O CÂNTARO ABANDONADO

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João 4.28 -"DEIXOU POIS A MULHER O SEU CÂNTARO E FOI À CIDADE".

Jesus passou um bom tempo conversando com a mulher samaritana. Quem era essa mulher? Sabemos pouco de sua vida. Sabemos que foi ao poço buscar água, e ali Jesus começou a dialogar com ela. De sua conversa com Jesus aconteceu a sua conversão a Ele (Jesus). Aliás, conversa e conversão, andam de mãos dadas. Jesus ali teve sede (como Deus ele poderia ter tirado água do poço como tirou da rocha), logo ele estava ali como homem também, e falou aquela mulher como homem. (Quando você estiver conversando com uma amiga, não esteja ali apenas por estar, pense e aja como Jesus, pense na possibilidade de aquela conversa levá-la à conversão). Depois de fazer várias perguntas a Jesus e se convencer de que ele era mesmo o Salvador do mundo, a mulher deixou o cântaro de lado e foi à cidade falar de Jesus. 

QUE SIGNIFICA ESSE GESTO DA MULHER SAMARITANA?


1. DEIXAR O CÂNTARO DE UMA VIDA DE PECADO, DE MENTIRA E DE ENGANO. - Ela tivera cinco maridos, e o sexto com quem vivia também não era seu marido. Ela reconheceu que na verdade tudo aquilo não passava de um engano, uma mentira, talvez ela estivesse com esse marido por medo de passar fome, ou de ser discriminada novamente, ou porque não queria ser a "única diferente" entre as mulheres. Talvez o pecado seja algo "conveniente" à você, porque te faz viver uma vida de faz de contas, ou porque de deixa "igual/parecido" com o restante do grupo. Essa mulher vivia uma vida desregrada que estava fora dos propósitos divinos. Essa mulher insistia em algo que não havia dado certo.


Você precisa ter equilíbrio em sua vida, nos seus sentimentos, e emoções. Você precisa de regras, de limites, de prestação de contas, etc.. Adão também prestava contas (Gn. 3:8 - E DEUS VISITAVA O HOMEM TODOS OS DIAS NA VIRAÇÃO DO DIA) mas um dia ele "decidiu" viver à sua maneira, dando ouvidos a quem não deveria, e assim se você fizer tudo o que te der na telha, baseado em suas necessidades, ou naquilo que é "moda", ou no que vão pensar e dizer sobre você, sem se importar com aquilo que Deus estabeleceu você acabará sendo "expulso do jardim" que Deus tem para você. Deus quer que abandonemos também este tipo de cântaro. (Pare de insistir no pecado).


2. DEIXAR O CÂNTARO DO ORGULHO E PRECONCEITOS. -  Pergunta da mulher a Jesus: "como sendo tu Judeu, pedes água a mim que sou mulher samaritana? Depois ela novamente questiona: "És tu maior que nosso Pai Jacó que nos deu o poço?   Vós dizeis que em Jerusalém é o lugar de adoração, e nossos pais adoraram neste monte". Precisamos nos desarmar para recebermos o perdão, a vida e a cura do Senhor em nossas vidas, temos que abandonar também este cântaro que em seu interior traz águas contaminadas; enquanto formos orgulhosos, preconceituosos, críticos não somos curados, trazemos dentro de nós culpas, medos (de sermos julgados, reprovados, desprezados, excluídos), criticas, julgamento e principalmente desconfiança de tudo e de todos, e o resultado é a dificuldade nos relacionamentos (com pais, amigos, superiores, e cônjuge também) o preconceito sobre as verdadeiras intenções das pessoas que nos cercam logo aparecem.

3. DEIXAR O CÂNTARO DO SEU PASSADO (JUNTO COM O PASSADO AS FERIDAS, MÁGOAS, DOR, A DEPRESSÃO, O MEDO).  -  . Essa mulher que pegava seu cântaro quem sabe todos os dias, e ia ao poço justamente no horário onde o sol era mais forte, escaldante, pois sabia que nesse horário não precisaria se deparar com olhares, gestos e nem comentários. Ela vivia sua vida baseada no seu passado, nos constrangimentos, nas críticas, nos olhares, comentários e julgamentos. Talvez fosse algo constante em sua vida comentários do tipo: "nossa "outro " marido" e cansada do seu passado ela certamente resolveu "mudar sua rotina" ao optar por ir ao poço nos momentos em que teria certeza que não encontraria ninguém. E é assim que o pecado faz, ele te leva ao isolamento, a esconder-se de todos, te causa vergonha, acusação, te "restringe" a determinados lugares (igreja) a certas situações (convívio com os irmãos). Limitando-te  apenas à ele (gerando frustração, mágoas, ressentimentos).

Ela usava aquele cântaro para pegar água que ao longo de sua vida parecia "suficiente" para saciar a sua sede e todas as vezes que sentia "sede" de ter alguém ela buscava no seu passado inspiração para se "saciar" mais uma vez caindo no mesmo erro. Porém, ao ter com Jesus ela descobriu que havia uma fonte a qual teria acesso, não precisando mais do seu cântaro para isso. Quando nos encontramos com Jesus, somos saciados e não há mais necessidade de procurarmos no passado de pecado, o remédio para nossa satisfação.


CONSEQUÊNCIAS DE DEIXAR O CÂNTARO DE LADO

4. DEIXOU O CÂNTARO E PASSOU A PENSAR NA FELICIDADE TAMBÉM DOS OUTROS. - Essa mulher que sempre buscava sua própria satisfação pessoal. O que importava era sua felicidade! Ela que havia trocado de marido como se trocasse de roupa, estava à procura de sua felicidade apenas, e o que havia conseguido até agora? Frustrações, decepções, críticas. Todos à sua volta a julgavam, condenavam e a excluíam, e quem sabe hoje era o "dia de sua vingança”? Quantas vezes nós também fomos feridos no passado, criticados, condenados e até excluídos por algum motivo (talvez enfermidade, situação financeira, etc..) e por isso nos tornamos amargos, duros, grossos, quando temos um encontro com o Senhor, quando tudo começa a acontecer em nossas vidas, nós nos vingamos com nossas atitudes, palavras, ou ignorando aqueles que um dia nos machucaram..


Com a mulher Samaritana a história foi diferente, quando finalmente, ela encontra Jesus, conversando com ele, ela se reconcilia com a vida, com a sua história, então é o fim da amargura, ressentimentos e grosseria, é o fim dos preconceitos. Ela simplesmente deixa o seu cântaro de lado e sem se importar com mais nada vai à cidade anunciar que havia estado com ELE. Imagino-a dando pulinhos ao ir à cidade conversar com as pessoas e trazê-las para a presença de Jesus.


5. DEIXAR O CÂNTARO SIGNIFICA VENCER OS OBSTÁCULOS À EVANGELIZAÇÃO. - Por que pôs ela o cântaro a um canto? Será que não dava pra ela correr à cidade mesmo com o cântaro às costas? Não temos na Bíblia as dimensões do cântaro, mas de certo não era tão pequeno, pois a mulher não iria andar tanto de sua casa à fonte, somente para transportar uma latinha de água. Esse cântaro deveria ser no mínimo grande, e com água então o seu peso triplicava. Sendo assim, ele seria um obstáculo à corrida que ela teria que dar para ir à cidade para chamar as pessoas. Qual é o seu cântaro? Chama-se timidez? Você sente vergonha do evangelho? Gagueja se tiver que falar de Jesus? Moisés também era assim, mas a experiência dele nos ensina que para vencer a timidez, o melhor remédio é ter intimidade com Deus. Por isso, ele subia ao Monte Sinai - que ele transformou em lugar de oração - e ali ficava dias e dias. O mesmo aconteceu com Pedro e João, pessoas quase analfabetas. Mas os juízes "vendo a intrepidez de Pedro e João... reconheciam que haviam eles estado com Jesus" (At 4.13). 

O segredo da coragem é esse: Estar com Jesus. Ore especificamente pedindo a Deus intrepidez, que é o contrário de timidez. Era o que Paulo fazia sempre. Quando ele estava preso, escreveu a carta aos efésios. Se eu estivesse presa, acho que eu oraria pedindo a Deus liberdade, você não? Paulo não! Ele pediu que os efésios orassem por ele. Para quê? "...PARA QUE ME SEJA DADA A PALAVRA, NO ABRIR DA MINHA BOCA, PARA, COM INTREPIDEZ, FAZER CONHECIDO O MISTÉRIO DO EVANGELHO" (Ef 6.19). Curioso é que ele estava preso sem ter feito nada de errado. Foi preso porque pregara o Evangelho. E agora, ele pede oração para ter ainda mais ousadia para pregar.


Paulo deixou de lado o cântaro da sua liberdade pessoal para poder anunciar Jesus aos homens. Qual é o seu cântaro? É a falta de tempo? É crise de agenda? Deixe-me dizer-lhe uma coisa: Não há item mais importante em nossas agendas do que falar de Jesus. Não há assunto mais importante que esse. Salvar o mundo é tarefa urgente. Não se pode arquivar a felicidade dos homens. Peça a Deus, então, que reestruture o seu programa de cada dia, de modo que você possa falar de Cristo a alguém. Abandone logo o cântaro da agenda superlotada.


6. DEIXAR O CÂNTARO SIGNIFICA FAZER DO REINO DE DEUS À PRIORIDADE DE SUA VIDA. - Aquela mulher se identificou de imediato com as idéias e os ideais de Jesus.
"PORQUE O FILHO DO HOMEM VEIO BUSCAR E SALVAR O QUE SE HAVIA PERDIDO" (Lc 19.10). Quando pensou no seu povo, essa mulher se lembrou de que seu povo estava perdido (pois se lembrou de que eles adoravam o que não conheciam). E Jesus estava ali para salvá-los. Ir à cidade e chamar as pessoas tornou-se, portanto, para aquela mulher a coisa mais importante a fazer na sua vida. Será que ela não tinha casa para cuidar? Tinha! Mas a casa podia esperar; seu povo não. Falar de Jesus era agora a tarefa mais urgente de sua vida. Será que a faculdade, o shopping, o futebol, o cuidado com seu carro, seu emprego, o facebook não estão consumindo mais tempo em sua vida do que o realmente deveria? Aquela mulher só tinha aquela atividade que lhe distrairia, talvez fosse o único momento em que ela sairia um pouco dos seus problemas. Que satisfaz sua alma? Se falar do amor de Deus ficou em segundo plano para você, verdadeiramente você ainda não entendeu a mensagem da cruz para sua vida.


O Cântaro às suas costas a forçaria a andar inclinada, para "baixo, impedindo-a de olhar para o "alto", e isso nos fala de olharmos para as "coisas dessa terra".. Enquanto estivermos carregando os cântaros do passado, do orgulho, do pecado em nossas costas, seremos impedidos de olhar para cima, "para o alto", teremos dificuldades de nos locomover. A mulher sabia que era necessário deixar o cântaro de lado, caso contrário ela seria impedida de caminhar a nova vida que o Senhor havia proposto para ela.


No Brasil, hoje, precisamos de homens, mulheres, jovens e adolescentes, que deixem de lado os seus cântaros (da preocupação, vergonha, medo, falta de posicionamento, pecados, etc), para receberem do Amor de Deus a fim de alcançar os perdidos, pois somente o amor faz com que nos envolvamos na obra de Deus. (ex: do rapaz que era membro de igreja, porém não tinha compromisso, sempre arrumando desculpas por faltar na igreja, um dia, arranjou uma bonita namorada, e apaixonou-se perdidamente, arranjando tempo p/ com ela). P/ a igreja, ele não tinha tempo, p/ a moça, sim. Sabe qual foi a diferença? Foi o amor. A gente sempre acha tempo para aquilo que a gente ama. Eu não tenho dúvida sobre isso! Peça que o Senhor inunde o seu coração de amor pelos perdidos. 


O amor é o combustível, quando somos amados e amamos ao Senhor, não conseguimos ficar indiferentes à salvação de outros. E a mulher Samaritana como vimos, deixando o seu cântaro, foi dizer àqueles homens que havia encontrado a fonte da verdadeira água da vida. Quem não tem, não pode dar. Agora ela tinha, ela estava transbordando de alegria, e queria repartir com os outros tudo o que havia visto, ouvido e recebido de Jesus. Será que nós verdadeiramente tivemos um encontro com Jesus? Fomos saciados por sua água (através da salvação, cura, perdão de pecados?). Queremos saciar a nossa alma com a verdadeira água da vida? Ou estamos contentes com a vida que estamos vivendo? O Senhor no dá livre acesso à essa água: "Vós todos que tendes sede vinde às águas". E também das palavras de Jesus: "Quem beber desta água, tornará a ter sede; mas quem beber da água que eu lhe der, fará nele uma fonte d'água que salte para vida eterna". E Jo: 7 - Jesus diz : "RIOS DE ÁGUAS VIVAS FLUIRÃO DO SEU VENTRE".  Deixe o seu cântaro; corra à cidade; fale de Jesus.






FONTE DE INFORMAÇÕES:


Site: www.institutojetro.com
Autor: Regiane de Favari

O NATAL ESTÁ CHEGANDO!!!

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Quando vai chegando o Natal, tudo no mundo cristão também vai ficando diferente. As cidades ficam mais iluminadas, com iluminação especial, os comerciantes modificam o visual de seus estabelecimentos. 

Vemos árvores e adornos natalícios espalhados em todos os lugares. Os empregados recebem um salário extra. Muitos reformam suas casas para o evento. Todos querem roupa nova. O judiciário concede liberdade, ainda que provisória, aos presos de bom comportamento. O executivo promove ações para ajudar as pessoas mais carentes.

Nesse período, as Igrejas também entram no clima e começam a preparar as festividades natalinas. Tudo fica mais sensível, mais alegre, as pessoas se tornam mais amáveis, mais solidárias com o próximo.

Encontramos Papais Noéis em toda parte. As crianças recebem tratamento especial, ganham brinquedos, doces, balas, mais amor e, por conta disso, os olhos dos pequeninos brilham mais nessa época do ano. 

As músicas são especiais, cheias de alegria, de vida, de esperança, e sempre pautadas no tema. Até mesmo a alimentação muda nesse período. Surgem as lentilhas, o famoso peru, panetone e outras guloseimas usadas da ceia de Natal. Que delícia! Tudo isso, porém, leva-nos leva a uma reflexão.

Por que tudo muda com a chegada do Natal?

Muda porque o Natal representa a concretização de um sonho, a promessa do Criador, a solução para a tristeza que permeava a nossa alma. O desejo de paz, o desejo de vida com abundância, o desejo de viver feliz para sempre.

Com o Natal, o homem sai das trevas e começa a andar na luz. O Emanuel agora está presente, bem aqui, no nosso planeta, bem pertinho de nós. Agora, temos o Príncipe da Paz, o Conselheiro, o Pai da Eternidade, O Deus Forte. E isso já não é mais apenas uma Esperança, antes, o nosso sonho se tornou realidade, de fato. Agora, podemos festejar. Podemos nos alegrar, sorrir. 

A promessa divina foi cumprida. Deus está entre nós. A estrada foi definitivamente aberta. Agora, temos como chegar ao céu. Podemos conhecer, ver, sentir e adorar o nosso Criador bem de perto.

Pena que o Natal ainda não chegou para toda a humanidade. Existem, no mundo, aproximadamente quatro bilhões de pessoas que ainda não desfrutam desse acontecimento. E, segundo dados estatísticos, pelo menos um bilhão de seres humanos partirão para a eternidade sem que tenham celebrado o Natal uma única vez. Que tristeza saber que milhares de pessoas não compartilham desse evento singular. 

Precisamos fazer alguma coisa. Não podemos nos conformar com essa situação, principalmente nós, os evangélicos, que sabemos perfeitamente o que significa morrer sem Natal. Quem sabe neste Natal tiremos um tempinho para elaborar mais planos que levem essa celebração aos que ainda não têm acesso.

A Escritura mostra que essa missão foi delegada à Igreja. Que missão maravilhosa: levar a notícia de que Deus está na terra e todos podem tê-lo bem junto, dentro do coração. 

Precisamos, como discípulos obedientes, agir como agentes multiplicadores dessa notícia e sair repetindo para as pessoas que ainda não receberam esta dádiva divina o que os anjos disseram para os pastores de Belém:

"Não temais. Eu vos trago novas de grande alegria, que o será para todo o povo. Na cidade de Davi vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor. No mesmo instante apareceu com o anjo uma multidão dos exércitos celestiais, louvando a Deus, e dizendo: Glória a Deus nas alturas, paz na terra entre os homens, a quem ele quer bem" (Lc 2:10-14).

Feliz Natal!

FÉ EM MEIO À TEMPESTADE

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Texto Base: Atos 27 e 28

De tempestade e mar o apóstolo entendia muito bem, pois naufragou três vezes e passou uma noite e um dia em mar aberto (2 Coríntios 11.25 – “TRÊS VEZES FUI GOLPEADO COM VARAS, UMA VEZ APEDREJADO, TRÊS VEZES SOFRI NAUFRÁGIO, PASSEI UMA NOITE E UM DIA EXPOSTO À FÚRIA DO MAR”.). Neste episódio de Atos 27 narrado por Lucas, a experiência do apóstolo nos ensina sobre a dinâmica da fé antes, durante e depois da tempestade.

Antes da tempestade é o tempo quando a fé é formada na consciência do propósito de Deus e da luta na caminhada. A consciência do propósito havia sido formada após o tumulto no Sinédrio quando Paulo estava ameaçado de morte e o Senhor lhe disse: “SÊ CORAJOSO! ASSIM COMO DESTE TESTEMUNHO DA MINHA PESSOA EM JERUSALÉM, DEVERÁ DE IGUAL MODO TESTEMUNHAR EM ROMA” - Atos 23.11. Essa palavra de Deus trouxe-lhe a confiança do alvo que Deus tinha para ele ir a Roma. Nada impediria isso. Fé não vem em cápsulas, nem pode ser comprada em qualquer tipo de mercado. A fé que supera qualquer tempestade é construída e desenvolvida no relacionamento com o Senhor. Paulo sabia muito bem isso. Talvez daí tenha nascido sua declaração de que a fé vem pelo ouvir a palavra de Deus (Romanos 10.17 – “CONSEQÜENTEMENTE, A FÉ VEM POR OUVIR A MENSAGEM, E A MENSAGEM É OUVIDA MEDIANTE A PALAVRA DE CRISTO”.). Sem ouvir a voz de Deus, a fé não se forma. Ouvir a voz de Deus é o que constrói uma confiança inabalável. Além da palavra de Deus, Paulo sabia ler as circunstâncias, tendo muita consciência da luta que se aproximava, pois naquela época do ano aumentava o risco da navegação pelo inverno que se aproximava: “SENHORES, ANTEVEJO QUE ESSA VIAGEM SERÁ DESASTROSA, COM AVARIAS E MUITO PREJUÍZO, NÃO APENAS EM RELAÇÃO À CARGA E AO NAVIO, MAS TAMBÉM PARA NOSSAS PRÓPRIAS VIDAS”. - Atos 27.10.

Durante a tempestade é o tempo quando a fé entra em operação diante do iminente risco de naufrágio. Essa hora da verdade exige que nos lancemos inteiramente nas mãos do Senhor, economizando e ganhando energia. A economia de energia vem quando jogamos todo peso excedente ao mar (Atos 27.16, 19 – “PASSANDO AO SUL DE UMA PEQUENA ILHA CHAMADA CLAUDA, FOI COM DIFICULDADE QUE CONSEGUIMOS RECOLHER O BARCO SALVA-VIDAS. - NO TERCEIRO DIA, LANÇARAM FORA, COM AS PRÓPRIAS MÃOS, A ARMAÇÃO DO NAVIO”.), nos livramos de tudo aquilo que consome tempo, atenção, energia para nos distrair do que mais importa. Perdem-se os anéis, mas ficam os dedos. Lança-se a carga, mas ficam as pessoas. Voltamo-nos ao essencial, ao que mais importa: as pessoas ao redor. O barco precisa ficar leve para não nos afundar ainda mais. O ganho de energia vem quando novamente recordamos o propósito de Deus, ouvindo nova voz dos céus, mas, agora, em meio à tempestade: Ontem, durante a noite, apareceu-me um anjo do Deus a quem pertenço e a quem sirvo, e comunicou-me: "PAULO, NÃO TEMAS! EIS QUE É IMPERATIVO QUE COMPAREÇAS DIANTE DE CÉSAR, E, POR ISSO, DEUS, POR SUA GRAÇA, TE CONCEDEU A TUA VIDA E A DE TODOS OS QUE ESTÃO NAVEGANDO CONTIGO" - Atos 27.23-24. Compartilhando essa palavra, sua alma foi fortalecida, assim como de todos ali. Mas, além desse alimento espiritual e emocional, Paulo exortou a todos que comessem para terem forças para enfrentar o que viria adiante (Atos 27.34-38 - AGORA EU OS ACONSELHO A COMEREM ALGO, POIS SÓ ASSIM PODERÃO SOBREVIVER. NENHUM DE VOCÊS PERDERÁ UM FIO DE CABELO SEQUER". – (35) TENDO DITO ISSO, TOMOU PÃO E DEU GRAÇAS A DEUS DIANTE DE TODOS. ENTÃO O PARTIU E COMEÇOU A COMER. – (36) TODOS SE REANIMARAM E TAMBÉM COMERAM ALGO. – (37) ESTAVAM A BORDO DUZENTAS E SETENTA E SEIS PESSOAS. – (38) DEPOIS DE TEREM COMIDO ATÉ FICAREM SATISFEITOS, ALIVIARAM O PESO DO NAVIO, ATIRANDO TODO O TRIGO AO MAR.).

Depois da tempestade é o tempo de colheita dos frutos da fé, mesmo em meio à luta que continua, mas dentro do propósito do Senhor. A luta continua, mesmo depois de sobreviver à tempestade. Isso mesmo, depois da tempestade, vem a picada da cobra. “MAS O SENHOR TRAZ LIVRAMENTO E PAULO A SACODE E ELA CAI NO FOGO, NÃO LHE CAUSANDO MAL ALGUM” - Atos 28.5. A tempestade e o episódio da cobra trouxeram a Paulo autoridade espiritual. Todos passaram a ouvi-lo com muita atenção. Seu ministério cresce no meio daquele povo que passa a receber cura e salvação. Depois de Malta, finalmente chega a Roma onde, por dois anos completos, Paulo permaneceu na casa que havia alugado, e recebia a todos quantos o procuravam. Pregava incansavelmente o Reino de Deus e ensinava a respeito do Senhor Jesus Cristo, com toda liberdade, sem o mínimo impedimento (Atos 28.30-31 – “POR DOIS ANOS INTEIROS PAULO PERMANECEU NA CASA QUE HAVIA ALUGADO, E RECEBIA A TODOS OS QUE IAM VÊ-LO. - PREGAVA O REINO DE DEUS E ENSINAVA A RESPEITO DO SENHOR JESUS CRISTO, ABERTAMENTE E SEM IMPEDIMENTO ALGUM”.). O propósito de Deus na vida de Paulo foi cumprido integralmente na salvação e edificação de vidas impactando profundamente muito além das fronteiras e do tempo do império romano.

A fé nasce antes da tempestade, cresce em meio a ela e traz grande satisfação para toda a vida que vem depois dela. Não é qualquer tipo de fé, mas aquela que confia sem jamais desconfiar, espera sem jamais desesperar, torna-se inabalável quando tudo se abala, entende o inexplicável, crê no incrível, vê o invisível. Vamos pois desenvolver um relacionamento de intimidade com o Senhor, antes mesmo da tempestade. Quando ela chegar, estaremos fortalecidos na fé para experimentar o livramento do Senhor e seguir ao destino que ele tem preparado para nós.

RESUMO DA NARRATIVA:

Paulo tinha ido preso em Jerusalém. Como seus inimigos cresciam na fúria, Festo decidiu encaminhá-lo para Roma, como o apóstolo havia apelado. Para evitar riscos, enviou-o para o porto de Cesareia sob a guarda do centurião Júlio. Paulo e outros prisioneiros são colocados a bordo de um navio saindo de Cesareia a caminho da província da Ásia. Fazem a primeira parada em Sidom e Júlio permite Paulo visitar seus amigos. De lá, o navio segue pela costa de Chipre até o porto de Mira, na Lícia. Os ventos contrários sopram forte, e, lentamente o navio prossegue para Cnido e depois para o sul de Creta, aportando em Bons Portos. Neste momento Paulo aconselha o centurião, o piloto e o capitão a ficarem ali. Ninguém o ouve e decidem seguir a viagem. Ao saírem da ilha de Creta, são surpreendidos por um tufão chamado Euroaquilão, empurrando o navio na direção sudoeste. Duas semanas se seguem de tempestade. A tripulação lança ao mar a carga e o navio fica a deriva. As pessoas a bordo perdem a esperança de se salvarem. Em meio à tempestade, o anjo do Senhor aparece a Paulo. Fortalecido, ele traz uma palavra de ânimo a todos, confirmando que ninguém morreria, orientando a que todos comessem. Paulo pega o pão, dá graças a Deus e parte com todos. Alimentados, lançam ao mar o trigo. Ao clarear do dia, o navio bate em um arrecife. Nadando ou agarrando-se nas tábuas do navio que se desfaz, todos chegam à praia de Malta, sãos e salvos.





FONTE DE INFORMAÇÕES:

Site: www.institutojetro.com
Autor: Rodolfo Garcia Montosa

TRANSFORMANDO SONHOS EM REALIDADES! ISSO É POSSÍVEL?

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"Muitos dos fracassos acontecem porque as pessoas desistem sem perceber como estão próximos do sucesso" - Thomas Edison 

A maior dificuldade do homem é Crer no Deus da promessas, quando a promessa não se cumpre!

INTRODUÇÃO: 

Refletindo sobre a vida de José, filho de Jacó (Gn. 37), podemos ver como um sonhador é preparado na escola da Realidade para o cumprimento dos Propósitos de Deus em sua vida.

A Graça de Deus supera os Limites das fraquezas humanas demonstradas no favoritismo de Jacó a José, na atitude de delação dos seus irmãos e na arrogância de José no relato dos seus sonhos. Tanto essas fraquezas quanto a reação violenta dos irmãos de José não escaparam à ação Soberana de Deus que usou tudo isto para Realizar os seus Propósitos. Isto nos dá Esperança.

OS SONHOS QUE INSPIRAM

"Vem lá o tal sonhador!" Essa expressão zombeteira mostra como os idealistas podem ter problemas por causa dos seus sonhos. Os irmãos de José planejaram matá-lo e zombaram: "Vejamos em que lhe darão os sonhos". 

Os Sonhos podem ser:

a) Associação de idéias às vezes incoerentes no sub-consciente de quem dorme;
b) Sinônimo de ilusão, devaneio e inconsequência;
c) Percepções dos propósitos de Deus para a vida de quem sonha.

Esses últimos são os sonhos que inspiram. Devem ser compartilhados com pessoas que estão também vivendo na mesma dimensão espiritual, como aconteceu com Maria compartilhando sobre Jesus com Isabel.

Mesmo que os sonhos pareçam extravagantes, devemos ter a mesma atitude de Jacó (Gn. 37:10-11) e de Maria (Lc. 2:19) que refletiam sobre as palavras que ouviam e as guardavam no coração. No tempo próprio, teriam a compreensão plena dessas coisas.

A Palavra de Deus diz que quando recebemos a Plenitude do Espirito Santo, os jovens têm visões e os velhos sonham. Essas visões e sonhos são inspirações para prosseguirmos firmes como agentes do reino de Deus no mundo.

A ESCOLA DA VIDA PREPARA OS SONHADORES PARA A MISSÃO

Em conversa com Thomas Edison, alguém observou que ele devia ter muita inspiração para tantas invenções. O cientista respondeu que devia 1% dessas invenções à inspiração e 99% à transpiração, isto é, ao duro trabalho de pesquisa.

O romantismo dos sonhos de José deu lugar à duras experiências de escravo e de presidiário no Egito. Ele, no entanto, serviu com humildade e lealdade nestas duas situações: como escravo e como presidiário. 

O segredo? "O Senhor era com ele e tudo o que ele fazia o Senhor prosperava em suas mãos - (Gn. 39:3,21,23)". - "Deus estava com ele e o livrou de todas as suas aflições" (At. 7:9b-10a). Por isso, ele saiu da cadeia para ser conselheiro de Faraó e, mais tarde, primeiro ministro do Egito.

As duras realidades da Vida eram oportunidades aproveitadas por José para ser bênção para as pessoas onde ele estivesse. Eram também oportunidades de preparo para a missão que ele teria que cumprir. Ele viveu no espírito de Jesus que transformou a Cruz, um instrumento de vergonha e dor, num instrumento de Salvação para a humanidade.

OS SONHOS SE TORNAM REALIDADE NUMA VIDA FRUTÍFERA

Chegou o momento no qual os sonhos de José se cumpriram. Mas ao invés de ele se vingar dos seus irmãos, foi o instrumento usado por Deus para preservá-los com vida no tempo de fome generalizada no Oriente Médio (At. 7:11-14; Gn. 50:18-21).

Além de José ter sido bênção para os egípcios e para o seu povo nos seus dias, Jacó profetizou a seu respeito para os dias vindouros: "José é um ramo frutífero, ramos frutífero junto à fonte; os seus galhos se estendem sobre o muro" (Gn. 49:22).

Esses galhos que se estendem sobre o muro nos alcançam não só pelo testemunho que José deixou, mas porque a ação dele foi decisiva para a preservação do povo eleito e para que Deus enviasse, através desse povo, o seu Filho ao mundo para a nossa Salvação. Em Cristo, somos plenamente Abençoados.

Quando os nossos sonhos são percepções dos propósitos de Deus para nós, eles nos dão forças para sermos treinados na escola das árduas experiências humanas, a fim de que possamos produzir frutos que abençoem nossos irmãos e o mundo, pois a árvore não produz frutos para si mesma.