O LEVITA E SEU OFICIO NO ANTIGO TESTAMENTO E O CONTEMPORÂNEO



Hoje se fala muito de levitas, infelizmente há muitos que não sabem o que é ser um levita, porém mesmo assim se autodenominam como tal. Para entendermos melhor a pessoa do levita vamos estudar sobre a origem deste nome.
LEVI do Hebraico LÊWI ligado a raiz IÃWÂ significa JUNTAR , ou ainda HILLAWEH que significa UNIR. O nome HILLAWEH (LEVÍ) é da mesma família onomatopaica da palavra HALELUIA. Vamos estudar um pouco mais sobre Levi e entenderemos o porquê deste nome.
"Outra vez concebeu Lia, e deu à luz um filho, e disse: Agora, desta vez, se unirá mais a mim meu marido, porque lhe dei à luz três filhos; por isso, lhe chamou Levi." (Gênesis 29:34)
Veja o que lemos: O nome daquele de onde se originou a tribo dos levitas significa unir; vemos agora que essa união referida pelo texto acima se trata da união do esposo com a esposa. Tipologicamente falando, podemos concluir que os levitas têm a responsabilidade de unir a Esposa (Igreja) ao esposo (Deus). A pergunta que surge neste momento a todos os levitas é: Eu estou usando o dom de Deus para unir o que? Sim, porque há muitos que perderam a visão e estão usando seus dons e talentos para seus próprios prazeres em vez de atraírem a presença de Deus para a igreja estão se ofertando como artistas, como showmans; estão querendo atrair toda a atenção dos ouvintes para si. Alguns com suas vidas deformadas estão atraindo maldição em vez de bênçãos, estão disputando com outros levitas, causando divisão entre músicos e cantores; com isto se vê que não entendem nada sobre o ministério levita.
Um equívoco é imaginar que o simples fato de cantar bem, com qualidade e até conseguir emocionar pessoas é o bastante ou que esta seja a missão do levita, porém as responsabilidades do Levita são muito grandes e extremamente sérias.
Responsabilidades com o Tabernáculo
O papel dos levitas como ministros do tabernáculo era de cooperarem na construção do tabernáculo, sob a supervisão do filho de Arão, Itamar. Nas leis preparatórias para a marcha pelo deserto, Levi foi separado por Deus, das outras tribos, e colocado sob a responsabilidade de desmanchar, transportar e erigir o tabernáculo alem de servirem como uma espécie de pára-choque para protegerem as demais tribos israelitas da indignação de Deus, que os ameaçava se despercebidamente entrassem em contato com a tenda sagrada ou com os seus móveis (Números 1: 47-54).
O Levita e a Santificação
A santificação é o elemento chave para que um levita tenha o seu ministério bem sucedido e é também a maior responsabilidade de um servo de Deus.
"Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor" (Hebreus 12:14)
Nenhum Levita pode fazer a obra de Deus sem estar com sua vida em santidade: "Os levitas se purificaram e lavaram as suas vestes, e Arão os apresentou por oferta movida perante o SENHOR e fez expiação por eles, para purificá-los. Depois disso, chegaram os levitas, para fazerem o seu serviço na tenda da congregação, perante Arão e seus filhos; como o SENHOR ordenara a Moisés acerca dos levitas, assim lhes fizeram." (Números 8:21-22 RA)
Este texto mostra que os levitas tinham que se lavar e purificar suas vestes. Não há como exercer o ministério diante do Senhor sem passar pela experiência da santificação da purificação pela palavra de Deus. Veja mais este texto do novo testamento: "para que a santificasse, tendo-a purificado por meio da lavagem de água pela palavra" (Efésios 5:26)
Ninguém pode envolver-se com Deus sem se deparar com sua santidade perfeita. O impacto da santidade de Deus em nossas vidas deve ser o mesmo que houve na vida de Isaias:
"No ano da morte do rei Uzias, eu vi o Senhor assentado sobre um alto e sublime trono, e as abas de suas vestes enchiam o templo. Serafins estavam por cima dele; cada um tinha seis asas: com duas cobria o rosto, com duas cobria os seus pés e com duas voava. E clamavam uns para os outros, dizendo: Santo, santo, santo é o SENHOR dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória. As bases do limiar se moveram à voz do que clamava, e a casa se encheu de fumaça. Então, disse eu: ai de mim! Estou perdido! Porque sou homem de lábios impuros, habito no meio de um povo de impuros lábios, e os meus olhos viram o Rei, o SENHOR dos Exércitos! Então, um dos serafins voou para mim, trazendo na mão uma brasa viva, que tirara do altar com uma tenaz; com a brasa tocou a minha boca e disse: Eis que ela tocou os teus lábios; a tua iniqüidade foi tirada, e perdoado, o teu pecado." (Isaías 6:1-7)
Imagine aqui que visão tremenda teve Isaias quando se viu diante do trono de Deus e se deparou com a declaração dos anjos: SANTO, SANTO, SANTO é o Senhor dos exércitos. A convicção da santidade de Deus foi tão grande no coração de Isaias que ele achou que ia ser fulminado por estar diante de tanta santidade e perfeição.
Isaias era um profeta que estava desanimado, talvez pela morte de Uzias e também pela maldade que se estabelecer na terra por todo um contexto de pecado e fracasso espiritual que o povo estava vivendo. Depois de Judá ter vivido um período áureo de vigor espiritual, o Rei Uzias peca por presunção e isso gera um declínio espiritual em Judá. Isaías, que era então um profeta, não estava vivendo os seus melhores dias. Um dia ele vai ao templo em Jerusalém e ao dobrar os seus joelhos, se depara com uma visão absolutamente tremenda: Deus assentado em um alto e sublime trono! Este foi um momento especial na vida do profeta. Talvez suas decepções com os reis da terra estivessem embaçando sua visão a respeito do reinado divino. A visão de Deus no seu trono assegura então a Isaias que, apesar da aparente vitória da maldade sobre a terra, Deus continuava reinando soberano em seu alto e Sublime trono. Até os alicerces do templo tremeram diante do estrondo do coro angelical. Os Anjos declaravam em sublime devoção: SANTO, SANTO, SANTO é o Senhor dos exércitos.
Veja que os anjos exaltam a santidade do Senhor dos exércitos. Qual a razão de os anjos se utilizarem deste nome de Deus, porque não o chamou de o senhor da paz, do amor, ou qualquer outro nome? Acredito que havia uma lição nesta declaração dos anjos: A Santidade é uma Guerra e somente pelo poder do Senhor dos exércitos é que se pode sair vitorioso nesta guerra, acredito também que Deus queria equipar o profeta como um grande guerreiro de seu exército, o Senhor dos exércitos dá ao profeta Isaias a oportunidade de conhecer a soberania do seu Deus diante de uma citação angelical de sua grandeza como o Grande comandante dos exércitos.
Diante da visão estrondosa Isaias se sente indigno: como poderia ele repetir o coro angelical? Sua consciência pesava sob o sentimento de sua fraqueza e fracasso pessoais. Ele nada mais podia fazer se não confessar sua incapacidade e condição decaída. Na verdade ninguém que se aproxime de Deus pode passar por uma experiência assim sem se deparar com a santidade de Deus e a partir daí buscar uma vida de santidade. Da mesma forma, ninguém pode declarar-se levita se não se sente totalmente comprometido com a santidade de Deus.
Isaias faz uma declaração que pra mim é uma grande lição: “Sou homem de lábios impuros e habito no meio de um povo de impuros lábios”. Creio que Isaias estava falando de suas mentiras, talvez muitas vezes tenha dito o que Deus não mandou ele dizer, talvez tenha usado o nome de Deus para falar o que não lhe fora ordenado, ou seja em muitas situações suas profecias poderiam ser uma grande mentira. O pecado de Isaias estava nos seus lábios: "não é o que entra pela boca o que contamina o homem, mas o que sai da boca, isto, sim, contamina o homem." (Mateus 15:11)
É exatamente assim que muitos vivem: todas as vezes que cantam ou dizem algo que não estão vivendo, isto se torna uma mentira ainda que seja uma verdade para outros. Isaias vivia em um ambiente de mentiras de palavras frívolas, um ambiente que denunciava impureza. Todos sabemos que as palavras têm poder. Agora imagine um profeta que tem seus lábios impuros: suas palavras eram impuras e ele estava cercado de gente que não falava a verdade. O ambiente que ele estava vivendo estava carregado porque as palavras que saiam daqueles lábios impuros estavam minando as suas forças. Até que ele ouve a maior verdade de sua vida, dita por lábios angelicais: SANTO,SANTO, SANTO é o Senhor dos exércitos. Esta é uma verdade incontestável, Deus é santo portanto todos os que desejam agrada-lo precisam viver em santidade. Não podemos fugir disto: O relacionamento com Deus cobra de nós uma vida de santificação constante.
Não entendo como alguns ministros querem desenvolver um ministério poderoso, sem vida de oração. Também não entendo como algumas igrejas desejam ser abençoadoras sem a prática da adoração. Vamos mergulhar nestes dois elementos imprescindíveis para a vida vitoriosa da igreja e do ministro.
O Levita e a Oração
Parece bobagem querer conceituar a oração, já que ela é uma experiência tão insondável e ao mesmo tempo tão real de qualquer pessoa que algum dia já a tenha experimentado. Todas as vezes que alguém pretender discorrer sobre o assunto, automaticamente vai se deparar com a expressão de sua experiência própria. Pois acredito que qualquer fórmula ou projeto de oração não pode ser tido como manual inviolável sobre a oração. O Pai Nosso ensinado por Jesus trata-se apenas de uma sugestão de Cristo quanto a um modelo de oração, o qual terá sempre o tamanho e as dimensões experienciais de cada um. O que vou abordar neste é apenas a necessidade e alguns resultados decorrente de uma vida de oração.
Podemos usar o termo Levita para quem não é da tribo de Levi?
Quando dizemos hoje que somos levitas alguém pode perguntar como podemos nos denominar levitas se não somos da Tribo de Levi. Por isso gostaria de alongar este comentário sobre os levitas a fim de que ninguém se perturbe com estas questões.
Havia um moço de Belém de Judá, da tribo de Judá, que era levita e se demorava ali. (Juízes 17:7)
O levita de Mica veio de Belém e era da família de Judá. Com o poderia ser ele levita sendo de Judá e não da tribo de Levi. O levita, neste texto pode ser um exemplo da possibilidade de que indivíduos de outras tribos podiam, durante algum período, unir-se a tribo sacerdotal.
Há ainda alguma evidência de que o termo levita fosse um título funcional com o sentido de alguém obrigado por voto, alem de servir como designação de uma tribo.
Tipologicamente o levita do Velho Testamento nada mais é do que a figura do servo do Novo Testamento, que se consagra e assume a posição de levita para conduzir o tabernáculo do senhor.

SINAGOGA JUDAICA



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A sinagoga pode ser considerada o elemento central da cultura e religião judaicas. Diversas atividades eram praticadas na sinagoga e não apenas o culto religioso. Segundo Flávio Josefo, historiador judeu, na sinagoga de Tiberíades, região situada às margens do mar da Galiléia (Jo 6.1), havia reuniões de natureza política. De fato, para melhor compreensão de algumas passagens do Novo Testamento, é importante saber o que é uma sinagoga judaica.

Origem

Por volta de 750 a.C., o reino foi dividido em dois: Israel, na região Norte, e Judá, na região Sul. Em 722 a.C., o reino do Norte foi devastado pelos assírios. Séculos depois, mais precisamente em 587 a.C., o reino do Sul foi conquistado pelos babilônios. Em 539 a.C., aqueles que regressaram à sua terra natal passaram, então, a ser chamados de judeus, por serem provenientes de Judá e da Judéia.

Foi depois do regresso do exílio na Babilônia que a religião que hoje conhecemos como judaísmo começou a se desenvolver. O culto era realizado na sinagoga, um hábito adquirido na Babilônia, devido à inexistência de um templo. O lugar servia como ponto de encontro dos judeus para orações e leitura das Escrituras. O termo “sinagoga”, do grego sunagoge, tecnicamente, significa “casa” ou “lugar de reunião”, do hebraico bêt knesset. Alguns estudiosos creditam a Esdras a responsabilidade da criação da sinagoga no contexto judaico, durante o exílio babilônico.

De acordo com recentes descobertas arqueológicas, a primeira sinagoga fundada nas Américas foi a Sinagoga Kahal Zur Israel, no Brasil, em 1637, cujas antigas ruínas se encontram cuidadosamente preservadas na cidade de Recife, no mesmo local onde foi, posteriormente, construído o Centro Cultural Judaico do Estado de Pernambuco.

A sinagoga no Novo Testamento Champlim nos informa que “no tempo de Jesus havia sinagogas em qualquer vila. Em Jerusalém, existiam, aproximadamente, 480”. Jesus freqüentava, assiduamente, as sinagogas em Israel (Mt 4.23; 9.35; Lc 4.16-30; 13.10; Jo 6.59; 18.20, entre outros).

Majoritariamente, a sinagoga era reservada às discussões voltadas ao judaísmo e, eventualmente, ainda que correndo alguns riscos, eram conferidas oportunidades para homilias livres: “E, depois da lição da lei e dos profetas, mandaram-lhes dizer os principais da sinagoga: Homens irmãos, se tendes alguma palavra de consolação para o povo, falai” (At 13.15).

As sinagogas foram pontos estratégicos para a difusão do evangelho pelos primeiros missionários cristãos: “E logo [Paulo] nas sinagogas pregava a Cristo, que este é o Filho de Deus” (At 9.20. V. tb. 13.5,40-42; 17.1,10,17; 18.4,26). Inegavelmente, Paulo soube fazer uso das sinagogas existentes na Grécia e na Ásia Menor, onde aproveitou a ocasião para anunciar as boas-novas aos gentios: “E eles, saindo de Perge, chegaram a Antioquia, da Pisídia, e, entrando na sinagoga, num dia de sábado, assentaram-se” (At 13.14. V. tb. 14.1; 18.1,4).

A sinagoga por dentro as sinagogas são de uma beleza impressionante. Contudo, essa não é uma grande preocupação de seus arquitetos. A despeito desse aspecto estético exterior, há três fatores essenciais que devem ser rigorosamente observados no que se refere às mobílias de uma sinagoga:

Arca

Esse componente é tido como o “sacrário da Torá”, ou seja, nela é guardada os rolos da Torá, os cinco primeiros livros de Moisés, onde se baseiam as leituras aos sábados. 

Bimá

É uma espécie de tribuna onde o ministrante faz a leitura da Tora e dos Profetas e profere bênçãos (da Torá) sobre os presentes. Esdras, ao ensinar a Palavra de Deus ao povo de Israel, ministrou sobre um estrado, o que equivaleria a uma tribuna das sinagogas atuais: “E Esdras, o escriba, estava sobre um púlpito de madeira, que fizeram para aquele fim; e estava em pé junto a ele...” (Ne 8.4).

Assentos

O assento mais importante é o que a Bíblia chama de “cadeira de Moisés”: “Então falou Jesus à multidão, e aos seus discípulos, dizendo: Na cadeira de Moisés estão assentados os escribas e fariseus” (Mt 23.1,2). E era justamente nessa cadeira que se sentava o presidente da sinagoga. Segundo alguns, a distribuição dos assentos seguia uma ordem, uma organização. Por exemplo, os anciãos se sentavam próximo à Arca, de frente à platéia, os membros mais distintos à frente, os mais jovens atrás, e assim por diante.

Autoridades da sinagoga em uma sinagoga, há os oficiais que colaboram para o andamento satisfatório do agrupamento, e essa organização é de competência de pelo menos quatro representantes. São eles:

Os chefes da sinagoga a ordem na sinagoga ficava sempre sob a responsabilidade do líder maior, o qual podemos designar de superintendente. A oração e a leitura da Torá ficavam sob a direção do chefe, que, caso quisesse, poderia escolher alguém para a explanação da ora (At 13.15).

Os anciãos obviamente, formavam uma assembléia sob a competência dos superintendentes. Eram, também, conhecidos como presbíteros (Lc 7.3).

Assistente

Quando Jesus concluiu a leitura de Isaías na sinagoga, devolveu o rolo das Escrituras ao assistente: “E [Jesus], cerrando o livro, e tornando-o a dar ao ministro [assistente], assentou-se; e os olhos de todos na sinagoga estavam fitos nele. Então começou a dizer-lhes: Hoje se cumpriu esta Escritura em vossos ouvidos” (Lc 4.20,21) Ao assistente era delegado o trabalho de retirar os rolos escriturísticos e colocá-los em seus devidos lugares, além de outras atividades simples.

Liturgia na sinagoga como ocorre nas denominações religiosas atuais, o culto na sinagoga possuía uma liturgia basicamente assim:

Porções da Lei eram lidas por certo número de pessoas, usualmente sete.
Um discurso ou uma mensagem era pronunciado após a leitura dos profetas (Nebhim).
A recitação do Shemá (Dt 6.4).
A bênção, geralmente impetrada pelo superintendente da sinagoga.

Assim como Jesus “entrou num dia de sábado, segundo o seu costume, na sinagoga” (Lc 4.16), seus fiéis têm a oportunidade de adorar a Santa Trindade em seus respectivos templos. E devem se alegrar por isso, tal como disse Davi: “Alegrei-me quando me disseram: Vamos à casa do Senhor” (Sl 122.1).

CLÍNICA DA ALMA: CONSTRUINDO E DESTRUINDO RELACIONAMENTO?



Rm. 12:5 - Assim também em Cristo nós, que somos muitos, formamos um corpo, e cada membro está ligado a todos os outros.

Gl. 6:8 - Quem semeia para a sua carne, da carne colherá destruição; mas quem semeia para o Espírito, do Espírito colherá vida eterna.

Todos nós fomos criados para viver em comunidade

Nós fomos feitos para nos relacionar, criados para caminharmos junto com outras pessoas pela vida, formados para viver numa família.

Talvez você não perceba, mas você está ligado às pessoas que estão sentadas perto de você. Mas, podemos nos desligar. Tenho algumas perguntas para você...

- Por que os relacionamentos se deterioram?
- Por que os relacionamentos vão mal?
- O que destrói os relacionamentos e como reconstruí-los?
- O que podemos fazer para construir novos relacionamentos?
- Ou como você pode prevenir que se deteriorem?

A Bíblia nos diz que estamos ligados. Como permanecer ligados? Você já percebeu que Deus gosta de variedade?

Um dos propósitos dos pequenos grupos, é nos capacitar para os relacionamentos.

PG’s são verdadeiros laboratórios onde aprendemos a conviver com os outros.

As habilidades que você adquire num pequeno grupo podem ser aplicadas em seu trabalho, podem ser aplicadas em sua família, podem ser aplicadas, se você for casado, ao seu relacionamento conjugal, podem ser aplicadas ao se ministério. É o laboratório para aprender a se relacionar com outras pessoas.

Infelizmente não aprendemos por aí como manter os relacionamentos saudáveis. Você nunca teve uma aula sobre isto no colégio, nunca teve uma matéria onde aprendesse sobre bons relacionamentos, mesmo que este seja um assunto de suma importância na vida.

Então vamos responder hoje a estas perguntas

O que destrói bons relacionamentos?

O que constrói bons relacionamentos?

O que destrói um relacionamento e como reconstruí-lo?

Todo problema que você tem em seus relacionamentos, vem como resultado de uma dessas questões.

Estes 4 fatores são os inimigos da vida de comunidade:

O EGOÍSMO DESTRÓI RELACIONAMENTOS:

Tg 4.1-2 - De onde vêm as guerras e contendas que há entre vocês? Não vêm das paixões que guerreiam dentro de vocês? Vocês cobiçam e não alcançam; matam e invejam, mas não conseguem obter o que desejam. Vocês vivem a lutar e a fazer guerras. Não têm, porque não pedem.”

O egoísmo destrói os relacionamentos. Este é o inimigo número 1.

É o primeiro a causar conflitos, o número um em provocar discussões, o primeiro nas causas de divórcio. É o principal motivo das guerras.

O egoísmo penetra fácil e sorrateiramente no relacionamento.

Quando você inicia um relacionamento se esforça para ser altruísta, como num encontro a dois, com vistas a um possível namoro:

“Por favor, você primeiro…”. Sabe como é? No começo você é bonzinho, mas com o passar do tempo, o egoísmo começa a aparecer. Você concorda comigo que nos esforçamos mais para fazer um relacionamento do que para mantê-lo? Sim é verdade.

Alguns aqui já me ouviram falar sobre os cinco estágios do casamento frio - Extraído de “Os sete estágios de um casamento frio” - de Dennis e Bárbara Rainey:

1º. Ano: “querida, estou preocupado com esse seu resfriado. Por isso liguei para uma ambulância vir rápido para levá-la ao hospital para um checkup e uma semana de descanso. Eu sei que você não gosta da comida do hospital, por isso vou mandar refeições especiais para você”. Isso acontece no primeiro ano do casamento.

2º. Ano: “Querida, não estou gostando nada, nada dessa sua tosse. Pedi para o Dr. Knotts dar uma ligada. Vou chegar logo para por você na cama”.

3º. Ano: “Acho que você está com febre. Por que você não vai até o pronto socorro para alguém medicá-la? Eu fico com as crianças”. Prestativo, não?

4º. Ano: “Escute, seja razoável. Depois que você der comida e banho nas crianças, lavar a louça, acho que realmente, você deve ir para a cama”.

5º. Ano: “Que barbaridade! Você precisa tossir tão alto? Não consigo ouvir a TV. Você se importa de mudar de sala enquanto está passando esse programa? Você parece um cachorro latindo”.

A questão é a seguinte: Com o tempo nós simplesmente paramos de nos esforçar. Bem, todos nós sabemos que o egoísmo destrói relacionamentos. Sabemos disso.

Então por que não mudamos? Ou, melhor ainda, por que não conseguimos mudar?

Por que não podemos ser um pouco menos egoístas? Bem, há algumas razões:

O EGOÍSMO É NATURAL.

O ser humano é egoísta. Não fico preocupado com você a maior parte do tempo. Penso em mim, em minhas necessidades, meus interesses e minhas mágoas. Como estou? Como me sinto? Quem me magoou? Você também não pensa muito a meu respeito. Pensa mais sobre si mesmo do que sobre qualquer outra pessoa. Você pensa a seu respeito o tempo todo. Ser egoísta é natural.

O EGOÍSMO É CULTURAL:

Nós não apenas somos egoístas por natureza, como também tudo em nossa cultura nos incentiva a sermos centrados em nós mesmos. Você já notou que todas as propagandas que chegam até você apelam para seu egocentrismo? São coisas do tipo: “Faça do seu jeito”, “Fazemos tudo por você”. Tudo gira em torno de você. Tenho que pensar no que é melhor para mim. “Feito para você”. Você já viu o mais recente comercial da Sprite:  “Obedeça sua sede”?

Da mesma forma que o egoísmo destrói relacionamentos, temos uma virtude que o edifica...

PORÉM A ABNEGAÇÃO CONSTRÓI RELACIONAMENTOS:

Pv. 28:25 - “O ganancioso provoca brigas, mas quem confia no Senhor prosperará.”

Pv 28.25 - O egoísta sempre causa problemas (NTLH).

O que significa abnegação? Quer dizer um pouco menos de “meu” e um pouco mais de “seu”.

Significa pensar um pouco menos em mim e um pouco mais em você. Isso é ser altruísta. Eu não estou no centro do universo. Estou pensando nas outras pessoas.

Fp 2.4 - “Cada um cuide, não somente dos seus interesses, mas também dos interesses dos outros.” - Isso é abnegação.
Bom, os lugares favoritos de Deus onde quer lhe ensinar o altruísmo são:

1. SUA FAMÍLIA,

2. SEU PEQUENO GRUPO.

Por quê? Porque são pessoas próximas a você, mais próximas do que o comum. É mais fácil viver isolado na multidão.

A maior lição na vida é aprender a deixar de ser egoísta.

Essa é a lição de vida número 1. Também recebe o nome de amor.

Infelizmente, muita gente passa pela vida e nunca aprende sua maior lição. Desperdiçam a vida. Perdem completamente o motivo de estarem vivos aqui na terra: aprender como deixar de ser egoístas.

Isso não acontece da noite para o dia. Você não aprende a abnegação repentinamente. Isso vai levar o resto da sua vida porque é um processo de crescimento.

Há somente um modo pelo qual pode ser feito: É pelo Espírito de Deus vivendo em você.

Gl. 6:9 - E não nos cansemos de fazer o bem, pois no tempo próprio colheremos, se não desanimarmos; isto é, “Vivam livremente, animados e motivados pelo Espírito de Deus, e assim não alimentarão suas compulsões egoístas”.

Você sabia que todos nós somos compulsivos? Todos nós. Somos compulsivamente egoístas.

Vamos ver o segundo fator que destrói relacionamentos!

O ORGULHO DESTRÓI RELACIONAMENTOS.

Pv 13.10 - O orgulho só gera discussões, mas a sabedoria está com os que tomam conselho.

Este é o segundo grande inimigo que mata os relacionamentos.

O orgulho destrói relacionamentos.

O orgulho se manifesta de diferentes maneiras: aparece primeiro como um espírito crítico. Se você é crítico com as pessoas, tende a julgar os outros, tem a tendência de olhar altivamente, ser exigente demais e perfeccionista, você tem problema com o orgulho.

Se você tem a tendência de ser competitivo demais e está sempre fazendo comparações como: “Olha só o vestido dela, o meu é mais bonito!”, ou “Veja o carro dele, o meu é melhor!”. Ou se está sempre comparando salários, maridos, títulos, empregos, jeito de fazer ou coisas assim… Sabe de uma coisa?

Você tem problemas com o orgulho ou com a baixa estima. Esse espírito de comparação, de sempre estar olhando para os outros, julgando e comparando, isso é problema de orgulho.

Se você é teimoso, tem dificuldades para pedir desculpas, se seu pedido de desculpas engasga na garganta, se nunca admite estar errado… Você tem problemas com orgulho.

Se seus relacionamentos são superficiais e tudo em sua vida é mantido na superficialidade, se não permite que ninguém se aproxime e mantém todos à distância… Se você usa o humor para manter a superficialidade das coisas, não deixa nada aprofundar-se, continua fingindo e usando suas máscaras… Isso é problema de orgulho. Quando você é superficial e não se interessa pelas outras pessoas, isso é orgulho.

O problema do orgulho é que ele nega a si mesmo.

Todos podem vê-lo, menos nós mesmos. Quando estou cheio de orgulho, não consigo percebê-lo em mim mesmo. Todos enxergam menos eu.

Por isso a Bíblia diz em Pv 16.18 - O orgulho vem antes da destruição; o espírito altivo, antes da queda.

O orgulho destrói a pessoa. Uma atitude orgulhosa leva à ruína. Gosto demais dessa forma, parafraseada:

Primeiro o orgulho, depois a queda. Quanto maior o ego, maior a queda”.

Você teve uma grande queda? Isso demonstra o tamanho de seu ego.

Então, qual é o antídoto? Já que orgulho destrói relacionamentos?

PORÉM A HUMILDADE CONSTRÓI RELACIONAMENTOS: 

I Pe 3.8 - Quanto ao mais, tenham todos o mesmo modo de pensar, sejam compassivos, amem-se fraternalmente, sejam misericordiosos e humildes.

Esse é o remédio contra o orgulho: a humildade. A humildade constrói relacionamentos.

Ouçam quais são os cinco fatores que constroem relacionamentos:

a.    O mesmo modo de pensar,
b.    Sejam compassivos,
c.    Amem-se fraternalmente,
d.   Sejam misericordiosos
e.    E humildes. “Vivam em harmonia”.

Sejam solidários. “Amem uns aos outros. Tenham compaixão e sejam humildes”. Esses cinco fatores na realidade estão firmados sobre o último deles – a capacidade de ser humilde.

Como nos tornamos uma nova pessoa? Como começamos a pensar de modo diferente!

Mas há um terceiro problema a ser enfrentado, é...

A INSEGURANÇA DESTRÓI RELACIONAMENTOS:

Pv 29.25 - Quem teme o homem cai em armadilhas, mas quem confia no Senhor está seguro.

A insegurança destrói relacionamentos.

“O medo das opiniões dos homens nos limita”

Quando fico inseguro porque estou preocupado com sua opinião a meu respeito, isso me limita, prejudica minha vida. Qual é o problema com esse tipo de medo? O que ele faz para prejudicar meus relacionamentos?

Bem, quando estou inseguro, minha tendência é tentar controlar os outros e isso destrói relacionamentos.

 “Eu odeio você”. Quando as pessoas chegam a dizer isso num relacionamento, é quase sempre um sinal de que alguém está tentando controlar o outro.

Qual é a vantagem de obter o controle? Medo. A insegurança faz com que tenhamos vontade de controlar os outros e nos faz resistir ao controle dos outros sobre nós. Isso destrói relacionamentos.

Percebeu, vivemos um dilema impressionante como seres humanos. Queremos estar próximos, mas também sentimos medo de nos aproximar.

Queremos, e ao mesmo tempo, não queremos. Queremos ter intimidade com outras pessoas, mas também morremos de medo da intimidade.

Lembre-se: A INSEGURANÇA IMPEDE A INTIMIDADE.

Do que temos medo nos relacionamentos? Bem, há uma série de coisas.

TEMOS MEDO DA EXPOSIÇÃO:

Temos medo de que alguém descubra como somos na realidade. Por isso nos escondemos, não queremos que as pessoas saibam quem somos na realidade.

Esse é o medo mais antigo do homem, que vem lá do tempo de Adão, o primeiro homem, em Gn. 3.10 - Ouvi teus passos no jardim e fiquei com medo, porque estava nu; por isso me escondi.

Eu fiquei com medo porque estava nu e me escondi”. Quando estamos com medo, nos escondemos. Nós nos cobrimos, usamos máscaras. Fingimos ser quem não somos.

É interessante como hoje o problema não é a nudez física, mas sim, a emocional.

TEMOS MEDO DA REJEIÇÃO:

Mas há um medo ainda mais profundo do que esse que é o medo da rejeição. Esse deve ser o maior medo do ser humano. O medo de ser rejeitado. Todos nós somos rejeitados em alguma ocasião e sabemos como isso dói. Por isso, temos medo e nos fechamos dizendo: “Nunca mais vou deixar alguém me magoar”. Construímos muros ao nosso redor.

Você tem muros ao seu redor? Qual é a altura deles?

Não deixe isso endurecer seu coração. Não levante muros ou forme uma crosta, nem se feche numa concha.

Converse com alguém. Uma pessoa com quem vocês:

- se identifiquem,
- a quem possa incentivar,
- com quem possam crescer,
- apoiar,
- compartilhar,
- alguém a quem possam contar como vocês são na realidade.

E essa pessoa vai fazer o mesmo com você. Isso é ser parceiro espiritual.

A insegurança destrói os relacionamentos. O que os constrói, então?

PORÉM O AMOR CONSTRÓI RELACIONAMENTOS:

I Jo 4.18 - No amor não há medo; ao contrário o perfeito amor expulsa o medo, porque o medo supõe castigo.

O AMOR constrói os relacionamentos.

Aquele que tem medo não está aperfeiçoado no amor. Como funciona isso? Como é que o amor expulsa o medo?

Ele faz o seguinte: Tira o foco de você e focaliza o outro. Isso faz toda a diferença.

Tenha consciência do quanto Deus o ama. Perceba que Ele o ama mais do que você possa imaginar. No momento em que você começar a se dar conta de quanto Deus o ama, vai dizer...

“NÃO PRECISO PROVAR MAIS NADA A NINGUÉM”

“Não tenho que passar minha vida toda tentando impressionar outras pessoas porque já sei que Deus me ama”.

Você tem noção de como isso pode nos libertar? Sabe como é gostoso viver assim?

De repente, minha identidade meu valor pessoal, não ficam mais presos à opinião que você possa fazer a meu respeito.

Bem, temos agora o quarto inimigo do relacionamento,

O RESSENTIMENTO DESTRÓI RELACIONAMENTOS:

Jó 5.2 - O ressentimento mata o insensato, e a inveja destrói o tolo.

E é um grande inimigo.

O ressentimento destrói os relacionamentos.

Você será magoado na vida! O mais importante é o que você vai fazer com essa mágoa.

O que você faz é mais importante do que a própria mágoa. Você vai permitir que isso contribua para seu crescimento? Ou vai permitir que o torne amargo ressentido e carregue o rancor pelo resto da vida?

Ressentimentos são pequenas coisas que vão se acumulando e você começa a empilhá-las.

O que você fazer com as pequenas irritações? Bem há duas ou três opções.

Primeiro: Peça a Deus que encha seu coração de amor para que as irritações não o perturbem mais. Porque conviver, é aprender a se relacionar.

Segundo: Você pode procurar a pessoa que o irrita e conversar pessoalmente. Você diz: “Pode ser que seja eu, desculpe. Ou talvez eu esteja sendo sensível demais, mas esse tipo de coisa me irrita. Será que podemos conversar a respeito? Você fala demais”. Ou seja, lá o que for.

Quero esclarecer algo: Ter raiva nem sempre é errado. O ressentimento está sempre errado.

Há um tipo correto e outro errado de raiva. Quando vejo injustiça no mundo, é melhor eu sentir raiva. Algumas vezes a raiva é resultado do amor. Se você atacar um dos meus filhos, vou ficar com raiva. Essa raiva é legítima. De fato, a Bíblia diz: quando vocês ficarem irados, não pequem.

Em outras palavras, há um modo de sentir raiva e não pecar. Há também um modo de sentir raiva e pecar. 

Mas ressentimento está sempre errado. Ele vem quando você armazena um estoque de raiva em seu coração.

O RESSENTIMENTO É A IRA CONGELADA.

O ressentimento não funciona. Ele nunca fere a outra pessoa. Só atinge você. É como dar um tiro de revolver em si mesmo para tentar atingir o outro com o coice da arma.

Quando você está ferido, precisa de outras pessoas ao seu redor, que possam pensar racionalmente, sem um grande envolvimento emocional.

Caso uma pessoal, coloca álcool no fogo de seus ressentimentos, ai não é lugar de fé, esperança, amor, cura, restauração, bênção, refrigério, graça, então não é um bom lugar para você.

Quando começar a ficar amargurado, não conseguir pensar corretamente, precisa de pessoas que não estejam amarguradas ao seu redor para ajudá-lo a pensar direito e evitar que você tome atitudes estúpidas. Isso tem lógica para você? É o que a Bíblia diz.

Hb 12.15 - Cuidem que ninguém se exclua da graça de Deus…” isto é, “cuidem uns dos outros; que nenhuma raiz de amargura brote e cause perturbação, contaminando muitos.

Não deixe essa raiz brotar dentro de si.

E outra realidade é que por vezes acabamos magoando as pessoas que mais queremos amar como nossos familiares. Aqueles a quem mais queremos amar, acabamos magoando mais.

Então qual é a solução?

PORÉM, O PERDÃO CONSTRÓI RELACIONAMENTOS:

Cl 3.13 - Suportem-se uns aos outros e perdoem as queixas que tiverem uns contra os outros. Perdoem como o Senhor lhes perdoou.

O antídoto para o ressentimento é o perdão.

O PERDÃO constrói os relacionamentos da mesma forma que o ressentimento os destrói. Se você vai ter um casamento duradouro, para sempre, que dure sua vida toda, precisará de doses maciças de perdão.

Por que devo perdoar as outras pessoas? Bem, temos pelo menos três razões:

O ressentimento não dá certo, somente torna sua vida miserável.

Guardar rancor, vai apenas ferir a você mesmo com sua raiva. Não ajuda em nada. Então perdoe para seu próprio benefício, porque o ressentimento não compensa, somente o deixa chateado.

Você foi perdoado por Deus.

Você vai precisar ser perdoado futuramente e, portanto, é melhor oferecer perdão aos outros agora.

Nós sabemos fazer a oração do “Pai nosso”:

Perdoa nossas faltas, nossos pecados, assim como perdoamos aos que têm pecado contra nós”.

Deus, eu quero que tu me perdoes tanto quanto tenho perdoado os outros. “Uau! Será que eu quero isso mesmo?” Nós perdoamos porque Deus diz que precisamos perdoar para nosso próprio bem.

Você não consegue perdoar por si só. O amor humano acaba.

Você precisa do amor sobrenatural de Deus agindo dentro de você.

Ilustração:

No filme:A corrente do bem”, a personagem da atriz Helen Hunt procura e encontra sua mãe que vive nas ruas, a fim de perdoá-la. É uma cena muito forte. Vamos ver.

CORRENTE DO BEM (Pay it forward) (2000)

Você precisa perdoar alguém? Você precisa tirar alguém do gancho? Quero explicar o que não é perdão. Perdão não é inventar desculpas. A pessoa que feriu você o fez de verdade. É real. Perdão não é minimizar a dor. Ela dói. Perdão não é justificar o acontecido, dizendo que não é grande coisa. Foi grande. Perdão não é dizer que não foi errado. Foi um erro.

Então, o que é perdão?

Perdoar é liberar a dor e abrir mão do meu direito de vingança.

Por que alguém faria isso? Para seu próprio bem.
Sl. 73:21-22 - Quando o meu coração estava amargurado e no íntimo eu sentia inveja, agi como insensato e ignorante; minha atitude para contigo era a de um animal irracional.

Deixa eu te fazer uma pergunta muito séria: Você merece ser perdoado por Deus? Não.  - Mas Deus o perdoa de qualquer forma, com sua graça e bondade.

Veja bem, o ressentimento transforma seu coração num deserto, e seca você, emocionalmente falando. Você não tem mais nada a repartir com os outros, com seu namorado, marido, amiga, esposa, pais, filhos. Você não tem nada a dar porque está preso ao passado e não pode avançar para o futuro.

Quero fazer-lhe perguntas bem pessoais:

- Você precisa ser menos egoísta com alguém?
- Você tem julgado demais os outros?
- Você no tem tido disposição de reconhecer quando está errado para dizer: “Eu errei. Sinto muito. Você pode me perdoar?”
- Você tem sentido medo de ser verdadeiro com as outras pessoas e está guardando cartas na manga do colete, negando suas emoções e escondendo sua nudez emocional?
- Você já compartilhou algum segredo com alguém? Você está doente por causa do acúmulo dos seus segredos? A quem você precisa perdoar?

Conclusão:

Agora sabemos que todos os antídotos ao ressentimento, à insegurança, ao egoísmo e ao orgulho, são encontrados no relacionamento pessoal com Jesus Cristo.

Isaias 43:18-19 - Esqueçam o que se foi; não vivam no passado. Vejam, estou fazendo uma coisa nova! Ela já está surgindo! Vocês não a reconhecem? Até no deserto vou abrir um caminho e riachos no ermo.

Quando você conserta esse relacionamento todos os outros entram nos eixos.

Você precisa permitir que Jesus Cristo seja o Senhor, o dirigente, o chefe de sua vida. Deixe-o encher você com seu amor e você vai começar a ter grandes relacionamentos com as outras pessoas.

Ef. 4:22-24 - A serem renovados no modo de pensar e a revestir-se do novo homem, criado para ser semelhante a Deus em justiça e santidade provenientes da verdade.

Fp. 2:3; 5-6 - Nada façam por ambição egoísta ou vaidade, mas humildemente considerem os outros superiores a si mesmos. Seja a atitude de vocês a mesma de Cristo Jesus, o qual, embora sendo Deus, não considerou que o ser igual a Deus era algo a que devia apegar-se.