Neste próximo sábado dia 02 de junho as 18h, o COPLEV - Conselho de
Pastores e Líderes Evangélicos de Vargem Grande Paulista sobre a liderança
do Pr. Natanael S. Pinto realizara o II FEST GOSPEL DE VARGEM GRANDE
PAULISTA, na Praça Maria Alzira Pedras, centro – Vargem Grande Paulista
Estarão presentes diversas igrejas e autoridades eclesiásticas
do município de Vargem Grande Paulista, Celebrando a Unidade da Igreja de
Cristo no município.
O COPLEV Conselho de Pastores tem o objetivo de
promover a UNIDADE, EDIFICAÇÃO e CRESCIMENTO da Igreja de Cristo em Vargem
Grande Paulista.
Nosso anseio é servir ao município, cumprindo o
chamado de Deus para todos aqueles que fazem parte desta entidade: ser canal de
bênção e vida. Estamos empenhados em servir ao povo de nossa cidade, através
dos diversos projetos sociais, desenvolvidos pelas nossas igrejas.
UNIDADE DA IGREJA, DIVISÃO E
PARTIDARISMO O QUE É ISSO?
I Coríntios 1:
12-13 - "Rogo-vos, irmãos, pelo nome de nosso Senhor
Jesus Cristo, que faleis a todos a mesma cousa e que não haja entre vós
divisões; antes, sejais inteiramente unidos, na mesma disposição mental e no
mesmo parecer. Pois a vosso respeito, meus irmãos, fui
informado, pelos da casa de Cloe, de que há contendas entre vós. Refiro-me ao
fato de cada um de vós dizer: Eu sou de Paulo, e eu, de Apolo, e eu, de Cefas,
e eu, de Cristo. Acaso, Cristo está dividido? Foi Paulo crucificado em favor de
vós ou fostes, porventura, batizados em nom de Paulo?”.
Qualquer semelhança com a igreja de hoje não é pura
coincidência. A divisão é algo que, como Igreja, devemos evitar. A unidade do
corpo de Cristo é primordial para que o mundo seja impactado
O termo Igreja traduz no sentido de um ajuntamento
de pessoas que em comum doutrinas adoram a Deus vivem em irmandade e funciona
como agencia de promoção do evangelho, do reino de Deus e sua expansão.
O termo Unidade é um
sentimento de comunhão, parceria, fraternidade (Koinonia). Em seu sentido mais
amplo, sugere a ideia de coisas comum, de todos, pensamentos coletivos, geral, entorno de um só
propósito ou direção.
O termo Dissensões
(schismata)
significa “fenda”, “fissura”, ou
“divisão”.
O termo Partidarismo (stásis, dichostasía ou schísma)na Igreja, significa rebelião,
insurreição, discussão áspera, forte desacordo, separação, cisma, dissensão,
apartar-se, divisão, rasgar a comunhão, rompimento forte na comunhão.
Mas
nos últimos anos o Espírito Santo tem despertado os verdadeiros crentes, o
valor das Escrituras Sagradas para a necessidade de se tornarem sensíveis à
unidade que o Espírito Santo está promovendo nestes tempos que precedem a volta
do Senhor Jesus em glória para arrebatar Sua Igreja.
Por
essa razão, encontram-se pelo mundo afora igrejas e pastores que têm sido
tocados pelo Senhor para a necessidade de buscar a unidade do Espírito Santo.
Como será alcançada esta unidade ainda não se sabe com precisão. Mas o Senhor
sabe. Devemos, portanto, estar abertos para o que o Senhor revelar sobre esse
assunto.
O
que já compreendemos a respeito da parte que nos cabe desempenhar para que essa
unidade seja alcançada é que devemos buscar uma aproximação com todas as
Igrejas e líderes cristãos que crêem apenas na Bíblia como única regra de fé e
prática e que são sensíveis ao que o Espírito Santo está falando a respeito da
importância da unidade para que possamos conhecer esses outros irmãos, sua fé,
sua experiência e suas necessidades. Podemos, então, começar a orar uns pelos
outros.
À
medida em que orarmos uns pelos outros, aprenderemos a amar esses irmãos e a
minimizar as pequenas diferenças que existem entre nós em matéria de prática (costumes, usos, liturgias, formas de louvar,
etc.).
Mas
para que isso ocorra, não podemos fazer nossa comunhão depender de que não haja
diferenças menores entre nós. A comunhão será resultado sobretudo de as Igrejas
passarem a ouvir a voz do Senhor Jesus (Jo. 10:16) e a se submeterem na prática (não apenas na teoria) ao Governo do
Senhor. Caberá ao Senhor, quando e se quiser, começar a nos esclarecer sobre
essas diferenças. Temos de confiar na Sua operação miraculosa nesse campo tão
delicado que é a Unidade da Igreja. De outra forma, jamais caminharemos no
sentido dessa Unidade.
Se
todos pertencemos a um só Senhor e vamos para o mesmo e único céu, porque a desunião
?
A princípio, devemos entender que a unidade da
Igreja não é um projeto de homens, mas sim, um projeto de Deus. Lamentavelmente,
muitas desculpas e dificuldades são apresentadas para justificar a falta de
unidade.
No entanto, estamos convictos de que não há nada
que possa nos separar; não há dificuldade ou divergência que não possa ser
superada. Devemos rejeitar qualquer espírito de divisão, pois sabemos que o
maior inimigo da unidade da Igreja é o próprio Diabo – que veio para matar,
roubar e destruir os projetos de Deus.
Não há fórmula mágica para a unidade, mas creio que
há pelo menos quatro pontos imprescindíveis a considerar e que precisamos pôr
em prática.
1º) Respeito
às Diferenças - Unidade não se estabelece quando eu passo a ser como o
outro é, ou exigir que o outro mude e passe e ser como eu sou. Antes, Unidade
se estabelece quando eu aceito meu irmão e o respeito, sem relevar as
diferenças. Uma vez que a graça de Deus é multiforme, devemos compreender que
Deus não se limita às formas que nos separam.
2º) Ninguém
tem o monopólio ou a exclusividade da fé. - Pensar que um grupo é detentor
da fé perfeita, que Deus privilegiou alguma comunidade com uma “graça”
sobrenatural em detrimento da “desgraça” de outras é assumir publicamente que o
senhor desse grupo é inimigo de Deus. A fé se manifesta de formas diferentes,
entretanto com a mesma finalidade e eficácia.
3º) Vivemos
para nos completar a não para competir. - Somos incompletos em nós mesmos.
É uma ilusão alguém pensar que se pode conduzir uma igreja de forma isolada.
Uma casa se constrói com materiais de construção organizados. Um amontoado de
materiais não pode ser chamado de casa, ainda que ali se encontrem todos os
elementos para a construção. É necessário organizar, um completar o outro.
4º) O que
nos une é muito maior do que o que nos separa. - A Cruz de Cristo nos une. Os conceitos
religiosos nos separam. Nos separam os costumes, a forma de cultuar, os
relativos... Devemos nos unir com os absolutos: nosso credo, nossa convicção de
que Cristo nos fez um só povo. Se vivermos na dimensão espiritual, certamente
que nossos olhos não se atentarão para questões bobas, pequenas, que só causam
constrangimento e nunca a comunhão.