TEOLOGIA BÍBLICA E MINISTÉRIO PASTORAL

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Como você descreveria o trabalho de um pastor? Onde você procuraria modelos? Talvez você buscasse as respostas em algumas outras igrejas locais e fizesse algumas adaptações que refletissem a agenda e os programas de sua própria igreja.

Isso seria presumir, é claro, que todo mundo já sabe como um pastor deve ser e o que ele deve fazer. Mas como nós sabemos qual é o papel fundamental de um pastor?

Certamente, devemos olhar para a Escritura para descobrir o que é um pastor. Mas em que lugar da Escritura? Poderíamos começar pelo trabalho implícito às qualificações de um presbítero (1Timóteo 3.1-7; Tito 1.5-10) e, cuidadosamente, considerar mandamentos explícitos dados aos líderes de igreja. Quando ultrapassamos a superfície de alguns desses mandamentos, contudo, uma interessante imagem aparece. Considere Atos 20.28 e 1Pedro 5.1-3, ambos dirigidos a presbíteros de igrejas locais:

“CUIDAI POIS DE VÓS MESMOS E DE TODO O REBANHO SOBRE O QUAL O ESPÍRITO SANTO VOS CONSTITUIU BISPOS, PARA APASCENTARDES [gr.poimainen] A IGREJA DE DEUS, QUE ELE ADQUIRIU COM SEU PRÓPRIO SANGUE” - (Atos 20.28, Almeida Revisada Imprensa Bíblica)

AOS ANCIÃOS, POIS, QUE HÁ ENTRE VÓS, ROGO EU, QUE SOU ANCIÃO COM ELES E TESTEMUNHA DOS SOFRIMENTOS DE CRISTO, E PARTICIPANTE DA GLÓRIA QUE SE HÁ DE REVELAR: APASCENTAI [gr. poimanate] O REBANHO DE DEUS, QUE ESTÁ ENTRE VÓS, NÃO POR FORÇA, MAS ESPONTANEAMENTE SEGUNDO A VONTADE DE DEUS; NEM POR TORPE GANÂNCIA, MAS DE BOA VONTADE; NEM COMO DOMINADORES SOBRE OS QUE VOS FORAM CONFIADOS, MAS SERVINDO DE EXEMPLO AO REBANHO”. - (1Pedro 5.1-3, Almeida Revisada Imprensa Bíblica)

Em ambas as passagens, a principal tarefa do pastoreio é resumida com o verbo grego “poimaino”, cujo significado básico é “APASCENTAR”, isto é, tomar conta de ovelhas (Lucas 17.7; 1Coríntios 9.7). Tanto Paulo em Atos como Pedro em sua primeira epístola resumem o trabalho de pastorear em uma palavra: apascentar.

Em Efésios 4.11, Paulo se refere aos pastores como “APASCENTADORES-MESTRES”, novamente demonstrando que a ideia de apascentar é básica no que tange ao ofício pastoral. De fato, a própria palavra “PASTOR” vem do latim pastor, que significa “apascentador”. Assim, apascentar é básico no que tange à palavra “pastor” e às descrições bíblicas do pastoreio.

Mas onde nós aprendemos o que significa apascentar? Se você tem alguma familiaridade com ovelhas e suas necessidades, então você já tem uma ideia básica. Ovelhas necessitam ser alimentadas, cuidadas, guiadas e protegidas. Os pastores fazem essas coisas por seu povo, transpostas para um sentido espiritual.

O ENREDO BÍBLICO DO APASCENTAMENTO

Mas essa metáfora assume uma profundidade ainda maior quando vemos como ela se desvela ao longo do enredo da Escritura. Em última instância, pastores aprendem o que significa ser um pastor pelo modo como o próprio Deus apascenta o seu povo.

O PASTOR DIVINO DO ÊXODO

O enredo bíblico do apascentamento começa, de fato, quando Deus traz o seu povo para fora do Egito, guia-os pelo deserto durante quarenta anos e os conduz em segurança à sua própria terra.[1] Ao descrever todo o período do êxodo e da peregrinação no deserto, o Salmo 77.20 declara: “O TEU POVO, TU O CONDUZISTE, COMO REBANHO, PELAS MÃOS DE MOISÉS E DE ARÃO”.

Como um pastor, Deus estava pessoalmente presente com seu povo (Êxodo 33.15-16). Como um pastor, Deus protegeu o seu povo (Números 14.7-9; Deuteronômio 23.14). Como um pastor, Deus proveu para o seu povo. Ele os alimentou (Salmo 78.19, 105.40-41). Ele os curou (Êxodo 15.26; Números 21.8-9).

Como um pastor, Deus guiou o seu povo a pastos verdejantes: “COM A TUA BENEFICÊNCIA GUIASTE O POVO QUE SALVASTE; COM A TUA FORÇA O LEVASTE À HABITAÇÃO DA TUA SANTIDADE” (Êxodo 15.13). Como um pastor, Deus gentil eternamente os conduziu adiante:

“ATRAÍ-OS COM CORDAS HUMANAS, COM LAÇOS DE AMOR; FUI PARA ELES COMO QUEM ALIVIA O JUGO DE SOBRE AS SUAS QUEIXADAS E ME INCLINEI PARA DAR-LHES DE COMER”. (Oséias 11.4)

Em tudo isso, Deus apascentou o seu povo por meio de Moisés, o líder humano que havia designado para apascentá-los (Salmo 77.20). E o próprio Moisés pediu ao Senhor um sucessor, a fim de que “A CONGREGAÇÃO DO SENHOR NÃO SEJA COMO OVELHAS QUE NÃO TÊM PASTOR” (Números 27.17).

Assim, o Senhor, o divino Rei da criação, é também o pastor do seu povo. E ele o apascentou por meio de um pastor humano por ele mesmo designado.

DAVI, O PASTOR-REI
                                                                                                                                     
Centenas de anos depois, esse padrão continua no reino de Davi e sua dinastia. O Senhor tomou Davi do apascentamento de ovelhas e o constituiu pastor de Israel (2Samuel 5.1-3, 7.8). O salmista declara:

TAMBÉM ESCOLHEU A DAVI, SEU SERVO, E O TOMOU DOS REDIS DAS OVELHAS; TIROU-O DO CUIDADO DAS OVELHAS E SUAS CRIAS, PARA SER O PASTOR DE JACÓ, SEU POVO, E DE ISRAEL, SUA HERANÇA. E ELE OS APASCENTOU CONSOANTE A INTEGRIDADE DO SEU CORAÇÃO E OS DIRIGIU COM MÃOS PRECAVIDAS”. (Salmo 78.70-72)

Assim como Davi ternamente nutria as ovelhas sob seus cuidados, assim também ele, na maior parte, conduziu Israel de modo responsável e compassivo, apascentando-o com integridade e sabedoria.

Contudo, o próprio Deus permanecia como o verdadeiro pastor de Israel. Israel confessava: “ELE É O NOSSO DEUS, E NÓS, POVO DO SEU PASTO E OVELHAS DE SUA MÃO” (Salmo 95.7). E Davi, designado por Deus para ser “SUBPASTOR”, proclamou a sua confiança na provisão, proteção e orientação divinas na sublime poesia do Salmo 23.

Mas nem todos os pastores-reis de Israel conduziram Israel pelos pastos verdejantes da obediência à Palavra do Senhor. Ao contrário, a maioria deles conduziu o povo de Deus às terras devastadas e estéreis da idolatria e da injustiça. Assim, Deus dispersou o seu rebanho por entre as nações como uma punição por seu pecado (Levítico 26.33; Deuteronômio 4.27, 28.64; 1Reis 14.15).

NOVOS PASTORES NO NOVO ÊXODO

Mas o mesmo Deus que dispersou o seu povo prometeu ajuntá-lo novamente. Em Jeremias 23.1-2, Deus pronuncia julgamento sobre os reis ímpios de Israel, os pastores que destruíam e espalhavam o rebanho de Deus. Esses pastores falharam em assistir o povo Deus em cuidado e proteção; assim, Deus irá assisti-los em julgamento. Não apenas isso, nos versículos 3-4, Deus declara:

“EU MESMO RECOLHEREI O RESTANTE DAS MINHAS OVELHAS, DE TODAS AS TERRAS PARA ONDE AS TIVER AFUGENTADO, E AS FAREI VOLTAR AOS SEUS APRISCOS; SERÃO FECUNDAS E SE MULTIPLICARÃO. LEVANTAREI SOBRE ELAS PASTORES QUE AS APASCENTEM, E ELAS JAMAIS TEMERÃO, NEM SE ESPANTARÃO; NEM UMA DELAS FALTARÁ, DIZ O SENHOR”.

O Senhor irá restaurar a sorte do seu povo e ele terá pastores que cuidem dele, provejam para ele e o protejam. Como esses pastores servirão o povo de Deus? A passagem paralela em Jeremias 3.15 nos conta: “DAR-VOS-EI PASTORES SEGUNDO O MEU CORAÇÃO, QUE VOS APASCENTEM COM CONHECIMENTO E COM INTELIGÊNCIA”. Os líderes do povo reunido de Deus irão liderar o povo alimentando-o com conhecimento e com entendimento dos caminhos e da Palavra de Deus.

Não apenas isso, mas Deus também há de levantar um rei supremo, o herdeiro de Davi, que assegurará a salvação de todo o povo de Deus:

“EIS QUE VÊM DIAS, DIZ O SENHOR, EM QUE LEVANTAREI A DAVI UM RENOVO JUSTO; E, REI QUE É, REINARÁ, E AGIRÁ SABIAMENTE, E EXECUTARÁ O JUÍZO E A JUSTIÇA NA TERRA. NOS SEUS DIAS, JUDÁ SERÁ SALVO, E ISRAEL HABITARÁ SEGURO; SERÁ ESTE O SEU NOME, COM QUE SERÁ CHAMADO: SENHOR, JUSTIÇA NOSSA”. (Jeremias 23.5-6)

ESSE REAJUNTAMENTO DO POVO DE DEUS, UM NOVO ÊXODO DE VOLTA PARA A SUA TERRA, ULTRAPASSARÁ EM GLÓRIA ATÉ MESMO A PODEROSA LIBERTAÇÃO DO POVO DE DEUS DO EGITO E SERÁ A OBRA PELA QUAL O POVO DE DEUS HÁ DE INVOCÁ-LO E LEMBRÁ-LO DAQUELE TEMPO EM DIANTE”. (vv. 7-8).

Então Deus há de ajuntar o seu povo como um fiel pastor. E Deus levantará muitos pastores fiéis que cuidem do seu povo. Contudo, um pastor-rei em particular irá salvar o povo e garantir-lhe o seu florescimento seguro no lugar de Deus, sob o governo de Deus.

Isaías 40.11 - Apresenta um outro relance do novo êxodo a ser realizado por Deus ao ajuntar, ele mesmo, o seu rebanho:

COMO PASTOR, APASCENTARÁ O SEU REBANHO; ENTRE OS SEUS BRAÇOS RECOLHERÁ OS CORDEIRINHOS E OS LEVARÁ NO SEIO; AS QUE AMAMENTAM ELE GUIARÁ MANSAMENTE”.

Ezequiel 34 - pinta um retrato mais detalhado da obra de Deus como o pastor que salvará o seu povo. Os então pastores de Israel alimentaram a si mesmos, em vez de alimentarem o rebanho, e falharam em curar as ovelhas doentes e em buscar as desgarradas; por isso, agora, o rebanho de Deus está disperso (vv.1-6). Por tudo isso, Deus há de julgar esses pastores ímpios e há de resgatar, ele mesmo, o seu rebanho (vv. 7-10). O próprio Deus irá buscá-lo, resgatá-lo, ajuntá-lo em sua própria terra, alimentá-lo e conduzi-lo ao lugar de descanso (vv. 11-14). “EU MESMO APASCENTAREI AS MINHAS OVELHAS E AS FAREI REPOUSAR, DIZ O SENHOR DEUS. A PERDIDA BUSCAREI, A DESGARRADA TORNAREI A TRAZER, A QUEBRADA LIGAREI E A ENFERMA FORTALECEREI; MAS A GORDA E A FORTE DESTRUIREI; APASCENTÁ-LAS-EI COM JUSTIÇA” (vv. 15-16).

Contudo, Deus também promete: “SUSCITAREI PARA ELAS UM SÓ PASTOR, E ELE AS APASCENTARÁ; O MEU SERVO DAVI É QUE AS APASCENTARÁ; ELE LHES SERVIRÁ DE PASTOR” (v. 23). Então o próprio Deus será o pastor de Israel, mas também o seu “SERVO DAVI” o será. E quando Deus novamente apascentar o seu povo, ele terá paz, bênção, segurança, abundância, liberdade, honra e o verdadeiro conhecimento de Deus (vv. 25-31).

JESUS, O BOM PASTOR     

Quem é esse pastor que Deus constitui sobre o seu povo? Jesus, o bom pastor. Jesus teve compaixão das multidões porque elas estavam aflitas e exaustas, ovelhas sem um pastor (Mateus 9.36). Jesus é o bom pastor que vem dar vida abundante ao rebanho de Deus (João 10.10), que dá a sua vida pelo rebanho de Deus (vv. 11, 15), que conhece as suas próprias ovelhas (v. 14), que ajunta todas as suas ovelhas em um só rebanho (v. 16).

A metáfora do povo de Deus como rebanho, no princípio, foi usada para descrever Israel no deserto: com fome, com sede, queimado pelo sol, ainda fora de seu verdadeiro lar. Transposto para um sentido espiritual, tudo isso é verdade acerca da igreja na presente era. Como Israel no deserto, nós ainda não entramos no descanso de Deus (Hebreus 4.11). Somos ameaçados não apenas pela fome e privação, mas também por oposição e perseguição.

Agora nós somos fracos e peregrinos, pressionados pelas privações. Mas, em Apocalipse, João nos dá um relance de nosso destino final:

JAMAIS TERÃO FOME, NUNCA MAIS TERÃO SEDE, NÃO CAIRÁ SOBRE ELES O SOL, NEM ARDOR ALGUM, POIS O CORDEIRO QUE SE ENCONTRA NO MEIO DO TRONO OS APASCENTARÁ E OS GUIARÁ PARA AS FONTES DA ÁGUA DA VIDA. E DEUS LHES ENXUGARÁ DOS OLHOS TODA LÁGRIMA”. (Apocalipse 7.16-17)

O Senhor Jesus é o nosso pastor e ele é um bom pastor. Contudo, aproxima-se o dia em que ele será nosso pastor e nós nunca mais sentiremos fome ou dor.

PASTOREANDO COMO O SUPREMO PASTOR

Então, o que esse enredo ensina aos pastores da igreja? As famosas palavras de Jesus a Pedro nos apontam a direção certa. Três vezes Jesus perguntou a Pedro se ele o amava; três vezes Pedro respondeu que sim; três vezes Jesus incumbiu Pedro de cuidar do seu rebanho (João 21.15-17). O Evangelho de João usa duas palavras gregas diferentes para “CUIDAR” ou “ALIMENTAR” nessa passagem, mas elas significam a mesma coisa. Ambas se referem ao abrangente cuidado que os pastores demonstram para com as ovelhas: alimentando-as, cuidando delas, guiando-as, protegendo-as. E é exatamente esse o tipo de cuidado que os pastores devem dar ao seu povo.

Pastores devem alimentar o seu povo com a Palavra, exortando-o na sã doutrina (Tito 1.9-10), anunciando-lhe todo o conselho de Deus (Atos 20.27). Pastores devem proteger o seu povo da falsa doutrina e daqueles que buscam desviá-lo (Atos 20.29-31). Pastores devem liderar o seu povo provendo-lhe um exemplo piedoso (Hebreus 13.7), equipando-o para o ministério (Efésios 4.12) e conduzindo com sabedoria os assuntos da igreja (1Timóteo 5.17). Pastores devem cuidar do seu povo provendo-lhe, com ternura, todo o conselho, ajuda e encorajamento que for necessário.

Em uma palavra, pastores cuidam. Eles não apenas se preocupam com o seu povo, eles zelam por ele. Eles o conhecem. Eles o buscam. Eles dão ao seu povo o de que a sua alma precisa, mesmo quando o próprio povo não compreende nem deseja aquilo de que mais precisa.

Em tudo isso, os pastores refletem a imagem de Deus o Pai. Paulo exorta os líderes da igreja: EXORTAMO-VOS, TAMBÉM, IRMÃOS, A QUE ADMOESTEIS OS INSUBMISSOS, CONSOLEIS OS DESANIMADOS, AMPAREIS OS FRACOS E SEJAIS LONGÂNIMOS PARA COM TODOS” (1Tessalonicenses 5.14). Esse tipo de cuidado pessoa-a-pessoa é exatamente o que Deus promete fazer pelo seu povo ao garantir que irá buscar a ovelha perdida, trazer de volta a desgarrada, ligar a quebrada e apascentar todas elas em justiça (Ezequiel 34.16).

E os pastores também refletem a imagem do nosso Senhor Jesus Cristo, que apascenta o povo de Deus antes de qualquer pastor, apascenta-o por meio do ministério de todo pastor e irá apascentá-lo mesmo quando o ministério de todos os pastores houver terminado. É por isso que Pedro chama Jesus de o “SUPREMO PASTOR” (1Pedro 5.4). Jesus é o herdeiro que Deus suscitou a Davi; ele é o único verdadeiro Pastor-Rei do povo de Deus. Contudo, o ministério pastoral de Jesus não exclui os pastores humanos – em vez disso, ele os equipa e fortalece para o seu ministério.

Pastor, acaso você já considerou que o seu próprio ministério em sua igreja local é parte do cumprimento de profecia? Lembre-se de que Deus prometeu levantar muitos pastores sobre o seu povo quando levantasse o seu Supremo Pastor sobre eles (Jeremias 23.4-5). Esses pastores haveriam de alimentar o povo de Deus com conhecimento e com inteligência (Jeremias 3.15).

O quanto as suas prioridades no ministério correspondem àquelas do pastor divino? O quanto você conhece as necessidades espirituais de suas ovelhas? Quanto tempo e esforço você dedica a suprir essas necessidades uma a uma? Você está mais preocupado com quantos novos indivíduos entram no prédio da igreja ou em se a alma deles está faminta ou tem fartura?

Você está vigilante contra as ameaças à saúde do seu povo na fé? Ou você deixa as suas ovelhas à mercê de falsos mestres, por falhar em equipá-los com uma compreensão profunda da doutrina bíblica?

Você sabe quais de suas ovelhas estão fartas e quais estão mal nutridas? Quais estão espiritualmente fortes e quais estão doentes? Quais estão seguras no aprisco e quais estão vagando no deserto?

Se você deseja renovar sua mente quanto ao que constitui o trabalho de um pastor, considere como Deus tem apascentado o seu povo ao longo do enredo da Escritura. Maravilhe-se com o seu gentil cuidado e com sua poderosa proteção. Aprenda com sua paciente atenção às diversas necessidades do seu povo. Admire-se com a profundidade da tenra compaixão divina, com o fato de que aquele que tem nas mãos as galáxias também se inclina para tomar em seus braços aquelas ovelhas que são fracas demais para andar. E ore para que, por sua graça e no poder do seu Espírito, Deus faça de você um pastor segundo o seu próprio coração.




NOTA:

[1] Ao longo dessa seção eu sigo a exegese de Timothy S. Laniak,Shepherds after My Own Heart: Pastoral Traditions and Leadership in the Bible, New Studies in Biblical Theology 20 (Downers Grove, IL: InterVarsity Press, 2006) [Pastores segundo o meu coração: tradições pastorais e liderança na Bíblia, sem tradução em português].

FONTE DE INFORMAÇÕES:
http://www.ministeriofiel.com.br
Autor: Bobby Jamieson

A ORIGEM E HISTÓRIA DO CARNAVAL E A POSTURA DA IGREJA!

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Romanos 8:13, 14 - “POIS SE VOCÊS VIVEREM DE ACORDO COM A CARNE, MORRERÃO; MAS, SE PELO ESPÍRITO FIZEREM MORRER OS ATOS DO CORPO, VIVERÃO, PORQUE TODOS OS QUE SÃO GUIADOS PELO ESPÍRITO DE DEUS SÃO FILHOS DE DEUS”.

ORIGEM E HISTÓRIA DO CARNAVAL

O carnaval é a festa popular mais celebrada no Brasil e que, ao longo do tempo, tornou-se elemento da cultura nacional. Porém, o carnaval não é uma invenção brasileira nem tampouco realizado apenas neste país. A História do Carnaval remonta à Antiguidade, tanto na Mesopotâmia quanto na Grécia e em Roma.

A palavra carnaval é originária do latimcarnis levale, cujo significado é retirar a carne. O significado está relacionado com o jejum que deveria ser realizado durante a quaresma e também com o controle dos prazeres mundanos. Isso demonstra uma tentativa da Igreja Católica de enquadrar uma festa pagã.

Na antiga Babilônia, duas festas possivelmente originaram o que conhecemos como carnaval. As Saceias eram uma festa em que um prisioneiro assumia durante alguns dias a figura do rei, vestindo-se como ele, alimentando-se da mesma forma e dormindo com suas esposas. Ao final, o prisioneiro era chicoteado e depois enforcado ou empalado.

O outro rito era realizado pelo rei nos dias que antecediam o equinócio da primavera, período de comemoração do ano novo na região. O ritual ocorria no templo de Marduk, um dos primeiros deuses mesopotâmicos, onde o rei perdia seus emblemas de poder e era surrado na frente da estátua de Marduk. Essa humilhação servia para demonstrar a submissão do rei à divindade. Em seguida, ele novamente assumia o trono.

O que havia de comum nas duas festas e que está ligado ao carnaval era o caráter de subversão de papéis sociais: a transformação temporária do prisioneiro em rei e a humilhação do rei frente ao deus. Possivelmente a subversão de papeis sociais no carnaval, como os homens vestirem-se de mulheres e vice-versa, pode encontrar suas origens nessa tradição mesopotâmica.
As associações entre o carnaval e as orgias podem ainda se relacionar às festas de origem greco-romana, como os bacanais (festas dionisíacas, para os gregos). Seriam festas dedicadas ao deus do vinho, Baco (ou Dionísio, para os gregos), marcadas pela embriaguez e pela entrega aos prazeres da carne.

Havia ainda em Roma as Saturnálias e as Lupercálias. As primeiras ocorriam no solstício de inverno, em dezembro, e as segundas, em fevereiro, que seria o mês das divindades infernais, mas também das purificações. Tais festas duravam dias com comidas, bebidas e danças. Os papeis sociais também eram invertidos temporariamente, com os escravos colocando-se nos locais de seus senhores, e estes colocando-se no papel de escravos.

Mas tais festas eram pagãs. Com o fortalecimento de seu poder, a Igreja não via com bons olhos as festas. Nessa concepção do cristianismo, havia a crítica da inversão das posições sociais, pois, para a Igreja, ao inverter os papéis de cada um na sociedade, invertia-se também a relação entre Deus e o demônio.

A Igreja Católica buscou então enquadrar tais comemorações. A partir do século VIII, com a criação da quaresma, tais festas passaram a ser realizadas nos dias anteriores ao período religioso. A Igreja pretendia, dessa forma, manter uma data para as pessoas cometerem seus excessos, antes do período da severidade religiosa.

Durante os carnavais medievais por volta do século XI, no período fértil para a agricultura, homens jovens que se fantasiavam de mulheres saíam nas ruas e campos durante algumas noites. Diziam-se habitantes da fronteira do mundo dos vivos e dos mortos e invadiam os domicílios, com a aceitação dos que lá habitavam, fartando-se com comidas e bebidas, e também com os beijos das jovens das casas.

Durante o Renascimento, nas cidades italianas, surgia a commedia dell'arte, teatros improvisados cuja popularidade ocorreu até o século XVIII. Em Florença, canções foram criadas para acompanhar os desfiles, que contavam ainda com carros decorados, os trionfi. Em Roma e Veneza, os participantes usavam a bauta, uma capa com capuz negro que encobria ombros e cabeça, além de chapéus de três pontas e uma máscara branca.

A história do carnaval no Brasil iniciou-se no período colonial. Uma das primeiras manifestações carnavalescas foi o entrudo, uma festa de origem portuguesa que na colônia era praticada pelos escravos. Depois surgiram os cordões e ranchos, as festas de salão, os corsos e as escolas de samba. Afoxés, frevos e maracatus também passaram a fazer parte da tradição cultural carnavalesca brasileira. Marchinhas, sambas e outros gêneros musicais também foram incorporados à maior manifestação cultural do Brasil.

A ORIGEM NO BRASIL

O primeiro baile de carnaval realizado no Brasil ocorreu em 22 de janeiro de 1841, na cidade do Rio de Janeiro, no Hotel Itália, localizado no antigo Largo do Rócio, hoje Praça Tiradentes, por iniciativa de seus proprietários, italianos empolgados com o sucesso dos grandes bailes mascarados da Europa. Essa iniciativa agradou tanto que muitos bailes o seguiram. Entretanto, em 1834, o gosto pelas máscaras já era acentuado no país por causa da influência francesa.

Ao contrário do que se imagina, a origem do carnaval brasileiro é totalmente européia, sendo uma herança do entrudo português e das mascaradas italianas. Somente muitos anos depois, no início do século XX, foram acrescentados os elementos africanos, que contribuíram de forma definitiva para o seu desenvolvimento e originalidade.

Nessa época, o carnaval era muito diferente do que temos hoje. Era conhecido como entrudo, festa violenta, na qual as pessoas guerreavam nas ruas, atirando água uma nas outras, através de bisnagas, farinha, pós de todos os tipos, cal, limões, laranjas podres e até mesmo urina. Quando toda esta selvageria tornou-se mais social, começou então a se usar água perfumada, vinagre, vinho ou groselha; mas sempre com a intenção de molhar ou sujar os adversários, ou qualquer passante desavisado. Esta brincadeira perdurou por longos anos, apesar de todos os protestos. Chegou até mesmo a alcançar o período da República. Sua morte definitiva só foi decretada com o surgimento de formas menos hostis e mais civilizadas de brincar, tais como o confete, a serpentina e o lança-perfume. Foi então que o povo trocou as ruas pelos bailes.

SÍMBOLOS E RITMOS DO CARNAVAL

Como em qualquer manifestação popular, o carnaval também se utilizou de formas simbólicas para aguçar a criatividade do povo e, consequentemente, perpetuar sua história. As fantasias apareceram logo após as máscaras, por volta de 1835, dando um colorido todo especial à festa. Com o passar dos anos, as pessoas iam perdendo a inibição e as fantasias, que a princípio eram usadas como disfarce (por serem quentes demais), foram dando lugar a trajes cada vez mais leves, chegando ao nível que vemos hoje, de quase completa nudez. Independente das mudanças, os grandes bailes, portanto, permaneceram realizando concursos de fantasias, incentivando a competição entre grandes figurinistas e modelos.

Como já foi citado, o primeiro baile de carnaval no Brasil foi realizado em 1841, na cidade do Rio de Janeiro, e, desde então, não parou mais. No começo eram apenas bailes de máscaras e a música era a polca, a valsa e o tango. Havia também coros de vozes para animar a festa. Nota-se que nem sempre foi tocado o samba, mas modinhas. Os escravos contribuíram com o carnaval com um estilo de música chamado lundu, ritmo trazido de Angola. Tal ritmo, no entanto, por ser considerado indecente, limitava-se apenas às senzalas. Contudo, permaneceu durante todo o século XIX.

Com esta fusão de ritmos nasce o semba, uma expressão do dialeto africano quibundo. Essa expressão passou por uma culturação e se tornou o que chamamos hoje de samba. O samba se popularizou nos entrudos, pois em sua origem este ritmo não era propriamente música, mas uma dança feita nos quilombos. Todo este contexto histórico nos leva até os anos 20, ocasião em que nasce aquilo que hoje é chamado de a excelência do samba, ou seja, o samba de enredo.

O carnaval hoje conta com bailes de todos os tipos, como o baile à fantasia, baile da terceira idade, matinês para crianças, bailes de travestis, entre outros. Os embalos musicais destes bailes contam com o bater dos surdos e o samba é o ritmo predominante. Também toca-se axé música, um estilo baiano. No carnaval hoje não se dança mais, pula-se.

DESFILES DAS ESCOLAS DE SAMBA

Iniciou-se no começo do século XX com os blocos, mas somente nos anos 60 e 70 é que acontece no carnaval brasileiro a chamada Revolução Plástica, com a participação da classe média na folia e todos os seus valores estéticos e estilísticos, que viriam incrementar todo o contexto das escolas de samba.

Os desfiles das escolas de samba são, sem dúvida, o ponto alto do carnaval brasileiro, turistas vêem de todos os cantos e pagam pequenas fortunas para assistirem ao desfile. Outras tantas pessoas perdem noites de sono vendo a festa pela televisão.

A competição entre as escolas de samba é ferrenha, e não raro ocorrem brigas entre seus líderes (leia-se presidentes) durante a apuração dos resultados, pois os pontos são disputados um a um, para que, ao final, se saiba quem foi a grande campeã do carnaval.

Um detalhe importante. A oficialização do desfile das escolas aconteceu em 1935, com a fundação do Grêmio Recreativo Escola de Samba. Antes desta data, porém, mais precisamente em 1930, já se via desfiles nas ruas do Rio de Janeiro.

A IGREJA CRISTÃ E SUA POSTURA

O carnaval tem sua origem em rituais pagãos de adoração a deuses falsos. Trata-se, por isso, de uma manifestação popular eivada de obras da carne, condenadas claramente pelas Sagradas Escrituras. Seja no Egito, Grécia ou Roma antiga, onde se cultua, respectivamente, os deuses Osíris, Baco ou Saturno, ou hoje em São Paulo, Recife, Porto Alegre ou Rio de Janeiro, sempre notaremos bebedeiras desenfreadas, danças sensuais, música lasciva, nudez, liberdade sexual e falta de compromisso com as autoridades civis e religiosas. Entretanto, não podemos também deixar de abordar os chamados benefícios do carnaval ao país, tais como geração de empregos, entrada de recursos financeiros do exterior através do turismo, aumento das vendas no comércio, entre outros.

Não é possível isentar a igreja evangélica deste momento histórico. Então, qual deve ser a posição do cristão diante do carnaval? Devemos sair de cena para um retiro espiritual, conforme o costume de muitas igrejas, a fim de não sermos participantes com eles (Efésios 5:3-7 -  ENTRE VOCÊS NÃO DEVE HAVER NEM SEQUER MENÇÃO DE IMORALIDADE SEXUAL NEM DE QUALQUER ESPÉCIE DE IMPUREZA NEM DE COBIÇA; POIS ESTAS COISAS NÃO SÃO PRÓPRIAS PARA OS SANTOS. - (4) NÃO HAJA OBSCENIDADE NEM CONVERSAS TOLAS NEM GRACEJOS IMORAIS, QUE SÃO INCONVENIENTES, MAS, AO INVÉS DISSO, AÇÃO DE GRAÇAS. - (5) PORQUE VOCÊS PODEM ESTAR CERTOS DISTO: NENHUM IMORAL NEM IMPURO NEM GANANCIOSO, QUE É IDÓLATRA, TEM HERANÇA NO REINO DE CRISTO E DE DEUS. – (6) NINGUÉM OS ENGANE COM PALAVRAS TOLAS, POIS É POR CAUSA DESSAS COISAS QUE A IRA DE DEUS VEM SOBRE OS QUE VIVEM NA DESOBEDIÊNCIA. - (7) PORTANTO, NÃO PARTICIPEM COM ELES DESSAS COISAS.)? Devemos, por outro lado, ficar aqui e aproveitarmos a oportunidade para a evangelização? Ou isso não vale a pena porque, especialmente neste período, o deus deste século lhes cegou o entendimento (II Co. 4:4 - O deus DESTA ERA CEGOU O ENTENDIMENTO DOS DESCRENTES, PARA QUE NÃO VEJAM A LUZ DO EVANGELHO DA GLÓRIA DE CRISTO, QUE É A IMAGEM DE DEUS.)?

Creio que a resposta cabe a cada um. Mas, por outro lado, a personalidade da igreja nasce de princípios estreitamente ligados ao seu propósito: fazer conhecido ao mundo um Deus que, dentre muitos atributos, é Santo.

Há quem justifique como estratégia evangelística a participação efetiva na festa do carnaval, desfilando com carros alegóricos e blocos evangélicos, o que não deixa de ser uma tremenda associação com a profanação. Pergunta-se, então: será que deveríamos frequentar boates gays, sessões espíritas e casas de massagem, a fim de conhecer melhor a ação do diabo e investir contra elas? Ou deveríamos traçar estratégias melhores de evangelismo?

No carnaval de hoje, são poucas as diferenças das festas que o originaram, continuamos vendo imoralidade, música lasciva, promiscuidade sexual e bebedeiras.  Como cristãos, não podemos concordar e muito menos participar de tal comemoração, que vai contra os princípios claros da Palavra de Deus: Porque os que são segundo a carne inclinam-se para as coisas da carne; mas os que são segundo o Espírito para as coisas do Espírito (Romanos 8:5-8QUEM VIVE SEGUNDO A CARNE TEM A MENTE VOLTADA PARA O QUE A CARNE DESEJA; MAS QUEM, DE ACORDO COM O ESPÍRITO, TEM A MENTE VOLTADA PARA O QUE O ESPÍRITO DESEJA. – (6) A MENTALIDADE DA CARNE É MORTE, MAS A MENTALIDADE DO ESPÍRITO É VIDA E PAZ; - (7) A MENTALIDADE DA CARNE É INIMIGA DE DEUS PORQUE NÃO SE SUBMETE À LEI DE DEUS, NEM PODE FAZÊ-LO. – (8) QUEM É DOMINADO PELA CARNE NÃO PODE AGRADAR A DEUS.). Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo, e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus (I Co 6:20 - VOCÊS FORAM COMPRADOS POR ALTO PREÇO. PORTANTO, GLORIFIQUEM A DEUS COM O CORPO DE VOCÊS).

O Carnaval é uma festa imprópria para o cristão. Alguns vão com o propósito de evangelizar. Não podemos proibir o evangelismo, mas devemos alertar que é um trabalho à beira do abismo. Todo cuidado é pouco. Alguns jovens vão com a desculpa de uma diversão inocente. Cuidado! É muito difícil alguém entrar no esgoto e sair sem se sujar.

Nossa alegria não depende de festas. Não devemos confundir alegria com felicidade e nem sexo com amor. Em Cristo está o nosso prazer e a nossa alegria, que não termina na Quarta-Feira de Cinzas, mas continua para sempre.

Não podemos nos esquecer que, por trás da realidade natural, está a realidade espiritual. Os demônios atuam de forma intensa no Carnaval, conforme pode ser conferido até mesmo em depoimentos de pessoas envolvidas com os cultos afro-brasileiros.

E qual é o saldo da festa? Depois de tanta bebida, são inúmeros os acidentes de trânsito, com mortos e feridos. Ocorrem também muitos homicídios, mortes por overdose, contração de doenças venéreas e casos de gravidez indesejada. No fim de tudo, a alegria se transforma em tristeza.




FONTES  DE INFORMAÇÕES:
http://www.brasilescola.com
http://www.icp.com.br
http://www.lagoinha.com

DEUS QUER ENCHER TUA VASILHA!


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II Rs. 4:6 - Quando todas as vasilhas estavam cheias, ela disse a um dos filhos: "Traga-me mais uma". Mas ele respondeu: "Já acabaram". Então o azeite parou de correr. 

Introdução: 

Este texto trata do Episódio em que Eliseu multiplica o azeite da viúva. 

A situação das viúvas era difícil. E aquela se encontrava em situação de muita penúria e miséria (para pagar as dívidas teria que entregar os filhos como escravos). 

A mulher, ao ver Eliseu, fez relato da situação (o profeta perguntou o que ainda restava - ela disse que lhe sobrara ainda uma botija de azeite).

Eliseu pede que vá e junte todas as vasilhas que conseguisse, inclusive, aquelas que os vizinhos pudessem emprestar. Depois entrasse em casa e fosse derramando o azeite e enchendo as vasilhas (o azeite só parou quando já não havia mais vasilhas).

Na Bíblia, o azeite, o óleo, são símbolos do Espírito Santo, de unção. Era um sinal real e palpável da presença de Deus na pessoa ou num ambiente. Temos uma analogia: o azeite da viúva que Eliseu multiplicou é como o derramar do Espírito Santo na vida da igreja e na vida dos crentes....

SE DEPENDER SÓ DE DEUS, O AZEITE NUNCA VAI PARAR DE ESCORRER! 

Uma ordem de Deus para o crente é: "enchei-vos do Espírito”.

a) ...será que você está cheio completamente?
b) ...cheio até em cima ou até na metade?
c) ...ou se dará o caso de sua situação ser parecida à da viúva com apenas um pouco de azeite?

Deus não deseja uma situação de lamúria para tua vida, porque Ele tem muito azeite para derramar sobre você e tua casa, enquanto você precisar Ele estará pronto para Derramar.

Se você deseja receber o azeite de Deus em sua vida...

NUNCA SE ISOLE, BUSQUE AJUDA DE PESSOAS DE FÉ:

II Rs. 4:1 - “Certo dia, a mulher de um dos discípulos dos profetas foi falar a Eliseu:

Vá atrás de gente de Deus para sua vida!

NUNCA SE ENTREGUE DIANTE DO PROBLEMA:

II Rs. 4:1b. - "Teu servo, meu marido, morreu, e tu sabes que ele temia o SENHOR. Mas agora veio um credor que está querendo levar meus dois filhos como escravos".

A situação era tão grave, que o caminho mais rápido e fácil para resolver o problema era entregar os filhos como escravos para pagar as dívidas.

PERMANEÇA EM POSIÇÃO DE HUMILDADE:

II Rs. 4:2 - “Eliseu perguntou-lhe: "Como posso ajudá-la? Diga-me, o que você tem em casa?" E ela respondeu: "Tua serva não tem nada além de uma vasilha de azeite".

O servo era o marido, ela apenas a viúva!

OBEDEÇA SEMPRE, COM GRANDE FÉ:

II Rs. 4:3-4 - “Então disse Eliseu: "Vá pedir emprestadas vasilhas a todos os vizinhos. Mas peça muitas. Depois entre em casa com seus filhos e feche a porta. Derrame daquele azeite em cada vasilha e vá separando as que você for enchendo".

Gosto da recomendação de Elizeu... “MAS PEÇA MUITAS

Tenha expectativa.

Uma outra lição que nós podemos retirar desse episódio é que o azeite seria derramado sobrenaturalmente.

Era algo incompreensível à mente humana. Nem hoje, nem amanhã, nem nunca, pela ciência, o homem poderá explicar como é que se multiplica azeite, pães, peixes, vinho, é coisa de DEUS. Mistério!!!!!

É somente pela fé que nós podemos aceitar a ação livre e soberana do Espírito Santo, nos enchendo a ponto de transbordar.

FAÇA SUA PARTE E PREPARE-SE PARA RECEBER A UNÇÃO DE MULTIPLICAÇÃO:

II Rs. 4:5 - “Depois disso ela foi embora, fechou-se em casa com seus filhos e começou a encher as vasilhas que eles lhe traziam.”

Ela obedeceu direitinho, pegou os filhos, trancou-se em casa, foi encher aquele monte de vasilhas, pontes dela e da vizinhança, ela foi fazer seu DEVER DE CASA.

Foi diretamente fazer sua parte no milagre, tomar parte na bênção de Deus, não somente para receber, mas para fazer acontecer!!!!!!

Vá para sua casa, vá para a intimidade de sua família, vá fazer o que Deus mandou, faça sua parte com Fé e Dedicação... E prepare-se para ser SURPREENDIDO POR DEUS!!!

Você notou uma grande lição aqui:

A UNÇÃO DE DEUS É PARA TODOS OS VASOS!

Quantos vasos existissem naquela casa, quantos vasos estivessem ali disponíveis, seriam cheios pelo azeite que se multiplicava ilimitadamente.

Sabemos também pelas Escrituras, conforme está em Joel 2:28 - que Deus derramaria o seu Espírito sobre todos. Promessa da qual Pedro se recorda no dia de Pentecostes.

Assim, podemos ter a certeza de que o Espírito Santo é para todo crente. Para cada vaso, para cada servo de Deus.

Pode parecer LOUCURA para os homens não importa, mas para Deus é obediência, isto na linguagem de Deus é FÉ INCONDICIONAL, e Ele ama isto!

QUEIRA MAIS DE DEUS ATÉ O FIM:

II Rs. 4:6 - “Quando todas as vasilhas estavam cheias, ela disse a um dos filhos: "Traga-me mais uma". Mas ele respondeu: "Já acabaram". Então o azeite parou de correr.

Deus só parou de fazer a parte Dele, quando já havia acabado a parte dos homens.

Aprendemos também, que o azeite seria multiplicado milagrosamente. Isto é: Pelo Poder de Deus

Hoje as pessoas querem receber a unção pela Internet, vídeo... mas a unção transmite-se por contato direto com Deus e com os homens de Deus.

CUMPRA SEUS COMPROMISSOS E DESFRUTE DAS BÊNÇÃOS ABUNDANTES DE DEUS: 

II Rs. 4:7 - “Ela foi e contou tudo ao homem de Deus, que lhe disse: "Vá, venda o azeite e pague suas dívidas. E você e seus filhos ainda poderão viver do que sobrar".

Primeiro pague suas dívidas, cumpra seus compromissos (Porque este foi o motivo primário do milagre).

Desfrute com sua família com o restante da bênção.

Lembre-se: A situação anterior era...

Os filhos iriam se tornar escravos, distantes da sua mãe!

Agora aquela pobre viúva, tinha não somente os dois filhos perto, mas também tinha o sustento para desfrutar com eles.

ALELUIA!!! Deus faz, e faz mais do que pedimos ou pensamos!

Ef. 3:20, 21 - “Àquele que é capaz de fazer infinitamente mais do que tudo o que pedimos ou pensamos, de acordo com o seu poder que atua em nós, a Ele seja a glória na igreja e em Cristo Jesus, por todas as gerações, para todo o sempre! Amém!”

Igreja prepare-se! Famílias preparem-se! Irmãos preparem-se! Juventude prepare-se! Crianças preparem-se! O azeite vai jorrar, preparem suas vasilhas!!! Deus quer encher, mas vamos nos preparar primeiro!

Conclusão:

Prezado irmão, quero concluir com 3 lições finais muito importantes desta história sagrada:

a) O azeite é derramado sem limites.
b) O azeite é derramado à medida da disponibilidade dos vasos.
c) O azeite só pára de correr quando todos os vasos estão cheios. 

Às vezes, vejo a Igreja como a pessoa, que prefere empurrar o carro a colocar combustível nele. 

O Espírito Santo é o poder que move a Igreja a fim de realizar o seu ministério, sem Ele nos desgastamos desnecessariamente. 

Então, quer ser uma pessoa cheia do Espírito Santo?

É ISTO QUE VOCÊ DESEJA SOBRE TUA VIDA HOJE?

A COMUNHÃO NO CULTO

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Salmo 133:1 - Como é bom e agradável quando os irmãos convivem em união!

“As contínuas e Freqüentes Fragmentações da Igreja tem sido o escândalo do Século. Tem Sido a estratégia maior de satanás. O Pecado da Desunião tem Feito mais Almas Perdidas que todos os outros pecados Juntos”.

- O que é Unidade?
- O que fazer para ter unidade?
- O que é comunhão?
- O que é Aceitação?
- O que é Inveja, Ciume?
- Quais o fruto da Carne?

COMUNHÃO - Grego – KOINONIA - Sentimento de unidade que leva os cristãos a se sentirem um só corpo em Cristo Jesus. Tendo como vínculo o Amor, a comunidade ou família cristã desconhece distinções “Sociais, Culturais e Nacionais”.

Marcos 9:33, 34 - E CHEGARAM A CAFARNAUM. QUANDO ELE ESTAVA EM CASA, PERGUNTOU-LHES: “O QUE VOCÊS ESTAVAM DISCUTINDO NO CAMINHO?” - MAS ELES GUARDARAM SILÊNCIO, PORQUE NO CAMINHO HAVIAM DISCUTIDO SOBRE QUEM ERA O MAIOR.

Pedro achava fosse ele (andara sobre as águas).

João via a si mesmo no topo (era o favorito de Jesus).

Matheus orgulhava-se de ser o melhor (o seu livro seria o primeiro NT).

Jogo de Poder; tentativa de parecer melhor que os outros, tentando diminuí-los. Não é aí que a divisão geralmente começa?

Tg. 3:16 - PORQUE, ONDE HÁ INVEJA E ESPÍRITO FACCIOSO (ambição egoísta), AÍ HÁ PERTUBAÇÃO E TODA OBRA PERVERSA.

Tg. 4:1 - DE ONDE VEM AS GUERRA E CONTENDAS QUE HÁ ENTRE VOCÊS? NÃO VÊEM DAS PAIXÕES QUE GUERREIAM DENTRO DE VOCÊS?

A Resposta de Cristo a está questão foi bem simples: Mc. 9:37 - QUALQUER UM QUE RECEBER UMA DESTAS CRIANÇAS EM MEU NOME A MIM ME RECEBE; E QUALQUER QUE A MIM ME RECEBER RECEBE NÃO A MIM, MAS AO QUE ME ENVIOU.

A Resposta aos argumentos dos discípulos foi: “ACEITAÇÃO”

O primeiro passo para a Unidade? Aceitação.

· Não concórdia; Aceitação
· Não unanimidade; Aceitação
· Não negociação, arbitragem, ou laboração

João o Filho do Trovão se perturbou com esta resposta: Sair por ai aceitando as pessoas! (UM HOMEM TOLERANTE)

TESTE DE DIVERGÊNCIA

João então tenta Justificar o motivo de aceitar as pessoas: Mc. 9:38 - MESTRE, DISSE JOÃO, VIMOS UM HOMEM EXPULSANDO DEMÔNIOS EM TEU NOME E PROCURAMOS IMPEDI-LO, PORQUE ELE NÃO ERA UM DOS NOSSOS.

Este homem estava expulsando os demônios (Coisa que os discípulos haviam tido dificuldade em fazer, conforme Marcos 9:17-20) o homem estava mudando vidas, estava dando credito a Deus e fazia em nome de Cristo.

João quer saber se fez a coisas certa. Ele não estava convencido; esta confuso. Assim é muita gente hoje.

João fez o que qualquer religioso saudável faria com alguém do grupo errado? Nos o fizemos parar, porque ele não pertence ao nosso grupo?

· O que você acha das coisas boas feitas por um outro grupo ou pessoa?
· O que você faz quando gosta do fruto, mas não do seu pomar?

A Resposta de Jesus a João e aos seus discípulos: Mc. 9:39 - NÃO O IMPEÇAM, DISSE JESUS. NINGUÉM QUE FAÇA UM MILAGRE EM MEU NOME, PODE FALAR MAL DE MIM LOGO EM SEGUIDA.

Jesus estava impressionado com a FÉ PURA DO HOMEM (“... que em meu nome”) e seu FRUTO PODEROSO (“... faz milagres”). Sua resposta foi crucial de tolerância: Mt. 7:17 - SEMELHANTEMENTE, TODA ARVORE BOA DA FRUTOS BONS; MAS A ARVORE RUIM DÁ FRUTO RUINS.

O que você faz quando vê grandes obras serem feitas por pessoas de outros grupos?

Jo. 13:35 - COM ISSO TODOS SABERÃO QUE VOCÊS SÃO MEUS DISCÍPULOS, SE VOCÊS SE AMAREM UNS AOS OUTROS.

Mas o que é a Oração, Senão o oxigênio da alma que mantém o vigor da vida espiritual?

Oração é comunhão íntima e pessoal. É entrega. È meditação. É contemplação. É experiência a quietude para ser invadido pela presença de Deus é Ouvir-lhe as diretrizes para a vida.

Resposta da Oração pode ser: SIM, NÃO e ESPERE.

A comunhão com Deus possui varias marcas e algumas essenciais podemos apresentar. Tais como: 

ENVOLVIMENTO - Significa participação ativa. Estar envolvido é colocar em atividade. – Gl. 6:9-10 - Dessa forma Deus espera que cada um de seus filhos se disponha para o ministério de servir, que é o fundamento para a maturidade espiritual.

INTERAÇÃO - Deus não quer que apenas participemos do ele está fazendo através da Igreja; ele quer que nos aprendamos o valor da interação pessoal. É nos reunirmos para ajudar uns aos outros. – Hb. 10:25 / Ec. 4:9-10.

INSTRUÇÃO - Paulo fala da necessidade de recebermos contínua instrução espiritual, instrução só pode receber em reunião regulares da Igrejal. Hb. 13:17 - Os crentes são exortados a crescer na submissão ao lideres, porque “velam por vossas almas”. Certa submissão requer fidelidade no recebimento de instrução, ao que só consegue participando regularmente de um corpo local de crentes.

MELHORIA - O resultado da comunhão é à ENVOLVIMENTO, INTERAÇÃO E O RECEBIMENTO DE INSTRUÇÃO à nos ajudar amadurecer. Por meio da comunhão melhoramos espiritualmente, crescemos. Ef. 4:12-15. - A maturidade é o alvo desejado pela PALAVRA DE DEUS.