem poder para seduzir...
 

Veja a exortação de Paulo: I Tm. 5:15 - “Algumas, na verdade, já se desviaram, para seguir a Satanás.”

NUNCA BRINQUE COM O NOME DE DEUS:

I Sm 28.10 - “Saul jurou-lhe pelo SENHOR: "Juro pelo nome do SENHOR que você não será punida por isso".

Nunca brinque com Deus, nunca brinque de ser crente, isto é coisa muito séria!

Tão firme estava no seu desejo de pecar que Saul chegou a jurar (algo sagrado àquela época) pelo Senhor para levar a mulher a cometer o pecado da necromancia v. 10.

Siga firme com Deus. Não precisamos ter medo da força das trevas.

II Tm. 4:18 - “O Senhor me livrará de toda obra maligna e me levará a salvo para o seu Reino celestial. A ele seja a glória para todo o sempre. Amém.”

Se nós estamos nas mãos de Deus, não precisamos temer a feitiçaria. Não faz sentido ter medo de "trabalhos" feitos contra pessoas ou instituições.
Esses trabalhos não podem tocar nos ungidos (seus filhos) de Deus.

JAMAIS BUSQUE SOLUÇÕES MIRABOLANTES:

I Sm. 28:5 - Quando Saul viu o acampamento filisteu, teve medo; ficou apavorado.
A busca de soluções mirabolantes é decorrente do medo e do pecado
.


Uma pessoa com medo faz até o que não quer.

ENTRA EM CONTRADIÇÃO - Revogou um decreto dele mesmo: desterrado tais “profissionais” no reino: v. 3.

SE EXPÕE AO RIDÍCULO - Como vestir disfarces: v. 8. Talvez, neste caso, o uniforme do soldado.

SE DESCONTROLA - Decorrente do silêncio de Deus: v. 6. Saul o experimentou por sua única culpa.

Nós também podemos apelar para saídas/soluções fora de nossas convicções, como Saul o fez (v. 7), já que ele tinha desterrado esses profissionais para uma cidade ao norte do reino (En-Dor).


A propósito, há sempre pessoas dispostas a ajudar os outros a cair no buraco: E pior, estas pessoas podem estar bem próximas a nós. Como no caso de Saul, era um dos seus homens mais chegados.

I Sm. 28:7 - Então Saul disse aos seus auxiliares: Procurem uma mulher que invoca espíritos, para que eu a consulte. Eles disseram: "Existe uma em En-Dor".

“Existe uma!” Exclamou rapidamente um dos braços direitos de Saul!
Como ele sabia que ainda existiam pessoas assim no Reino? Certamente porque era cliente dela.
Desde sempre, há alguém propondo alguma coisa. Há sempre alguém se dispondo a apoiar essas coisas e mesmo a fazer algo para viabilizar esse apoio.
Há sempre gente disposta a te levar a uma profetisa, como se Deus a ela desse o seu conselho (por que não diretamente a você?).

Há sempre gente disposta a te levar a um outro culto onde Deus (por causa das emoções que a liturgia provoca) parece falar mais de perto.
Há sempre gente disposta a te levar a uma igreja onde haja bênção (especialmente se for material) ou a comunicação do medo (para nós que já fomos libertos de todo terror).

Cuidado!!!!
Está com problemas financeiros? A Senna acumulou pastor! Vamos fazer um bolão na igreja? Com 5 milhões de dízimo construímos a nova igreja!!!
Cuidado com as vozes, cuidado com as profetadas!!

OUÇA A VOZ DE DEUS ENQUANTO HÁ TEMPO:

I Sm. 28:18 - “Porque você não obedeceu ao SENHOR nem executou a grande ira dele contra os amalequitas, ele lhe faz isso hoje.

Saul deixou de ouvir a Samuel no tempo próprio, tendo sido pago um alto preço por isto. Agora, queria escutar seus conselhos, estando ele morto.


Existe uma história muito similar no NT, contada por Jesus: Lc. 16:27-31 - "Ele respondeu: 'Então eu te suplico, pai: manda Lázaro ir à casa de meu pai, pois tenho cinco irmãos. Deixa que ele os avise, a fim de que eles não venham também para este lugar de tormento'. "Abraão respondeu: 'Eles têm Moisés e os Profetas; que os ouçam'. " 'Não, pai Abraão', disse ele, 'mas se alguém dentre os mortos fosse até eles, eles se arrependeriam.' "Abraão respondeu: 'Se não ouvem a Moisés e aos Profetas, tampouco se deixarão convencer, ainda que ressuscite alguém dentre os mortos' ".

Hoje os meios são: a igreja, por suas vozes (pregador, professor, conselheiro). Sonhos e profecias são coisas excepcionais, quando essas falham. No entanto, tendemos a nos comportar como se Deus falhasse sempre (e sempre queremos essas formas de comunicação).


Deus pode usar pessoas e situações estranhas para nos advertir. Ele usou uma jumenta, no caso de Balaão, por exemplo (Nm 22.28). Normalmente, ele usa outras pessoas.

Ouça o que Deus está te falando hoje:

Is. 55:6 - “Busquem o SENHOR enquanto é possível achá-lo; clamem por ele enquanto está perto.”

Irmão este é o tempo, esta é a hora, depois... É depois..
Deus está te falando com esta Palavra, na Bíblia, na Pregação, através de livros, vidas, família. Tome a decisão de mudança hoje, esta é a hora.

Conclusão:
 

Sei que esperar no momento difícil, não nos parece uma boa alternativa, eu sei bem o quanto isto é difícil.
Mas tenha certeza, esta é a Palavra de Deus para nós, este é o melhor caminho. Vamos ouvir e aplicar esta Palavra em nosso coração. Deus vai honrar nossa decisão de ouvir e esperar Nele.

Assim diz a Palavra do Senhor através de Jeremias:

Lm. 3:24-25 - “A minha porção é o SENHOR; portanto, nele porei a minha esperança. O SENHOR é bom para com aqueles cuja esperança está nele, para com aqueles que o buscam

SE DEUS ESTÁ DEMORANDO PARA VOCÊ HOJE....
ESPERE & CONFIE!

Vamos esperar em Deus?
Aja o que houver, aconteça o que acontecer?

A INSTRUÇÃO FAZ PROSPERAR

Pv. 16:20 - O QUE ATENTA PRUDENTEMENTE PARA A INSTRUÇÃO PROSPERA, E O QUE CONFIA NO SENHOR É BEM-AVENTURADO.

Se invertermos negativamente os versículo acima, veremos que a Razão do Cristão não prosperar é Falta de Atentar Prudentemente para a Palavra.

É evidente que o segredo da prosperidade não está apenas no fato de alguém atentar para a instrução, mas no atentar prudentemente para a instrução.

Isso significa dedicar-se com muita atenção, guarda-la no coração para que nos faça prosperar, trazendo sucesso.

O que é confiar em Deus?

É quase impossível encontrar uma só pessoa que não garanta que confia no Senhor.

A maioria dos que afirmam confiar, o declaram por causa do medo que possuem de que alguma coisa ruim lhes aconteça se declararem que não confiam nEle, ou porque foram mal ensinadas sobre o que significa confiar em Deus.

Confiar em Deus é ter Fé na Sua Palavra e Agir em Obediência a Palavra.

Ml. 3:10 - TRAZEI TODOS OS DIZIMOS Á CASA DO TESOURO, PARA QUE HAJA MANTIMENTO NA MINHA CASA, E DEPOIS FAZEI PROVA DE MIM, (...) SE EU NÃO VOS ABRIR AS JANELAS DO CÉU.

O diabo não pode fechar as janelas das bênçãos. Você é o único que pode privar-se dos benefícios das janelas do céu, e o faz quando se recusa a consagrar suas finanças e andar em obediência a Palavra.

Muitas pessoas tentam receber as bênçãos financeiras e materiais de Deus com as janelas do céu fechadas. Porque estão fechadas? Porque essas pessoas não fazem sua parte, dando suas ofertas.

Ml. 3:10 - DERRAMAREI SOBRE VÓS UMA BÊNÇÃO TAL, QUE DELA VOS ADVENHA A MAIOR ABASTANÇA.

Não podemos abrir as janelas do céu apenas dizendo: “ABRAM-SE, JANELAS DO CÉU!”. È preciso que as ações correspondentes a Fé sejam feitas, quer dizer, que sejamos praticantes da Palavra.
Podemos dizer que por meio de sua obediência á Palavra, você faz com que as portas do céu se abram em sua vida e permaneçam dessa forma. Portanto, você tem de fazer sua parte, pois Deus é sempre fiel e faz a parte dEle!

Pv. 3:9,10 - HONRA AO SENHOR COM A TUA FAZENDA E COM AS PRIMICIAS DE TODA A TUA RENDA; - E SE ENCHERÃO OS TEUS CELEIROS ABUNDANTEMENTE, E TRANSBORDARÃO DE MOSTO OS TEUS LAGARES.

Nm. 23:19 - DEUS NÃO É HOMEM, PARA QUE MINTA; NEM FILHO DE HOMEM, PARA QUE SE ARREPENDA; PORVENTURA, DIRIA ELE E NÃO O FARIA? OU FALARIA E NÃO O CONFIRMARIA?

Sabendo que a Palavra de Deus é verdadeira e podemos confiar nela, sejamos, então, generosos nas nossas Ofertas e as Janelas do céu se abrirão!

A ÚLTIMA QUE MORRE


É o que todo mundo diz:A Esperança é a Última que Morre”. Como fazer para mantê-la viva? Antes de responder essa pergunta, uma outra tem de ser respondida primeiro: Por que a esperança morre?



Essa é uma questão, cuja resposta, seja tantas quanto há de seres humanos. Entretanto, há uma história na Bíblia que, apresenta uma causa mortis que, provavelmente, está por detrás da maioria dos óbitos.


No Evangelho S. João 5:2-15. Havia em Jerusalém, no tempo de Jesus, um tanque chamado Betesda, onde, segundo a crença da época, de quando em quando, descia um anjo. O anjo agitava a água do tanque e quem primeiro entrasse nele, enquanto a água era agitada, era curado de toda e qualquer enfermidade.



Você pode imaginar o nível de superlotação do lugar! Entre os enfermos, havia um tetraplégico que já estava neste estado há 38 anos. Pode-se imaginar há quanto tempo ele freqüentava o lugar (já fazia parte da paisagem, pobre homem!).



Jesus aproximou-se dele (talvez ninguém o notasse mais, porém, Cristo o notou) e perguntou-lhe: você quer ser curado?


Sabe o que ele respondeu? Senhor, não tenho ninguém que me ajude a entrar no tanque quando a água é agitada. Enquanto eu estou tentando entrar, outro chega antes de mim”.



Jesus fez uma pergunta e ele respondeu outra. Ele havia perdido a esperança. E por que a perdeu? Por falta da solidariedade humana: não tenho ninguém...”.



Há muito milagre esperando por solidariedade humana para acontecer. E a ausência desta é, a mais incidente causa mortis da esperança.



O pior é que quanto mais observamos a sociedade em que vivemos, mais e mais nos damos conta da escassez progressiva da solidariedade.



Como evitar a morte da esperança? Lembrar que há uma solidariedade que nunca desaponta: a Divina. não tenho ninguém” – disse Deus em Cristo Jesus. Jesus o curou.



Não Perca a Esperança. Por que? Porque desde há mais de 2000 anos, Jesus Cristo está passando por aqui: ouvindo aos que ninguém mais ouve; notando aos que ninguém mais nota; socorrendo aos que ninguém mais socorre. Gerando até mesmo solidariedade entre os homens. É o que a Bíblia chama de tempo da Graça.


Clame a Jesus Cristo, ele está mais perto do que você imagina. A Esperança conquistada na Cruz do Calvário por Jesus é Eterna; não há quem possa arrancá-la das nossas mãos, se nela confiarmos.

O PROCESSO DE ENSINO E A ADMINISTRAÇÃO DA ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL

O ENSINO "E.B.D.":

O papel do professor é despertar e por em ação a mente do aluno, é levar o aluno a agir por si mesmo.
Toda explicação e exposição nada valem, se não despertarem e orientarem o aluno a raciocinar por si. Podemos aprender sem professor. Grande parte de nossos conhecimentos adquire-se mediante pesquisa próprias. Então, porque existem escolas? Qual a função do professor? Segue-se a função do professor, dentro do processo de ensino:

1) Organizar – O conhecimento que jaz espalhado e confuso, oferecendo assim o que é mais útil ao aluno.
2) Estimular – Os alunos a adquirir o conhecimento e não dá-lo gratuitamente. O que ensina pouco, aquele que ensina melhor.
3) Criar condições – Mais favoráveis àquele que pesquisa. Aprendemos a andar não por vermos outros andar, e sim, andando.
4) Ser um guia – O conhecimento dos assuntos o habilita a dirigir os esforços do aluno.

Pesquisas revelam que o aluno aprende:

10% do que Ouve.
30% do que Vê.
50% do Vê e Ouve.
70% do que Vê, Ouve e Diz.
90% do que Vê, Ouve, Diz e Traz.

Regras para o professor:

1)Reprimir a sua impaciência – Aguardar o aluno a exprimir-se por si, não tirar as palavras da sua boca, pois ele sentir que poderia ter respondido caso lhe tivesse dado oportunidade.

2)Despertar a mente do aluno – Certificar-se que sua mente não está vagueando e que todas as suas atividades estão presas a lição. Não descansar enquanto a criança não revelar sua atividade mental, fazendo perguntas. Nunca ignore ou ridicularize uma pergunta sincera.

3) Reprimir o desejo de dizer tudo quanto você sabe ou pensa sobre a lição ou assunto – Dê tempo para o aluno pensar e anime-o a perguntar quando embaraçado. Se disser algo, que isso provoque nova pergunta. Ensine o aluno a perguntar: “QUÊ”, “POR QUÊ”, “COMO”, “ONDE”, “QUANDO”, “POR QUEM”, “QUAL O RESULTADO”, “O LUGAR”, “O TEMPO”.

Acessórios de Ensino:

Quadro branco ou Quadro negro de giz.
Flanelógrafos (de diferentes tipos).
Retroprojetor
Transparências, eslaides educativos.
Mapas bíblicos para aula.
Livros de trabalhos manuais
Lápis de cores, cartolinas, etc..
Modelos (do tabernáculo, do templo de Salomão).
A Administração da "E.B.D.":

Característica de uma Escola Bíblica Dominical:

A) Relação com a Igreja:

Parte Integral – Subordinada em tudo á Igreja
Sustentada pela Igreja

B)
Finalidade:

Evangelismo – aceitação de Cristo como Salvador
Doutrina – alunos instruídos nas doutrinas cristãs

C)
Elementos essenciais:

Compêndio – Bíblia
Professor eleito pelo Superintendente ou Pastor.
Aluno – Elemento central

Divisões Fundamentais das Classes:

Até 03 anos de idade........................Berçário
04 – 05 anos de idade.......................Jardim de Infância
06 – 08 anos de idade.......................Primários
09 – 11 anos de idade.......................Juniores
12 – 14 anos de idade...................... Intermediários
15 – 17 anos de idade ......................Adolescentes
18 – 24 anos de idade.......................Adultos

A Diretoria da Escola Dominical:

Pastor da Igreja
Superintendente
Vice-Superintendente
1º Secretário
2º Secretário
Tesoureiro
Bibliotecário
Professores

Deveres do Pastor da Igreja:

1)É o primeiro obreiro da Escola Dominical pela natureza do seu cargo. É ele o real dirigente da Escola Dominical.
2)É o principal responsável pela Escola Dominical mediante sua atenção e ação.
3)Sua simples presença na Escola Dominical é um prestígio para a mesma.
4)Deve, sempre que puder, dirigir o estudo para professores da Escola Dominical.
5)Deve, sempre que puder, dirigir classes da Escola (não uma classe fixa) a fim de ter contato com os alunos – suas ovelhas.

Deveres do Superintendente:

1)Que seja um homem da Bíblia; que conheça bem a bíblia.
2)Conhecer bem o trabalho geral da EBD e todo seus esquema de funcionamento.
3)Orientar o secretário e professores em tudo que for preciso.
4)Zelar pela boa e sadia doutrina segundo a Palavra de Deus.
5)Promover professores, secretários e suplentes e aperfeiçoamento do conhecimento.
6)Providenciar o material necessário para professores e alunos.
7)Procurar manter completo o quadro de professores, tendo cada classe professor, suplente e secretário, e ainda bom numero de professores de reserva para as emergências e imprevistos.
8)Ser pontual chegar sempre 15 minutos antes do inicio da Escola e cobrar dos professores a pontualidade.

O Superintendente deverá sempre ver, quanto a EBD:

1)Seu rumo: Para onde está indo?
2)Sua promoção: O que está sendo feito para promover?
3)Sua Avaliação: Estão os professores nas classes certas e funcionando a contento?
4)Sua Motivação: Que está sendo feito para manter o principio da variedade, evitando a rotina de sempre?

Os Deveres Gerais do Secretário:

1) Conhecer e executar todos os relatórios de classes, bem como orientar seus auxiliares.
2)Providenciar os anúncios a tempo. O Superintendente pode estar ocupado ou esquecer.
3)Verificar sempre as necessidades junto ao superintendente dos materiais didáticos.
4)Verificar a matricula dos alunos, fichários, venda de revistas, distribuição do material a professores.
5)Ter pronto os relatórios de chamadas para os professores antes do inicio da aula, e as 10h passar nas classes recolhendo.
6)Ter fichário completo e atualizado de todos os alunos, exemplo (nome, endereço, telefone, nome dos pais e data nascimento).
7)Fazer cartões de homenagem a visitantes.
8)Fazer cartões de homenagem a Aniversariantes da EBD.(nunca esquecer).
9)Sempre lembrar o superintendente os aniversários dos professores.
10)Sempre junto ao superintendente, promover maratonas bíblicas para classes, para incentivar.

Os deveres do Tesoureiro:

1) Passar o envelope de oferta, para evitar que tire atenção da lição.
2)Levantar fundos para compra de todo material de Didático da Escola.
3)Verificar com os secretários as necessidades.

Os deveres do Bibliotecário:

1)Levantar formas para recadar livros para Escola.
2)Verificar os livros necessários para a Escola
3)Administrar a entradas e saídas.
4)Administrar a preservação dos livros

Os deveres dos Professores:

1)Ser pontual no horário, de preferência chegar 15 minutos antes do inicio da escola para preparar sua sala de aula.
2)Ter um relacionamento vital e real com Senhor Jesus
3)Esforçar-se em seguir o exemplo de Jesus, para que seja um espelho para os alunos.
4)Viver o que ensina (personificar a lição).
5)Não usar a sala de aula para promover revoltas e dissoluções.
6)Não ensinar na sala de aulas, pontos doutrinários como uso e costume. Deixe que o pastor da Igreja ensine.
7)Nunca deixar o aluno com duvidas, se não souber responder a pergunta do aluno, seja humilde e fale que não se lembra, e que vai consultar e na próxima aula trará a resposta.
8)Se o professor tiver dificuldades para absorver a aula, procure o superintendente para ajudar.
9)Muito cuidado na sala de aula, para não dar muita atenção para uma pessoa, para não causar discriminação.
10)Procure usar métodos que chame atenção do aluno, Fazendo perguntas e deixando o aluno pensar.
11)Sempre lançar pesquisa para responder na próxima aula.
12)Incentivar o aluno a trazer bíblia, ler em casa.
13)Incentivar o aluno a trazer um visitante na próxima aula.
14)Professor nunca tomar iniciativas sem consultar o superintendente.

Regras para o professor:

1) Preparar cada lição com estudo renovado.(nunca fazer improvisação).
2)Estudar a lição até que ela tome a forma da linguagem familiar.
3)Achar a ordem natural dos vários passos ou fases da lição.
4)Consagrar tempo certo ao estudo de cada lição.
5)Fazer um plano de estudo, e não hesitar, quando necessário, em estudar além do plano.,
6)Buscar ajuda de bons livros que tratem do assunto.

Funções do Bom Professor:

1)Ser amigo dos alunos – Ter um relacionamento pessoal de cuidado, de amor, tão importante para que as pessoas passam comunicar-se e crescer juntas.
2)Ser intérprete – Como intérprete o professor precisa escutar cuidadosamente, conhecer bem tanto o mundo da Igreja como o mundo do aluno.
3)Ser escritor de currículo – O currículo produzido pela casa publicadora e muito geral, pois é escrito para um mercado nacional. Somente o professor pode adapta-lo, ajusta-lo e encaixa-lo para o grupo de alunos, com perícia, interesses, habilidades especificas e experiências próprias.
4)Continuar ser um aprendiz – Devem desejar aprender muito o seu grupo de alunos, sobre o ensino e sobre conceitos bíblicos e teológicos que esta ensinando.

Como conhecer seus alunos:

1)Diretamente – Na igreja ou visitando-o em casa.
2)Indiretamente – Conversando com seus pais, com seus amigos, pastor e outros.
3)Através de observações – Em reuniões de confraternização, em horas de recreação, na aula, no serviço cristão.
4)Através de materiais escritos – Consultando livros que falem a respeito das características da idade.
5)Através do Espírito Santo – Orando por eles e pedindo sabedoria. Investindo tempo com eles, envolvendo-nos com eles, dentro e fora da classe.

Vantagens de se conhecer seus alunos:

1)Saber relacionar melhor as verdades á vida deles.
2)Saber relacionar melhor os materiais para o uso em classe e como adapta-lo a uma apresentação apropriada.
3)Saber ganhar e manter mais facilmente a atenção e o interesse do aluno.
4)Saber obter mais participação e envolvimento da classe.
5)Saber quando há vidas transformadas com resultados produtivos.
6)Saber quando um aluno não convertido, e como leva-lo a Cristo.

A MELHOR ESCOLA TEOLÓGICA: A ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL


O que é a Escola Dominical?


É uma agência da Igreja que tem por fim levar seus alunos à aceitação pessoal de Cristo como Salvador e Senhor, e ao seu desenvolvimento na vida cristã por meio de estudo sistemático da Palavra de Deus.

A História da Escola Bíblica Dominical

A Escola Bíblica Dominical é uma instituição moderna, que tem suas raízes desde da época do Antigo Testamento nas prescrições dadas por Deus aos patriarcas e ao povo de Israel. A Escola Bíblica Dominical não existia, mas havia o principio fundamental “o do ensino bíblico” determinado por Deus aos fiéis e aos estranhos ao seu redor.

Nos Dias de Moises – O Lar era de fato uma escola, onde os filhos aprendiam a temer e amar a Deus (“Dt. 6:7 - TU AS ENSINARÁS A TEUS FILHOS, E DELAS FALARÁS ASSENTADO EM TUA CASA, E ANDANDO PELO CAMINHO, E AO DEITAR-TE, E AO LEVANTAR-TE”).

Havia reuniões públicas, das quais participavam homens, mulheres e crianças, aprendendo a Lei Divina (“Dt. 31:12, 13 - AJUNTAI O POVO, OS HOMENS, AS MULHERES, OS MENINOS E O ESTRANGEIRO QUE ESTÁ DENTRO DA VOSSA CIDADE, PARA QUE OUÇAM, E APRENDAM, E TEMAM O SENHOR, VOSSO DEUS, E CUIDEM DE CUMPRIR TODAS AS PALAVRAS DESTA LEI; PARA QUE SEUS FILHOS QUE NÃO A SOUBEREM OUÇAM E APRENDAM A TEMER O SENHOR, VOSSO DEUS, TODOS OS DIAS QUE VIVERDES SOBRE A TERRA À QUAL IDES, PASSANDO O JORDÃO PARA A POSSUIR”).

Nos Dias de Esdras e Neemias – Lemos que quando o povo voltou do cativeiro, um grande avivamento espiritual teve lugar entre os israelitas. Esse despertamento teve origem numa intensa disseminação da Palavra de Deus e incluiu um vigoroso ministério de ensino bíblico. É dessa época que temos o relato do primeiro movimento de ensino bíblico metódico popular similar ao da nossa Escola Bíblica Dominical de hoje.


O Capitulo 8 do livro de Neemias dá um relato de como era a Escola bíblica popular de então – ou como chamamos hoje: Escola Bíblica Dominical. Esdras era o superintendente (Ne. 8:2); o livro-texto era a Bíblia (v.3); os alunos eram homens, mulheres e crianças (v.3; 12:43). Treze auxiliares ajudavam a Esdras na direção dos trabalhos (v.4) e outros treze serviam como professores ministrando o ensino (v.7,8). O horário ia da manhã ao meio-dia (v.3). Afirma o versículo 8 que os professores liam a Palavra de Deus e explicavam o sentido para que o povo entendesse. É certo que aí há um problema lingüístico envolvido (o povo falando o aramaico ao retornar do exílio), mas o que sobressai mesmo é o ensino da Palavra, patente em todo o capítulo. Por certo, o leitor gostaria de ter pertencido a uma escola assim, espiritualmente avivada.

O resultado desse movimento de ensino da Palavra foi a operação do Espírito Santo em profundidade no meio do povo, conforme atesta todo o capítulo 9 e os subseqüentes do livro de Neemias. É o cumprimento da promessa de Deus em Isaias 55:11.

Nos Dias de Jesus – Jesus foi o Grande Mestre. Grande parte do seu Ministério eles este ocupando “ensinando”. (Lc. 20:1 – Mt. 4:23; 9:35; 28:19, 20). Sua ordem é clara.


A quem e onde Jesus ensinava?
Nas sinagogas (Mc. 6:2)
Em casas particulares (Lc. 5:17; Mc. 2:1)
No templo (Mc. 12:35)
Nas aldeias (Mc. 6:6)
Às multidões (Mc. 6:34)
A pequenos grupos e individualmente (Lc. 24:27; Jo. 3 e 4)

O Ministério de Jesus era tríplice: Ele pregava, ensinava e curava, pois era um Ministério de poder e de milagres.

A Fase Atual – A Escola Bíblica Dominical Moderna – A Escola Bíblica Dominical, que temos hoje, começou em 1780, na Cidade de Gloucester, no sul da Inglaterra. O fundador foi o jornalista evangélico “Roberto Raikes”, de 44 anos, redator do “Gloucester Jornal”. Raikes foi inspirado a fundar a Escola Bíblica Dominical ao sentir compaixão pelas crianças de sua Cidade, que perambulavam pelas ruas, entregue à ociosidade, ao abandono e ao vício, sem qualquer orientação espiritual. Ele, que já trabalhava entre detentos das prisões da Cidade, pensou no futuro daquelas crianças e decidiu fazer algo em seu favor. Procurava as crianças em plena rua e as conduzia ao local de reunião, fazendo-lhes apelos para que todos os domingos estivessem ali reunidos.

O Grande promotor da Escola Bíblica Dominical foi o Batista “Londrino William Fox”, trabalhando harmoniosamente com Roberto Raikes. De acordo com as diretrizes de Raikes, nas reuniões dominicais, além do “Ensino das Escrituras”, era também ministrado às crianças princípio de “Linguagem”, “Aritmética” e “Instrução Moral” e “Cívica”. O ensino das Escrituras consistia em “Leitura e Recitação”. Em seguida teve inicio a prática de comentar os versículos lidos. Muito depois surgiu a “Revista da Escola Bíblica Dominical”, com lições em série e apropriadas.
Raikes enfrentou oposição. As Igrejas da época encaram o surgimento da Escola Bíblica Dominical com uma inovação e algo desnecessário. Os mais “zelosos”(?) acusavam Raikes de “profanador do domingo”. O jornal do qual era redator foi uma coluna forte na defesa e apoio da novel instituição, publicando extensa série de artigos sob o título “A Escola Dominical”, reproduzido nos jornais londrino.
Foi assim o começo a Escola Bíblica Dominical, o começo de um dos mais poderosos movimentos da História da Igreja.

Alguns Fatos Históricos a Escola Bíblica Dominical – Em janeiro de 1782, funcionou a primeira Escola Dominical em caráter permanente. O trabalho cresceu tanto, que deu inicio a um movimento de expansão, criando novas Escolas. Em 03 de novembro de 1783 – Até hoje considerado como o dia natalício da Escola Bíblica Dominical, deu inicio a expansão.

Durante muito tempo, só crianças freqüentavam a Escola Dominical. Os adultos ingressaram depois. Hoje, em inúmeros lugares ocorre o inverso: quase só adultos são beneficiados, ficando as crianças em último plano...
Em 1784, o movimento, a Escola Dominical já contava com 250 mil alunos matriculados.
Após o Século XIX, muitos outros paises adotaram a Escola Dominical.

A Escola Bíblica Dominical no Brasil – Teve inicio em 19 de agosto de 1855, na Cidade de Petrópolis, Estado do Rio de Janeiro. O fundador foi o missionário “Robert Read Kalley” e sua esposa, “Dra. Sarah Poulton Kalley”, s Igreja Congregacional, vindos da Escócia.
Na primeira reunião, na data acima, a freqüência foi de 05 crianças, mas este movimento veio para ficar... E Ficou! Avançou como fogo em campo aberto, impelida pelo zelo de milhares de seus obreiros, inflamados pelo Espírito Santos! Essa mesma Escola Dominical deu origem à Igreja Congregacional no Brasil.

Os Objetivos da Escola Bíblica Dominical
 
A Escola Bíblica Dominical é uma escola que evangeliza enquanto ensina a Palavra de Deus. Não se trata apenas de uma reunião domingueira comum, ou um culto a mais.
Esses objetivos são três, a saber:
 
Ganhar Almas para Jesus – O primeiro grande dever do Professor é Agir e Orar diante de Deus no sentido que todos os seus alunos aceitem a Jesus com Salvador e o sigam como seu Senhor e Mestre. O professor não pode salvar seus alunos, mas pode leva-los a Cristo, o Salvador, como fez André (Jo. 1:42). A Bíblia não diz “ENSINA A CRIANÇA no caminho em que vai andar”, ou “quer andar”, mas “NO CAMINHO EM QUE DEVE ANDAR – Pv. 22:6”.

Desenvolver a Espiritualidade dos Alunos e o Caráter Cristão – São os hábitos que formam o caráter e esse influi no destino da pessoa. Afirma a filosofiaO PENSAMENTO CONDUZ AO ATO, O ATO CONDUZ AO HÁBITO, O HABITO CONDUZ AO CARATER, O CARATER CONDUZ AO DESTINO DA PESSOA”. Isso humanamente falando. Uma E.B.D. dotada de professores treinados e cheia do Espírito Santo pode contribuir eficazmente para a implantação de uma Fé Cristã entre os homens. Não podemos esperar isso de uma escola pública. Um dos intuitos da E.B.D. é fazer de seus alunos, Adultos, Jovens, Adolescentes e Crianças, verdadeiros cristão, cujas vidas se assemelham em palavras e obras ao ideal apresentado em Jesus Cristo.

Treinar o Cristão para o Serviço do Mestre – Hoje inúmeros obreiros são frutos da E.B.D., O professor tem o privilégio de contribuir para a causa de Cristo e o dever de trazer a consciência do aluno a “Atividade Cristã” com Oração.


O lema da E.B.D. completa deve ser:
Cada aluno um crente salvo.
Cada salvo, bem treinado.
Cada Aluno treinado, um obreiro ativo, diligente e dinâmico.

Assim, o objetivo pode ser resumido em três fases: Aceitar Jesus; Crescer em Jesus e Servir a Jesus.

Pelo testemunho da História, por seus objetivos e pelos frutos alcançados, a Escola Bíblica Dominical e a melhor escola do mundo. Eis porquê dessa certeza:
 
Seu livro-texto é o melhor do mundo – A palavra de Deus, o mapa que nos guia ao céu.
Seu supremo dirigente é o Deus vivo, Todo-Poderoso e amoroso, que criou os mundos.
Seu alcance é o mais vasto do mundo: do bebê ao ancião mais idoso.
Seus alunos são o melhor povo do mundo: os que conhecem e amam a Deus e sua Palavra.
Seus resultados são os melhores do mundo, porque são infalíveis, materiais, espirituais e eternos.
Melhor escola Teológica – Pois nunca se acaba, o fim será no dia do arrebatamento da Igreja.

Observações Úteis e Práticas no Manuseio e Estudo da Bíblia
Quanto ao manuseio da Bíblia:
 
1) Apontamentos individuais - Habitue-se a tomar notas de suas meditações na Palavra de Deus. A nossa memória falha com o tempo.

2) Aprenda a ler e escrever referências bíblicas - Um sistema simples e rápido para escrever referências bíblicas é o adotado pela Sociedade Bíblica do Brasil: duas letras, sem ponto abreviativo, para cada livros da bíblia. (Ex.: I Jo 2.4 – 1 João , capitulo 2, versículo 4).

3) Diferença entre “Texto, Contexto e Referência ”.

a) Texto - São as palavras contidas numa passagem.

b) Contexto - É a parte que fica antes e depois do texto que estamos lendo. O contexto pode ser um versículo, um capitulo ou um livro inteiro, como é o caso do livro de Provérbios.

c) Referência - É a conexão direta entre determinado assunto. Além de indicar livro, capitulo e versículo, a referência pode levar outras indicações; depende da clareza que queira dar, com:

INDICAÇÃO DA PARTE INICIAL de um versículo: “Rm 11.17a.
INDICAÇÃO DA PARTE FINAL de um versículo: “Rm 11.17b.
INDICAÇÃO DE VERSÍCULOS que se seguem ou não até o fim do capitulo em estudo; “Rm 11.17ss.

Fontes de Consulta:

O professor precisa ter sua biblioteca particular. O grande apostolo Paulo tinha sua fontes de consulta (II Tm 4:13 - QUANDO VIERES, TRAZE A CAPA QUE DEIXEI EM TRÔADE, EM CASA DE CARPO, BEM COM OS LIVROS ESPECIALMENTE OS PERGAMINHOS.). Sempre houve muitos livros no mundo. Salomão no seu tempo já dizia: (Ec 12.12 - ...NÃO HÁ LIMITE PARA FAZER LIVROS). Não se trata de ter muitos livros, mas tê-los bons, abrangendo cultura secular e cultura bíblica em geral. Livros há que só servem para alimentar o fogo (At 19.19 - TAMBÉM MUITOS DOS QUE HAVIAM PRATICADO ARTES MÁGICAS, REUNINDO SEUS LIVROS, OS QUEIMARAM DIANTE DE TODOS...). 

AQUI ESTÃO ALGUMAS BOAS FONTES DE CONSULTA:

A Bíblia
Dicionário de Português
Dicionário bíblico.
Concordância bíblica, para localizar versículos.
Comentários bíblicos.
Manuais de Doutrina.
Atlas Bíblico.


Observações Sobre Fontes de Consulta:
 
Os livros comuns podem ser bons, mas não são substitutos da Bíblia. Leia e estude primeiramente a Bíblica e depois os outros livros.

Há pessoas que após lerem determinados livros, passam ser um mero eco ou reflexo dele. Devemos ser cautelosos nisso.

Há divergência entre autores de livros, dados as diferentes escolas e correntes teológicas; mas na Bíblia não há divergência! Portanto ela é sempre a autoridade suprema e principal; a pedra de toque.

Devemos estudar a Bíblia não pela luz deste ou daquele teólogo, mas pela luz do Espírito de Deus, sentindo sempre o toque, direção e prumo.
Não devemos levar mais tempo com os livros comuns, do que com a Bíblia.

A CEIA DO SENHOR

Observando as Ordenanças

O batismo nas águas e a Ceia ou comunhão, são ordenanças instituídas por Cristo para serem observadas pela Igreja. A Ceia surgiu na última páscoa de Cristo com seus discípulos antes da crucificação. Mas tarde, Paulo corrigiu a Igreja de Coríntios por perverter esta comemoração com sua conduta egoísta. O propósito da Ceia é proclamar simbolicamente a morte de Cristo. Ele exige que cada cristão se prepare com cuidado cada vez que celebra a Ceia do Senhor.

O Contexto Histórico

Na noite anterior à sua morte, nosso Senhor Jesus Cristo reuniu-se com os discípulos no cenáculo para tomar a refeição páscoa. Todos os anos, o povo judeu reunia-se para celebrar a páscoa, uma refeição especial ordenada por Deus para comemorar a libertação de Israel.


Sempre que um israelita participava da festa anual da páscoa, lembrava-se de que Deus livrou sua nação da escravidão no Egito. A páscoa celebrada hoje ainda relembra esse grande livramento histórico, mas, tragicamente, não vê o livramento maior que prenunciava: a Cruz de Cristo.

Jesus tomou aquela antiga festa e a transformou numa refeição como novo significado, quando instruiu os discípulos a beber o cálice e comer o pão em memória de sua morte em favor deles. O Calvário supera o Êxodo do Egito como o maior evento redentor da história. Os Cristãos não relembram o sangue nos umbrais e nas vergas da casas no Egito, mas o sangue derramado na Cruz.

A Ceia do Senhor é um memorial instituído pelo próprio Senhor. Ele se tornou a concretização plena do livramento do pecado e da morte quando derramou seu sangue e morreu na Cruz.

Marcos 14:22-25, Mt. 26:26-29 e Lc. 22:17-20 registra a narrativa da refeição da páscoa conhecida como a ultima Ceia do Senhor.

A Ceia do Senhor tornou-se celebração normal da Igreja Primitiva. Atos 2:42 afirma:E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações”. A expressão “partir do pão” tornou-se sinônima de refeição fraterna, com os crentes incorporando a Ceia estabelecida por Jesus ao final de uma refeição em conjunto. Mas tarde, essa combinação de refeição fraternal e Ceia passou a ser conhecida como festa do amor (Jd. 12).

A Igreja Primitiva juntou a Ceia a uma refeição, não apenas porque o Senhor Jesus o tivesse feito, mas porque o povo judeu sempre associou a páscoa com uma refeição. Os gentios também incluíam uma refeição com alimentos levados por eles mesmos nas festas religiosas.

Ao que parece, a Igreja Primitiva celebrava a Ceia do Senhor diariamente (At. 2:46). Nos tempos bíblicos, era comum a comunhão girar em torno de uma mesa, enquanto as pessoas alimentavam-se. O anfitrião simplesmente se assentava, tomava um pedaço de pão, quebrava-o e iniciava a refeição.

Mas tarde na vida da igreja, a freqüência da refeição comunitária juntamente com a Ceia foi reduzida a uma celebração semanal (At. 20:7).

Uma vez que a Bíblia não destaca especialmente a freqüência com que se deve observar a Ceia do Senhor, seria aceitável observa-la após qualquer refeição, seja na igreja ou em casa. O importante é obedecer ao que o Senhor disse e vivenciar o maravilhoso privilégio de comemorar sua morte e antegozar sua volta.

O Contexto Literário

Em I Coríntios 11, o Apostolo Paulo escreve para corrigir abusos que haviam ocorrido na igreja de coríntios em relação à Ceia do Senhor. A situação é maravilhosamente instrutiva e aplicável para os dias de hoje.

A perversão que havia acontecido

O Cristianismo havia quebrado barreiras socioeconômicas, mas vinte anos após a ascensão de Jesus, os coríntios estavam começando a erigi-las novamente. Esperava-se que os mais prósperos trouxessem comida para a refeição comunitária e a dividissem com os pobres, mas os ricos chegavam cedo e comiam toda a comida em seus grupos exclusivistas, antes de chegarem os pobres. O segundo grupo então, voltava para casa com fome ( I Co. 11:33,34).

Tal abuso contra o amor e a unidade cristã fazia com que a participação na mesa do Senhor fosse assunto de zombarias. Paulo começa sua discussão desse problema dizendo: “Vos ajuntais não para melhor, senão para pior” (v.17).

É triste dizer, mas é provável que essa condenação aplique-se a verdade, ou então discutem sobre preferências pessoais ou questões teológicas triviais.

Se uma igreja chega a um ponto em que suas reuniões não produzem bons resultados, então está com problemas.

Os coríntios talvez pensassem que estavam observando a Ceia do Senhor partindo o pão, passando o cálice e pronunciando algumas palavras de Jesus, mas aqueles atos não correspondiam ao espírito com que conduziam a comunhão. Seus corações facciosos e egoístas só produziam uma cerimônia superficial.

Todos sabem que ninguém chega a uma refeição comunitária com um prato para sentar-se num canto e comer sua própria comida. Mas era isso que os coríntios estavam fazendo.

Os ricos estavam se alegrando e até se embebedando (v.21), enquanto os pobres continuavam famintos. Aquilo minava o próprio motivo da festa do amor, que ra satisfazer, de um modo harmonioso, as necessidades dos menos afortunados e lembrar o grande sacrifício que os tornara um. A insensibilidade egoísta em relação as necessidade dos outros havia substituído a unidade pretendida.

A Igreja é um lugar – talvez o único – em que ricos e pobres podem comungar juntos em amor e respeito mútuo (Jo. 13:34,35; Tg. 2:1-9; I Pe. 4:8-10 e I Jo. 3:16-18). A unidade por meio do ministério a grupos necessitados diversos tornou-se o padrão para a nova igreja à medida que compartilham todas as coisas (At. 4:32-37).

Separações raciais, sociais ou econômicas não tem lugar na igreja.

O Propósito da Cerimônia

A Ceia do Senhor é um memorial d’Aquele que viveu e morreu por nós, um momento de comunhão com Ele, uma proclamação do significado de sua morte, e um sinal de que esperamos sua volta. A natureza sagrada e abrangente da Ceia exige que tratemos com a dignidade que merece. Era exatamente isso que os coríntios não faziam. Eles haviam transformado a Ceia do Senhor em zombaria.

Para reconduzi-los ao caminho correto, Paulo faz uma bela apresentação do significado da Ceia do Senhor. Em meio à situação vergonhosa em Corinto (I Co. 11:23-26).

O que Paulo disse não era sua opinião pessoal, mas uma tradição transmitida; uma revelação especial havia recebido diretamente do Senhor Jesus Cristo.

À noite em que Jesus instituiu a Ceia do Senhor não foi uma noite comum. Ela possuía um significado especial porque era páscoa.

E aquela páscoa em especial era significativa porque a crucificação de Jesus seria no dia seguinte, enquanto a páscoa ainda estaria sendo observada. Como cordeiro de Deus, Jesus foi o grande sacrifício pascal (Jo. 1:29; I Co. 5:7).

O Senhor Jesus iniciou a Ceia do Senhor dizendo: “Isto é o meu corpo que é partido por vós; fazei isto em memória e mim”. Da mesma maneira, ele também tomou o cálice, apos a refeição, dizendo: “Este cálice é o Novo Testamento no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que beberdes, em memória de mim”. (I Co. 11:24-25).

Jesus estava dizendo que o pão e o vinho daquela refeição pascal representavam em especial seu corpo e sangue. O vinho não era literalmente seu sangue – este ainda corria em suas veias quando disse aquilo. E o pão não era seu corpo – ele ainda estava fisicamente presente durante a Ceia, à vista de todos.

O pão que havia representado o Êxodo passou a representar o corpo do Senhor. Cristo nasceu, foi crucificado e ressuscitou como oferta sacrificial dada pela humanidade.

O Cálice que Jesus tomou representa a promessa da Nova aliança que logo seria ratificada por seu sangue. A Antiga Aliança foi ratificada pelo sangue de animais, mas a Nova Aliança foi ratificada pelo sangue de Cristo. Assim como a assinatura ratifica um contrato ou compromisso hoje.

Enquanto a Antiga Aliança exigia sacrifício continuo de animais, a Nova Aliança, representada pelo cálice da comunhão, foi concretizada pelo sacrifício único do Cordeiro de Deus (Hb. 9:28). Era como se, na cruz, Jesus estivesse tomando seu sangue e assinando na linha pontilhada. O sangue da cruz substituiu o sangue da páscoa.

Em resposta a tudo o que ele fez por nós, Cristo pede que nos lembremos dele e do que ele realizou. A pessoa pode participar da Ceia, mas se sua mente estiver a milhares de quilômetros, não esta de fato lembrando-se do Senhor.

Proclamamos a morte de Cristo toda vez que lembramos dele na Ceia (I Co. 11:26). Esse é um memorial para o mundo de que Deus tornou-se homem e teve morte substitutiva, expiatória por toda a humanidade (I Jo. 2:2). Também aguardamos o dia de seu advento quando todos comungarão com ele em sua presença.

A preparação exigida antes da Ceia

A mesa do Senhor é uma ordenança abrangente. Lembramos do que Cristo fez, renovamos nosso compromisso e comungamos com ele, proclamamos o evangelho e aguardamos seu retorno. É por isso que devemos observa-la corretamente.

A Igreja de coríntios participava da Ceia de maneira indigna (I Co. 11:27). Também podemos ser culpados desse agravo de várias maneiras:

Ignorando-a ao invés de obedecer a ela à Se dissermos que a Ceia é irrelevante, estamos observando-a indignamente.

Não a observando de modo significativo à Podemos nos preocupar em seguir os rituais, sem compreender a razão de observa-la. A Cerimônia superficial e a irreverência podem nos impedir de comungar pessoalmente com Cristo.

Entendendo que possa trazer salvação à Participar da Ceia não implica participação na graça salvadora. A Ceia é um privilégio dos que já são salvos. Ela confronta os pecados e renova a comunhão com Cristo.

Recusando-nos a confessar o pecado e a nos arrepender dele à Nunca devemos participar da Ceia do Senhor se soubermos de algum pecado inconfesso em nossa vida.

Os que fazem tais coisas são “culpados do corpo e do sangue do Senhor” (I Co. 11:27). Isso seria tratar a vida e a morte singular de Cristo como algo comum e insignificante.

A comunhão é um encontro real com o Senhor Jesus Cristo. È tão real que o fato de não se reconhecer à realidade por trás do ato acarreta julgamento (I Co. 11:29).

Para evita o julgamento, cada participante deve examinar-se a Si mesmo e assim comer do pão e beber do cálice (I Co. 11:28). Examinar transmite a idéia de auto-exame rigoroso. Analise sua vida, suas motivações e atitudes com respeito ao Senhor, à Ceia e aos outros cristãos. Depois disso e de lidar com qualquer pecado ou motivo impróprio, você estará pronto para partilhar do pão e do cálice.

Aquele que participa da comunhão indignamente “come e bebe para sua própria condenação” (v.29). O Senhor disciplinou os coríntios por terem abusado da Ceia, fazendo com que alguns adoecessem e tomando a vida de outros (v.30).

De modo semelhante, Deus entregou Ananias e Safira a morte por terem mentido para o Espírito Santo (At. 5:1-11). Alguns cristãos de hoje talvez tenham adoecido ou até morrido por observar indignamente a comunhão.

Embora isso seja verdade, Deus não deseja que os crentes fiquem por demais temerosos ao celebrar a Ceia do Senhor. Paulo assegura que, embora possamos ser disciplinados pelo Senhor, não seremos condenados com o mundo (I Co. 11:32). Deus disciplina seus filhos não para puni-los, mais para corrigir seu comportamento pecaminoso e para leva-los para caminho de justiça (Hb. 12:6).

Paulo conclui seu discurso sobre a Ceia dizendo: “Portanto, meus irmãos, quando vos ajuntais para comer, esperai uns pelos outros. Mas se alguém tiver fome, coma em casa, para que vos não ajunteis para condenação” (I Co. 11:33,34).

Os coríntios deviam esperar uns pelos outros quando se reunissem para a refeição comunitária, em vez de se regalar egoisticamente antes de chegarem os outros.

Os que participavam apenas para satisfazer a fome física deviam comer em casa. Caso contrario, pervertiam o propósito da comunhão e ficariam sujeitos ao castigo divino.

O Senhor é muito serio com respeito ao modo de tratar a comunhão. Jamais devemos subestimar seu significado ou deixar de avaliar nosso coração antes de participar dela.

BATISMO EM ÁGUAS

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Cremos no batismo bíblico efetuado por imersão do corpo inteiro, uma só vez em águas, em nome do Pai, do Filho (Jesus Cristo) e do Espírito Santo, Conforme determinou o Senhor Jesus Cristo. (Mt. 28:19; Rm. 6:1-6 e Cl. 2:12).

O Batismo em águas (o grego baptzõ, “mergulhar”, “submergir”) é uma das ordenanças que Cristo deixou á Igreja (Mt. 28:19). Através do batismo, o novo convertido, que já faz parte do Corpo de Cristo pelo novo nascimento, dá o seu testemunho público. Trata-se, portanto, de uma confissão pública de Fé em Cristo, por intermédio de “Atos e Palavras”, onde o batizando mostra ter aceitado plenamente as verdades da Bíblia Sagrada.

No ato do batismo em águas, o convertido mostra ter morrido para o mundo e renascido para Cristo, para viver agora em “novidade de vida” (Rm. 6:4).

As Águas do batismo não visam limpar os nossos pecados. O novo testamento mostra claramente ser o sangue de Jesus, e não as águas do batismo, o que nos purifica e perdoa. Mediante o sangue de Jesus somos justificados, nossa consciência é purificada e somos redimidos (Rm. 5:9; Hb. 9:14 e I Pd. 1:18-19).

Embora a Igreja católica e algumas denominações evangélicas pratiquem o batismo por aspersão ou efusão, a história e a etimologia do verbo grego “Baptzõ” mostram ser a imersão a forma bíblica.

Apostolo Pedro, ao falar sobre o batismo para “perdão dos pecados” (At. 2:38), usou a mesma expressão grega utilizada por João Batista, quando este afirmou: “E eu, em verdade vos batizo com água, para o arrependimento “ (Mt. 3:11).

O batismo de João Batista não produzia o arrependimento, mas apontava para ele. Assim também a expressão Pedro, “Para perdão dos pecados” significa “por causa do perdão dos pecados” ou “como testemunho de que os vossos pecados foram perdoados”.

Nesse caso, o batismo tornou-se não somente um testemunho, mas um compromisso de viver uma nova vida no poder do Cristo ressuscitado.

Por que Alguém que Confesse a Cristo Não Seria Batizado?  Algumas razões podem estar por trás da falta de batismo de alguns cristãos professos:

1) Ignorância - A pessoa não foi bem instruída quanto ao batismo ou não recebeu nenhum ensino a respeito.

2) Orgulho - Alguns decidem não ser batizados por questões de orgulho espiritual. Para eles, o batismo depois de um longo período sem o devido batismo neotestamentário seria confissão pública de desobediência ou ignorância.

3) Indiferença - Outras pessoas simplesmente não se importam. Compreendem o ensino do Novo testamento acerca do batismo e não são contrarias a ele. Talvez até creiam nele, mas nunca decidem aplica-lo porque, obviamente, não pensam que seja muito importante.

4) Desafio - Tais pessoas recusam-se expressamente a ser batizadas. Na maioria das vezes, estão vivendo em pecado e não se dispões a se colocar diante da congregação e reconhecer publicamente a submissão ao senhorio de Jesus Cristo e a alegria de conhece-lo.

5) Falta de regeneração - Esta última categoria descreve pessoas que não são de fato crentes, portanto não têm a compulsão interna do Espírito Santo que os leve à obediência. Esses desfrutam das bênçãos por estar próximos a igreja, mas não tem o desejo de fazer uma confissão pública.

Qual a História do Batismo?

Onde ele se originou? Como chegamos a ele? O batismo começou nos tempos do Antigo Testamento. O povo de Israel havia recebido as leis, as promessas, os profetas e as alianças de Deus. Eles cultuavam o Deus verdadeiro.

Algumas pessoas das chamadas nações gentias reconheciam isso e queriam se identificar com Israel, de modo a poder adorar o Deus Verdadeiro corretamente. Elas queriam tornar-se judias – não racialmente, pois isso seria impossível, mas religiosa ou espiritualmente. O sistema que lhes permitia fazer isso era chamado cerimônia de “proselitismo”. Esta continha três partes: circuncisão, sacrifício de animais e batismo.

O batismo implicava ser imerso na água. Ele representava o gentio morrendo para o mundo gentílico e, depois, surgindo numa nova vida como membro de uma nova família, num novo relacionamento com Deus. Foi na imersão de prosélitos gentios que o batismo surgiu pela primeira vez na história da redenção.

Agora voltemo-nos para o ministério de João Batista. Seu trabalho como precursor de Cristo era preparar o povo para a vinda do Senhor. Como ele tentou fazer isso? Ele sabia que Cristo seria santo e exigiria justiça, arrependimento do pecado e conversão a Deus. Portanto, batizou as pessoas como um símbolo visível dessa conversão.

Num dia especial, no meio de seu ministério, aconteceu algo maravilhoso: “Então, veio Jesus da Galileia ter com João junto do Jordão, para ser batizado por ele. Mas João opunha-se-lhe, dizendo: Eu careço de ser batizado por ti, vens tu a mim? Jesus, porem, respondendo, disse-lhe: Deixe por agora, porque assim nos convém cumprir toda a justiça. Então, ele o permitiu” (Mt.3:13-15).

O que seguiu após o batismo de Jesus? Ele mesmo passou a batizar de acordo com João 4:1, o Senhor estava fazendo e batizando mais discípulos que João Batista. Isso significava que os pecadores que criam nele estavam confirmando a necessidade de morrer e serem sepultados para a vida velha e se levantarem em novidade de vida. Depois que Jesus morreu e ressuscitou, ele ordenou que se fosse por todo o mundo, fizesse discípulos e os batizasse.

Quando a igreja nasceu, três mil creram e foram batizados. Há uma continuidade absoluta no registro histórico do batismo como símbolo da morte do velho e da ressurreição do novo. Isso encontra seu cumprimento maior na morte, sepultamento e ressurreição de Jesus Cristo.

Qual a Relação entre a Imersão e a Salvação?

Alguns dizem que você precisa ser batizado para ser cristão e que se não for batizado não é salvo. Eles estão confundindo o batismo na água e a salvação. Tendo sido salvos, entramos na obediência. No Novo Testamento, vemos o batismo como o indicador imediato e inseparável da salvação. 

No dia de Pentecostes, três mil creram, foram batizados e perseveraram na doutrina dos apóstolos, na oração, na comunhão e partir do pão. Nenhuma perda. Esse é o padrão de Deus e os apóstolos insistiam nisso.

È comum ouvirmos dizer hoje: “Tivemos uma grande campanha evangelística: Três mil foram salvos, 42 foram batizados e dez integraram-se à igreja local”. Que diferença!

O custo do batismo era muito alto na época do Novo Testamento – ostracismo da cultura, perseguição e, as vezes, morte. Somente os sérios em seu compromisso com Cristo pagavam o preço. O batismo portanto, era o sinal inseparável da salvação, como devia ser hoje.

Em Atos 2:37 Pedro diz: “Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado... para perdão dos pecados”. Isso significa que a água é necessária para lavar o pecado? Não, mas o ato do batismo é o que demonstra aos outros que os pecados foram remidos ou perdoados.

Muitas vezes perguntam:É preciso ser batizado para entrar no céu?” O ladrão na cruz não foi (Lc. 23:39-43). Pode haver circunstâncias que impeçam o batismo, mas se alguém reluta em ser batizado, isso pode ser um sinal de que o coração não esta disposto a obedecer. E um coração desobediente é sinal de que a pessoa não foi regenerada, pois Jesus disse: “Se me amardes, guardareis os meus mandamentos” (Jo. 14:15) e “Por que chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que eu digo?” (Lc. 6:46).

A Bíblia é Contra o Rebatismo.

O Batismo em águas deve ser ministrado uma só vez. É nesse sentido que Apostolo Paulo escreve aos Efésios: “[..] um só fé; um só batismo” (Ef. 4:5).

O Erro do Batismo de Crianças.

A Igreja Católica Romana instituiu o batismo de crianças como um ritual de regeneração.

Ela ensina oficialmente que a água purifica o bebê do pecado original, conferindo-lhe a salvação. Até a Idade Média, eles imergiam todos os recém-nascidos, mas depois passaram a aspergir água sobre eles.

A teologia católica romana declara que o bebê que morre sem ter sido crismado ou batizado vai para o “Limbo dos Inocentes”. Supõe-se que esse seja o lugar em que os bebês vivem para sempre, gozando de algum tipo de felicidade natural, mas sem nenhuma visão de Deus. Diz-se do bebê batizado, porém, que ele se livra dessa condição de segunda classe, indo para outro lugar em que há visão de Deus.

Por que começou a pratica do batismo de crianças? Desde cedo, a Igreja Católica o fez para garantir a inclusão de todos no sistema. Fazendo com que todos fossem “cristãos” desde o nascimento, asseguravam que pertenciam à Igreja e, portanto, estavam sob seu controle.

Em vez de descartar a prática arraigada de batizar crianças, as igrejas reformadas ou fundamentadas na Reformar infelizmente adotaram-na, mas com o tempo ela foi sendo modificada. Elas ensinam que quando os pais cristãos batizam a criança, ela automaticamente torna-se um pequeno membro do povo da aliança de Deus. A realidade é confirmada quando a criança tiver idade suficiente para recitar devidamente o catecismo da Igreja – um rito conhecido por confirmação.

Uma ameaça tanto á igreja romana como à reformada foi um grupo de pessoas que se levantaram dizendo: “Tudo isso está errado: O batismo é apenas para pessoas que conscientemente colocam a fé em Jesus Cristo. O batismo de crianças nada significa aos olhos de Deus”. Esses indivíduos pregaram fielmente o Evangelho e muitos foram convertidos como conseqüência do ministério deles.

Os convertidos que haviam sido batizados quando crianças provaram a realidade da conversão sendo rebatizados como crentes.

Com freqüência perguntam: “Devo ser rebatizado?” Se a pessoa não foi batizada de acordo com o Novo Testamento, ou seja, não foi imersa na água após um entrega total de sua vida a Jesus Cristo – precisa ser rebatizada. Qualquer outro batismo, consciente ou inconsciente, nada significa. 

O Batismo é só para crentes, e deve ser feito o mais rápido possível depois da conversão (Mt. 28:18,19).