O ILUMINISMO E A MARÇONARIA

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ORIGEM DO ILUMINISMO

As origens do Iluminismo já se encontravam no século XVII, nos trabalhos do francês René Descartes, que lançou as bases do racionalismo, como a única fonte de conhecimento. Acreditava numa verdade absoluta, que consistia em questionar todas as teorias ou ideias pré-existentes. Sua teoria passou a ser resumida na frase: "Penso, logo existo".

O iluminismo foi um movimento que teve seu ponto de partida na dúvida e na insatisfação, que eram constantes na Europa, nas duas últimas décadas do século XVIII. Na França, onde o movimento teve maior expressão, os limites feudais se chocavam com o desenvolvimento do capitalismo emergente. A burguesia, liderando camponeses e operários, se lançou contra a nobreza e o clero e assumiram a direção do movimento.

ILUMINISMO NA FRANÇA

Era na França do século XVIII, o palco mais expressivo das contradições dos limites feudais, que se chocavam com os grupos privilegiados e o rei.

As lutas sociais, o desenvolvimento da burguesia e de seus negócios e a crença na racionalidade chegaram ao auge na propagação dos ideais iluministas, estes levados pela onda da Revolução Francesa. Puseram fim às práticas feudais existentes naquele país e estimularam a queda de regimes absolutistas-mercantilistas, em outras partes da Europa.

OS IDEAIS ILUMINISTAS 

Os pensadores que defendiam estes ideais acreditavam que o pensamento racional deveria ser levado adiante substituindo as crenças religiosas e o misticismo, que, segundo eles, bloqueavam a evolução do homem. O homem deveria ser o centro e passar a buscar respostas para as questões que, até então, eram justificadas somente pela fé. 

VEJAMOS O QUE DIZ CAIO PIGNATON:

"O iluminismo defendia o domínio da razão sobre a visão teocêntrica (doutrina que considera Deus o fundamento de toda a ordem no mundo) que dominava a Europa desde a idade média.

Segundo os filósofos iluministas, esta forma de pensamento tinha o propósito de iluminar as trevas em que se encontrava a sociedade".

ENTRE OS FILÓSOFOS ILUMINISTAS DESTACAM-SE:

John Locke (1632-1704): ele acreditava que o homem adquiria conhecimento com o passar do tempo através do empirismo (doutrina segundo a qual todo conhecimento provém unicamente da experiência, limitando-se ao que pode ser captado do mundo externo, pelos sentidos, ou do mundo subjetivo, pela introspecção, sendo ger. descartadas as verdades reveladas e transcendentes do misticismo, ou apriorísticas e inatas do racionalismo)


Voltaire (1694 – 1778): Combateu a ignorância, a superstição e o fanatismo religioso na defesa da razão, da tolerância e da monarquia constitucional.

Montesquieu (1689 – 1755): Escreveu O espírito das leis, que critica a monarquia absoluta e defende a organização do estado em Executivo, Legislativo e Judiciário, para que, sendo independentes os poderes, se garantisse o equilíbrio do estado e a liberdade dos indivíduos. Criticou também os costumes morais e religiosos em Cartas persas.


Diderot (1713 – 1784) e d’Alembert (1717 – 1783): Divulgaram em toda a Europa a ideia iluminista através de sua publicação Enciclopédia.


Jean Jacques Rousseau (1712 – 1778): Analisou as razões das desigualdades sociais. Em O contrato social, argumentou a favor de uma sociedade democrática baseada na igualdade dos indivíduos. Defendia a soberania popular. Sua obra influenciou os revolucionários franceses.


ILUMINISMO NO BRASIL

Os ideais iluministas (o fim do colonialismo e absolutismo, o liberalismo econômico e a liberdade religiosa) estiveram presentes no Brasil e foram responsáveis pela Inconfidência Mineira (1789), a Conjuração Fluminense (1794), a Revolta dos Alfaiates na Bahia (1798) e a Revolução Pernambucana (1817).

O Iluminismo serviu de motivação para os movimentos separatistas do século XVIII no Brasil e teve uma grande importância no desenvolvimento político no Brasil.

VERDADEIRA ORIGEM DA MAÇONARIA

Um livro raro, que contém a tradução de um antigo manuscrito hebraico, traz a revelação de que a mais popular e a mais influente de todas as sociedades secretas, a Franco Maçonaria, foi fundada pelo Rei Herodes Agripa, neto de Herodes I, o Grande, e filho de Herodes Antipas, a quem Jesus denominou “raposa”.


Segundo esse manuscrito, por sugestão de Hiram Abiud, seu conselheiro, com a anuência de Moab Levy, Adoniram, Johanan, Jacob Abdon, Antipas, Solomon Aberon, e Ashad Abia no ano de 43, formalizou-se uma sociedade secreta cujo nome original era a “Força Misteriosa”. Todos os seus membros pertenciam ao Judaísmo.

Esse manuscrito é pouco conhecido até mesmo pela esmagadora maioria dos maçons.


Aliás, sobre as remotas origens históricas de sua própria sociedade os maçons nada tem de concreto senão especulações. Cada rito, ou mesmo cada loja, oferecem uma história diferente e vaga sobre suas verdadeiras raízes históricas.


HISTÓRIA DA ORIGEM DA MAÇONARIA, SEGUNDO O MANUSCRITO HEBREU

Acredita-se, geralmente, que a Franco-Maçonaria moderna tenha sido criada em 1717 quando a sua Grande Loja da Inglaterra foi estabelecida.


Acredita-se, além disso, que foi o Dr. James Anderson quem escreveu as suas “Novas Constituições”.


O QUE É MAÇONARIA:


Maçonaria é uma sociedade discreta, onde suas ações são reservadas e interessa apenas àqueles que dela participam.

A maçonaria é uma sociedade universal, cujos membros cultivam o aclassismo (Ausência de discriminação baseada na classe social), humanidade, os princípios liberdade, democracia, igualdade, fraternidade e aperfeiçoamento intelectual.

A maçonaria admite que todo homem é livre e possui bons costumes, não fazem distinção de raça, religião, ideário político ou posição social. Suas únicas exigências são que o candidato possua um espírito filantrópico e de buscar sempre a perfeição.

Os maçons estruturam-se e reúnem-se em células autônomas, designadas por oficinas, ateliers ou lojas, todas iguais em direitos e honras, e independentes entre si.  Existem, no mundo, aproximadamente 6 milhões de integrantes espalhados pelos 5 continentes. Destes 3,2 milhões nos Estados Unidos, 1,2 milhões no Reino Unido e 1,0 no resto do mundo. No Brasil existem aproximadamente 150 mil maçons e 4.700 lojas.

O termo maçonaria é de origem francesa, e significa construção. O termo maçom portanto é a versão em português do francês; maçonaria por extensão significa "associação de pedreiros".

Para ser membro da maçonaria não basta a autoproclamação, é preciso um convite formal e é obrigatório que o indivíduo seja iniciado por outros maçons. Além disso, para se manter na ordem dos maçons, é necessário cumprir uma série de juramentos e obrigações, sejam elas esotéricas ou simbólicas; o maçom também deve estar integrado em uma loja.

ORIGEM DA MAÇONARIA

A maçonaria começou como uma sociedade secreta que surgiu vinculada às ideias do laicismo humanitário e liberal do iluminismo. Originalmente era uma das sociedades secretas que chegara ao século XVII se apoiando em fundamentos de filosofia natural e até mítico-alquímicos, tal como se depreende do simbolismo dos signos e dos números (a tríade, o triângulo, o círculo).

Formavam corporações privilegiadas, que se furtavam de toda a regulamentação municipal e guardavam os segredos da profissão. É especificamente maçônico o vínculo com a tradição da construção: daí procede a sua terminologia, os seus objetos de culto, emblemas e o ritual (martelo, paleta, esquadro, mandil), bem como os graus de mestre, companheiro e aprendiz.

A Grande Loja de Maçonaria foi criada na Inglaterra em 1717, e unia as quatro lojas londrinas. O líder eleito era conhecido como Grão-Mestre. Aberta a todos as crenças religiosas, a Maçonaria se transformou em um receptáculo da filosofia das Luzes e depressa se estendeu a todo o Continente europeu.

No final do século XVIII já existiam 700 lojas em França, compostas por grande quantidade de nobres e membros da classe média e do clero, apesar dos Papas Clemente XIII e Bento XIV terem proibido a maçonaria em 1738 e 1751.

OS ILUMINATES E A MARÇONARIA:

A maior parte dos maçons traça sua fundação à primeira “Loja Mãe”, que se encontrava em uma taberna em Londres no ano de 1717.

Mantendo suas ligações com Templários, esses primeiros maçons se reuniram em 24 de junho de 1717, na festa de São João, o dia mais sagrado dos Cavaleiros Templários, e que também é um grande feriado Satânico! Em 1° de maio de 1776 a maçonaria moderna introduz o elemento final da equação maligna, cujo as vertentes dos cultos de fertilidade, do misticismo islâmico, da alquimia, dos Templários e da Rosacruz se combinaram com as corporações de construtores da Europa.

Sendo todos estes elementos como pedra formando um arco, que na verdade torna-se um portal para a bruxaria, para segura-las como pedra fundamental satanás tinha um homem perfeito para o serviço e poderia alterar para sempre a face da maçonaria.

Essa pedra fundamental do arco foi provida por um professor de direito canônico de formação jesuítica, que ensinava na Universidade de Ingolstadt, na Baviera, chamado Adam Weisshaupt.
No dia 1° de maio, outro grande feriado da bruxaria, foi a data escolhida para a fundação da sua sociedade secreta chamada Antigos e Iluminados Adivinhos da Baviera (AIAB), misturando segredos da maçonaria, do misticismo islâmico e da disciplina jesuítica.


A iluminação há muito tem sido um elemento desejado da maçonaria e de outros grupos do ocultismo, sendo que o candidato maçom pede e lhe é oferecida a “luz da maçonaria”, quanto mais ele sobe a escada das iniciações, “mais luz” ele recebe. É por causa da ênfase dessa sociedade na iluminação que a AIAB veio a ser conhecida pelo seu nome mais comum, os Illuminati.

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